30 abril, 2025

Estado vai pagar por ataque Transfóbico de Professor!

Estado será obrigado a indenizar Aluna Trans ofendida por professor durante uma discussão em sala, o professor insinuou que Mulheres Trans que usam o banheiro feminino seriam potenciais estupradoras.

Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São PauloAula de ódio: Professor chama aluna trans de estupradora e Estado é condenado!

Ser Trans no Brasil é um ato de coragem. Viver a própria verdade em um mundo que muitas vezes insiste em negar nossa existência, mais ainda. Mas há dias em que a Justiça olha para nós com olhos menos cegos, e hoje é um desses dias.

Nesta semana, uma decisão judicial marcou um avanço simbólico e necessário, o Estado de São Paulo foi condenado a indenizar uma jovem Estudante Trans que sofreu ofensas transfóbicas por parte de um professor, dentro da sala de aula, um espaço que deveria ser sagrado para o aprendizado, a escuta e o respeito.

Durante uma discussão em sala, o professor insinuou que Mulheres Trans que usam o banheiro feminino seriam potenciais estupradoras. Sim, em pleno século XXI, ainda há quem tenha coragem de propagar esse tipo de falácia perigosa, que só reforça a marginalização e o medo contra nossos corpos.

O juiz Cândido Alexandre Munhóz Pérez, da Vara da Fazenda Pública de Guarujá, foi claro, a postura do docente feriu os princípios que deveriam reger qualquer espaço educacional. A aluna, abalada, precisou recorrer a tratamento psicológico, e agora será indenizada em R$ 8 mil por danos morais e R$ 800 pelos gastos com terapias.

Professor chama aluna trans de estupradora e Estado é condenado!

Estado indenizará aluna trans após ofensas de professor   Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/404936/estado-indenizara-aluna-trans-apos-ofensas-de-professor

Esta sentença reafirma que nossas vidas importam. Que nossos sentimentos não são exagero. Que nossos corpos não são ameaça. Que não é aceitável sermos silenciadas ou humilhadas por quem tem o dever de educar.

A escola deve ser lugar de acolhimento, de construção de sonhos, e não de reforço de estigmas. O Estado, ao ser condenado, carrega agora a responsabilidade de refletir sobre a qualidade e a sensibilidade do corpo docente que contrata. Não queremos ser toleradas. Queremos ser respeitadas.

Como Travesti, e como alguém que já sentiu na pele o peso do preconceito na escola, em pleno anos 80 e 90, digo! Ninguém vai apagar quem somos. Cada vitória como essa é uma semente. E nós, juntas, somos mais fortes! 

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com



29 abril, 2025

Nikolas Ferreira é condenado a pagar R$ 200 mil por discurso transfóbico

Deputado é condenado por humilhar Pessoas Trans em rede nacional, vitória simbólica das nossas existências!

Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo

Na última semana, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) deu um passo firme em direção à reparação de uma dor que tantas de nós carregamos todos os dias. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi condenado a pagar R$ 200 mil ao Fundo de Direitos Difusos por sua Performance Ofensiva e Transfóbica realizada em pleno plenário da Câmara dos Deputados, em 2023, um espaço que deveria representar o povo, e não humilhá-lo.

Vestido com uma peruca loira, o parlamentar zombou de nossas identidades no Dia Internacional da Mulher. Um gesto que pode parecer "só mais uma piada" para alguns, mas que escancarou o desrespeito institucionalizado com que Pessoas Trans, especialmente as Travestis e Mulheres Trans, ainda são tratadas no Brasil. Não era humor, era escárnio. Não era liberdade de expressão, era violência simbólica.

A ação foi movida pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Abrafh, duas entidades que têm sido aliadas na defesa dos nossos direitos. E embora o valor definido esteja longe dos R$ 5 milhões inicialmente pedidos, e o pedido de retratação pública tenha sido negado, essa decisão judicial representa algo poderoso: o Judiciário reconheceu que nossa dor não é exagero. É real, e merece reparação.

A juíza Priscila Faria da Silva foi clara ao afirmar que a liberdade de expressão não pode ser escudo para a prática do discurso de ódio. E é isso que tantas vezes precisamos gritar aos quatro ventos: nós existimos, e nossa dignidade não está aberta para debate em tribuna nenhuma.

Essa vitória não é só jurídica. Ela é simbólica. 

Ela é política. Ela é nossa.

Porque cada vez que um político nos transforma em piada, cada vez que zombam dos nossos corpos, cada vez que nos chamam de “homens que se sentem mulheres”, eles tentam nos apagar. E mesmo assim, seguimos aqui: de salto alto ou tênis, de batom ou de cara lavada, com diploma na mão ou lutando pra sobreviver, mas sempre com a cabeça erguida.

Que esse caso sirva de exemplo para quem acha que pode continuar nos ofendendo impunemente. Estamos de olho. Estamos organizadas. E não vamos mais aceitar sermos tratadas como caricatura por quem vive do privilégio e da covardia.

Nossos nomes não são chacota. São resistência.

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

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24 abril, 2025

VITÓRIA HISTÓRICA! PROJETO DE ERIKA HILTON VIRA LEI E GARANTE PROTEÇÃO A MÃES CIENTISTAS NO BRASIL

Brasília, Palácio do PlanaltoCom o coração batendo forte e os olhos brilhando de emoção, a deputada federal Erika Hilton escreveu mais um capítulo poderoso na história da política brasileira e da luta por justiça: seu projeto que protege mães cientistas de discriminação agora é LEI!

Luciana Kimberly Dias
Do Mundo T, em São PauloVITÓRIA HISTÓRICA! PROJETO DE ERIKA HILTON VIRA LEI E GARANTE PROTEÇÃO A MÃES CIENTISTAS NO BRASIL Fotos por @RicardoStuckert

Sim, é isso mesmo! A transição de um sonho para uma lei concreta aconteceu nesta terça-feira (23), com a sanção oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um gesto que reafirma o compromisso com a igualdade e com a ciência feita por mulheres, especialmente aquelas que muitas vezes são invisibilizadas, as mães.

A nova legislação proíbe qualquer critério discriminatório nos processos de concessão de bolsas de estudo e pesquisa que recaia sobre gestantes, puérperas, mães e adotantes. Em outras palavras: ser mãe não será mais um impeditivo para crescer na ciência neste país.

“Foi um momento de imenso orgulho para mim como autora deste projeto. A maternidade não pode ser vista como uma fraqueza ou um obstáculo, mas como parte da diversidade que enriquece nossa produção científica”, disse Erika, emocionada.

Mas o dia também foi de resistência. Durante a solenidade, Erika agradeceu ao presidente Lula pela defesa enfática de sua dignidade e autonomia enquanto parlamentar brasileira, após a denúncia de que a Embaixada dos Estados Unidos estaria por trás de um ato de desrespeito envolvendo seu nome.

“Lula defendeu com firmeza nossa soberania e minha prerrogativa como parlamentar. E isso tem um peso simbólico gigantesco. Ser uma mulher trans, negra, da periferia, ocupando esse espaço e sendo respeitada como legisladora é uma vitória coletiva”, afirmou Erika.

VITÓRIA HISTÓRICA! PROJETO DE ERIKA HILTON VIRA LEI E GARANTE PROTEÇÃO A MÃES CIENTISTAS NO BRASIL
Fotos por @RicardoStuckert

Essa conquista não é apenas da Erika. É de todas nós, mulheres, mães, cientistas, trans, negras, periféricas, sonhadoras. É sobre tornar o Brasil um país onde a maternidade e a ciência podem caminhar juntas, de mãos dadas, sem medo e com dignidade.

E que fique claro, essa lei carrega um batom na assinatura e uma representatividade que ecoa nas universidades, nos centros de pesquisa e na vida de cada mulher que ousa ser tudo o que quiser.

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

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22 abril, 2025

Não Seremos Apagadas! Mulheres Trans Tomam as Ruas de Londres

Nossos Corpos Não Estão em Debate: Um Chamado Pela Defesa do Nosso Lugar Legítimo como Mulheres!

Por Luciana Kimberly Dias, defensora inabalável da nossa existência.

Nossos Corpos Não Estão em Debate: Um Chamado Pela Defesa do Nosso Lugar Legítimo como Mulheres

Nesta semana, o Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu que a definição legal de “mulher” deve se basear exclusivamente no sexo biológico, uma decisão que fere profundamente nossos direitos, nossa identidade e nossa humanidade.

Vamos deixar algo muito claro: mulheres trans são mulheres. Nenhum tribunal, nenhum governo, nenhuma ideologia ultrapassada pode apagar essa verdade.

No ultimo sábado, milhares tomaram as ruas de Londres para protestar contra essa decisão retrógrada. Eu estava entre elas, não fisicamente, mas com a minha esperança, não apenas como uma mulher trans, mas como alguém cuja vida e dignidade estão diretamente ameaçadas por essa transfobia institucional disfarçada de clareza legal.

Os cartazes diziam tudo:
“Pessoas trans não são o inimigo.”
“Minha existência não é um debate.”
“Isso não é feminismo. Isso é medo disfarçado.”

Essa decisão não tem a ver com proteger mulheres. Tem a ver com exclusão. Tem a ver com legitimar o preconceito sob a desculpa de um determinismo biológico. Ao ancorar a definição de mulher em cromossomos e genitália, o Supremo Tribunal britânico incendiou décadas de progresso, não apenas para pessoas trans, mas para todas as que acreditam que gênero vai além do que está escrito em uma certidão de nascimento.

Isso abre as portas para consequências reais: exclusão de abrigos para mulheres, de serviços de saúde, de equipes esportivas, da vida pública. Diz para meninas trans que elas não são bem-vindas. Diz para mulheres trans adultas, como eu, que nossa feminilidade é uma farsa. Isso encoraja ainda mais quem já nos humilha, nos persegue e nos violenta.

Nós não vamos desaparecer!

Nossos Corpos Não Estão em Debate: Um Chamado Pela Defesa do Nosso Lugar Legítimo como Mulheres

Às chamadas “feministas” que comemoram essa decisão, o que vocês estão defendendo não é feminismo. Um feminismo que exclui mulheres trans não é libertação, é opressão disfarçada de virtude. O verdadeiro feminismo inclui todas as mulheres, cis e trans. Se o seu feminismo precisa construir muros ao redor do que é ser mulher, ele nunca foi sobre liberdade, sempre foi sobre medo.

Nós, pessoas trans, lutamos demais para sermos apagadas por togas e martelos.

Nossos corpos não são ameaças. Nossa identidade não é delírio. Nossa mulheridade não é negociável.

Somos mães. Somos filhas. Somos irmãs. Somos trabalhadoras, artistas, cuidadoras e líderes. Merecemos andar pelo mundo, e ocupar os espaços femininos, sem sermos tratadas como invasoras.

Essa decisão não vai nos silenciar. Não vai nos esconder novamente. Pelo contrário, ela acendeu uma chama. De Londres a Edimburgo, dos quartos às praças, nós estamos nos levantando, mais fortes, mais visíveis, mais unidas do que nunca.

Porque a libertação trans não é opcional. Ela é essencial.

E não importa o que tentem legislar ou definir, nós ainda estamos aqui.
Nós existimos.
Nós resistimos.
Nós florescemos.

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

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London! Trans Women Fight Back Against Supreme Court Ruling

Trans Bodies Are Not Up for Debate: A Call to Defend Our Rightful Place as Women

By a proud Kimberly Dias, activist, and unapologetic believer in our existence

This week, the United Kingdom’s Supreme Court decided to legally define "woman" based solely on biological sex, a decision that cuts deep into the very core of our rights, our identities, and our humanity.

Let me be clear: trans women are women. No court, no government, no outdated ideology can erase that truth.

On Saturday, thousands of people flooded the streets of London to protest this regressive ruling. I stood among them, not just as a trans woman, but as someone whose life and dignity are directly threatened by this institutionalized transphobia masquerading as legal clarity.

The signs said it all:
“Trans people are not the enemy.”
“My existence is not a debate.”
“This is not feminism. This is fear in disguise.”

This decision isn't about protecting women. It’s about exclusion. It’s about legitimizing bigotry under the pretense of biological determinism. By anchoring the definition of womanhood in chromosomes and genitals, the UK Supreme Court has set fire to decades of hard-won progress, not just for trans people, but for everyone who believes gender is more than what’s written on a birth certificate.

It opens the floodgates to real-world consequences: exclusion from women’s shelters, from healthcare services, from sports teams, from public life. It tells young trans girls they are not welcome. It tells adult trans women like me that our womanhood is a lie. It emboldens those who already mock, harass, and attack us.

To the so-called “feminists” cheering this decision: what you’re defending is not feminism. Feminism that doesn’t include trans women is not liberation, it’s oppression repackaged as virtue. True feminism uplifts all women, cis and trans alike. If your feminism needs to build walls around gender, then it was never about freedom. It was about fear.

We, as trans people, have fought too long and too hard to be erased by robes and gavels.

Our bodies are not threats. Our identities are not delusions. Our womanhood is not negotiable.

We are mothers. We are daughters. We are sisters. We are workers, artists, caretakers, and leaders. We deserve to walk through the world, and into women’s spaces,  without being treated like intruders.

This ruling will not silence us. It will not push us back into hiding. If anything, it has ignited a flame. From London to Edinburgh, from bedrooms to Parliament squares, we are rising,  louder, prouder, and more united than ever.

Because trans liberation is not optional. It is essential.

And no matter what they try to legislate or define, we are still here.
We exist.
We resist.
We rise.

Kimberly is a Blogger, Content Creator, and Trans Woman, Volunteer in the activism for the Rights, Citizenship, and Positive Visibility of Transgender peoples on Social Media. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com



14 abril, 2025

Adeus, Hellen Marques - A Arte e a Luta de Uma Diva da Cena LGBT+

O Brasil perdeu, no dia 13 de abril de 2025, uma das suas mais brilhantes estrelas na cena artística LGBTQIA+: Hellen Marques, uma artista trans e drag queen cearense que fez história nas noites paulistanas. Aos 31 anos, Hellen deixou um legado imensurável, não só pelas suas apresentações espetaculares, mas também pela sua coragem em se mostrar ao mundo como realmente era, desafiando tabus e quebrando barreiras.

Por Luciana Kimberly Dias do Mundo T em São Paulo
Sua trajetória começou em Fortaleza, sua cidade natal, mas foi em São Paulo que ela encontrou o palco que a consagrou. Com sua presença de palco única e habilidades que mesclavam dublagem, dança e comédia, Hellen conquistou o coração de todos que a viam brilhar nas casas noturnas mais renomadas da capital, como a Blue Space e o Danger Dance Club. Ela era uma verdadeira diva da noite, e sua energia inconfundível iluminava todos ao seu redor.

A causa de sua morte ainda não foi oficialmente divulgada. No entanto, de acordo com informações compartilhadas, acredita-se que tenha sido devido a complicações renais.

O que me impressionava nela, era sua capacidade de se expressar através da arte. Ela fazia com que nossa voz fosse ouvida e respeitada, enquanto encantava com sua performance impecável. Eu a via como um reflexo do que todos nós buscamos, a liberdade de sermos quem realmente somos, sem medo, sem vergonha, sem limitações.

Hellen não era apenas uma artista, ela era um símbolo de resistência. Através de cada performance, ela nos lembrava da importância de estarmos juntos, de nos apoiar, e de nunca desistir de sermos autênticos. Sua arte era uma forma de protesto contra um mundo que constantemente nos marginaliza, um grito de força e de afirmação.

Amigos, Admiradores e Personalidades usaram 

as Redes Sociais para Prestar Homenagens 

Nos despedimos dessa diva com o coração partido, mas com a certeza de que, onde quer que ela esteja, continuará a brilhar. Hellen Marques não se foi, ela vive em cada um de nós, nas noites onde sua música ainda ecoa, no palco onde sua energia nunca se apagará, e em cada travesti, cada mulher trans, cada pessoa LGBTQIA+ que carrega sua coragem e sua arte na alma.

Que sua memória inspire, que seu legado permaneça. Descanse em paz, Hellen. Você foi, e sempre será, uma estrela em nossa comunidade. 

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

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09 abril, 2025

Vítima de Agressão e Transfobia, Junnypper pede Justiça!

 Mais um triste caso de transfobia e violência contra uma Mulher Trans no Brasil. Desta vez, a vítima foi Junnypper Milani, foi brutalmente agredida na madrugada do último sábado (6), na cidade de Ouroeste, interior de São Paulo.

Por Luciana Kimberly Dias do Mundo T em São Paulo
A violência contra Junnypper Milani é inadmissível e precisa ser duramente condenada.

Segundo a denúncia, Junnypper estava em uma lanchonete acompanhada de um amigo, quando tentou defender uma mulher durante uma discussão. O agressor, incomodado com a atitude da vítima, partiu para a violência física, desferindo socos e chutes contra ela.

O caso se agravou ainda mais quando, em frente à casa do acusado, Junnypper através de um vídeo é novamente atacada, mesmo após acionar a Polícia Militar, que, segundo ela, demorou no atendimento.

Ferida e com lesões graves no rosto e pelo corpo, a vítima precisou ser socorrida pelo Samu e levada ao Hospital João Veloso. O laudo médico confirma fraturas na face, hematomas e diversas lesões corporais

ASSISTA ABAIXO O MOMENTO DA AGRESSÃO

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Além da violência física, Junnypper denuncia que também foi vítima de transfobia durante a agressão, um crime que infelizmente segue recorrente em nosso país.

Junnypper Milani sofre ataque violento e denuncia transfobia. 
Agora, ela pede justiça para que esse caso não seja mais um a ficar impune.

Enquanto isso, seguimos aqui para dar voz, visibilidade e reforçar: transfobia é crime. Violência contra pessoas trans não pode ser normalizada nem silenciada.
Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com






03 abril, 2025

Thara Wells Steps Down as Director of Miss Trans Star International and Passes the Crown to Arianna Lint

Thara Wells Announces Her Departure as Director After 15 Years Leading the Pageant. The New Management is Now Under Arianna Lint, Promising a New Direction for the Competition!

By Luciana Kimberly Dias from Mundo T in São Paulo, Brazil

Thara Wells Bids Farewell After 15 Years Leading Miss Trans Star International

For 15 years, Thara Wells has been at the helm of Miss Trans Star International, transforming the pageant into one of the largest platforms for beauty and visibility for trans women worldwide. Under her leadership, the event gained international media recognition and became a symbol of empowerment and representation. However, this week, Thara Wells announced her resignation as general director, emphasizing the importance of prioritizing her well-being and mental health.

In an official statement, Thara Wells expressed her gratitude to everyone who has been part of this journey. "I have elevated the Miss Trans Star International brand to one of the most important pageants in the trans world, achieving recognition in various countries and giving visibility to hundreds of transgender women," she stated. However, she also emphasized that the time has come to step away from managing the event for the next three years to focus on her happiness and self-care.

The New CEO: Arianna Lint Takes Over the Leadership


The transition in leadership already has a confirmed name: Arianna Lint, CEO of Arianna’s Center and Arianna Inc. Consulting. With a well-established history in trans rights advocacy and community development, Arianna will bring her expertise to further elevate Miss Trans Star International. "I have full confidence that under Arianna’s leadership, the pageant will continue to grow and amplify trans voices worldwide," stated Thara Wells.

Thara Wells will still travel to the United States and Puerto Rico to finalize the transition details, ensuring that the change is structured and benefits everyone involved in the project.

Lack of Support in Her Own Country

Thara Wells Speaks Out About the Edition Held in Brazil

Despite hosting this year’s edition in São Paulo, Brazil—her home country—Thara Wells did not receive support from public policies aimed at the LGBTQIAPN+ community. The lack of encouragement in her own country was a major disappointment, making her decision to step down from the pageant even more significant.

Queens Who Made History:

The Legacy of Miss Trans Star International Winners

During Thara Wells’ tenure as director of Miss Trans Star International, several titleholders stood out and claimed the crown.

Cristini Couto, Vanessa López, Kulchaya Tansiri, and Ava Simões are among the winners.

These women helped solidify the competition as one of the most important platforms for the trans community on the international stage. Some have pursued successful careers in fashion, activism, entrepreneurship, and various other fields.

The Impact of Miss Trans Star International

Travels and National Miss Crownings

Since its creation, Miss Trans Star International has been a beacon of representation for trans women worldwide. The competition not only celebrates beauty but also values stories of resilience, talent, and empowerment. With over 300 participants over the years, the pageant has helped open doors for many trans women in fashion, entertainment, and activism.

Thara Wells' resignation marks the end of an era, but also the beginning of a new chapter for the pageant. "My mental health is my priority. My happiness is essential, and my self-care is necessary," emphasized the former general director.

Official Announcement on Social Media

While the trans community expresses gratitude and celebrates Thara’s legacy, all eyes are now on Arianna Lint and the new directions Miss Trans Star International will take in the coming years.

On behalf of the Mundo T-Girl Blog and the Miss Charada YouTube channel, we want to express our deepest gratitude to the incredible Thara Wells! Your legacy as the leader of Miss Trans Star International has elevated Trans Visibility to new heights, opening doors and inspiring generations. Thank you for your dedication, courage, and for making dreams come true!

Kimberly is a Blogger, Content Creator, and Trans Woman, Volunteer in the activism for the Rights, Citizenship, and Positive Visibility of Transgender peoples on Social Media. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com



Thara Wells Deixa a Direção da Miss Trans Star International e Passa o Bastão para Arianna Lint

 Thara Wells anuncia sua saída da direção após 15 anos à frente do concurso. A nova gestão fica com Arianna Lint, prometendo novos rumos para a competição!

Por Luciana Kimberly Dias do Mundo T em São Paulo
Thara Wells se despede após 15 anos a frente do Miss Trans Star International

Por 15 anos, Thara Wells esteve à frente do Miss Trans Star International, transformando o concurso em uma das maiores plataformas de beleza e visibilidade para mulheres trans ao redor do mundo. Com sua liderança, o evento conquistou espaço na mídia internacional e se tornou um referência de empoderamento e representatividade. No entanto, nesta semana, Thara Wells anunciou sua renúncia ao cargo de diretora-geral, destacando a importância de priorizar seu bem-estar e sua saúde mental.

Em um comunicado oficial, Thara Wells expressou sua gratidão a todas as pessoas que fizeram parte dessa trajetória. "Levantei a marca Miss Trans Star International a um dos concursos mais importantes do mundo trans, alcançando reconhecimento em diversos países e dando visibilidade a centenas de mulheres trans", declarou. No entanto, ela também enfatizou que chegou o momento de se afastar da gestão do evento pelos próximos três anos para focar em sua felicidade e autocuidado.

A Nova CEO: Arianna Lint Assume a Liderança

A transição de direção já tem um nome definido: Arianna Lint, CEO do Arianna’s Center e Arianna Inc. Consulting. Com uma história consolidada na defesa dos direitos trans e no desenvolvimento comunitário, Arianna trará sua expertise para elevar ainda mais a Miss Trans Star International. "Tenho plena confiança de que, sob a liderança de Arianna, o concurso continuará crescendo e amplificando vozes trans ao redor do mundo", afirmou Thara Wells.

Thara Wells ainda viajará aos Estados Unidos e Porto Rico para finalizar os detalhes da transição, garantindo que a mudança ocorra de forma estruturada e beneficie todas as envolvidas no projeto.

Sem apoio no seu próprio País

Thara Wells se pronuncia sobre a edição em que o Brasil foi sede do concurso.

Apesar de ter realizado a edição de 2024 no Brasil, seu país de origem, na cidade de São Paulo, Thara Wells não contou com o apoio das políticas públicas voltadas à comunidade LGBTQIAPN+. A falta de incentivo em seu próprio país, foi uma grande decepção para ela, tornando sua decisão de deixar a direção do concurso ainda mais significativa.

Rainhas que Fizeram História 

O Legado das Vencedoras do Miss Trans Star International

Durante a gestão de Thara Wells à frente do Miss Trans Star International, várias misses se destacaram e levaram a coroa. 

Cristini Couto, Vanessa López, Kulchaya Tansiri e Ava Simões estão entre as vencedoras

Essas mulheres ajudaram a consolidar o concurso como um dos mais importantes para a comunidade trans no cenário internacional. Algumas delas seguiram carreiras de sucesso na moda, ativismo, empreendedorismo e diversas carreiras. 

O Impacto do Miss Trans Star International

Viagens e Coroações de Misses Nacionais 

Desde a sua criação, o Miss Trans Star International tem sido um farol de representatividade para mulheres trans ao redor do mundo. O concurso não apenas celebra a beleza, mas também valoriza histórias de superação, talento e empoderamento. Com mais de 300 participantes ao longo dos anos, a competição ajudou a abrir portas para diversas mulheres trans no mercado da moda, entretenimento e ativismo.

A renúncia de Thara Wells marca o fim de uma era, mas também o início de um novo ciclo para o concurso. "Minha saúde mental é minha prioridade. Minha felicidade é essencial, meu autocuidado é necessário", reforçou a ex-diretora-geral.

Comunicado Oficial nas Redes Sociais

Enquanto a comunidade trans agradece e celebra o legado de Thara, todas as atenções se voltam agora para Arianna Lint e para os novos rumos que o Miss Trans Star International tomará nos próximos anos.

Em meu nome, do Blog Mundo T-Girl e do canal Miss Charada no YouTube, queremos expressar nossa mais profunda gratidão à incrível Thara Wells! Seu legado à frente do Miss Trans Star International elevou a Visibilidade Trans a um novo patamar, abrindo portas e inspirando gerações. Obrigada por sua dedicação, coragem e por transformar sonhos em realidade! 

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com