27 janeiro, 2013

Travestis e Transexuais gravam um vídeo, para a semana da Visibilidade Trans

Com relatos de seus dia a dia, vidas, lutas e preconceitos ...


A Secretaria de Estado da Cultura e a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio de suas Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias e Coordenação Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual.

Reuniram com Travestis e Transexuais para gravar a tradicional campanha de Visibilidade Trans na manhã deste sábado.

“Um caminho muito inovador, que foi mobilizar e integrar elas, isso provocou uma emoção muito grande em cada um que estavam presentes o resultado ficou muito verdadeiro”, contou Adriana da Silva, representante da Coodenadoria das Trans, da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo em comunicado oficial.



Veja fotos!

25 janeiro, 2013

Com poesia, fonoaudióloga ensina travestis e transexuais a modular voz



Denise Mallet ajuda grupo alterar a fala sem comprometer as cordas vocais.
Perfil de Denise Mallet é parte da história da cidade que faz 459 anos.


FONTE: Lívia Machado
Do G1 São Paulo
Com a ajuda de Manuel Bandeira, Denise Mallet transforma voz de travestis e transexuais de SP (Foto: Lívia Machado/G1)

Com a ajuda de Manuel Bandeira, Denise Mallet transforma voz de travestis e transexuais de SP (Foto: Lívia Machado/G1)

Há três anos, Denise Mallet, 61 anos, ensina os travestis e transexuais de São Paulo a modular a voz. Para que as cordas vocais desse público não sejam prejudicadas, a especialista oferece uma técnica singela e, segundo ela, bastante eficaz. Com poesia, a especialista mostra que é possível assumir uma maneira masculina ou feminina de falar, sem precisar afinar ou engrossar a voz.
(A trajetória de Denise Mallet é parte da cidade que chega aos 459 anos nesta sexta, 25. Para celebrar o aniversário de São Paulo, o G1 mostra 25 paulistanos de origem ou "adotados" pela metrópole. Leia todas as histórias.)
O tratamento, pioneiro e ainda único no Brasil, é oferecido gratuitamente no Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais de São Paulo, projeto realizado no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, onde Denise atua desde 2001. De junho de 2009 a janeiro de 2013, o ambulatório registrou 1.322 pacientes agendados.
Declamando versos, ela ajuda esse grupo especifico a deixar a voz saudável e compatível com o visual já modificado. “Esteticamente é fácil, mas e a voz? É o que denuncia. No caso das travestis, elas usam falsetes, tem uma forma de produzir um som nasal para minimizar o tom grave da voz masculina", explica.
Com voz suave, ela apresenta obras da literatura brasileira em diferentes interpretações.“São pessoas muito nervosas, tensas, machucadas. E a poesia é muito leve. Então, é um momento de paz, serenidade, recebido com prazer. Com a ‘A Rua das rimas’ (poema de Guilherme de Almeida), muitas choram.”
O trabalho demanda tempo, e disponibilidade de ambas as partes. Denise revela que é preciso, em média, 40 a 50 dias para que os pacientes fiquem à vontade. “Tenho que resgatar a voz natural. E isso é muito difícil para esse público. Até mesmo dentro do consultório.”
Para ter êxito com uma população tão carente e fragilizada, Denise desenvolve a técnica de modulação da palavra. O que ela oferece é uma espécie de maquiagem na fala.  “Começo a mostrar para o paciente que posso emitir a poesia de várias formas. A voz continua a mesma, mas auditivamente parece outra. O importante não é falar fino ou grosso, é ter um jeito feminino ou masculino de falar.”
A poesia abre terreno para introduzir a prosa. A eficácia, em alguns casos, vai além da técnica. Com a ajuda de Manuel Bandeira - o queridinho da médica - e Cecília Meireles, ela também desperta nos pacientes o prazer pela leitura. “Fiquei muito contente que muitas foram às livrarias atrás dos autores que uso em consultório e descobriram inúmeros outros. Abre caminho para o conhecimento e coisas boas.”

23 janeiro, 2013

Transexual Lea T é uma das novas garotas-propaganda da Benetton



Brasileira é definida como 'uma das atuais favoritas na indústria da moda'.
Estrelas de campanha se destacam por 'compromisso social', diz empresa.


Lea T em nova campanha da Benetton (Foto: Divulgação/G. Rustichelli/Fabrica)
A grife Benetton apresentou nesta quarta-feira (23) a campanha de publicidade de sua coleção primavera-verão 2013, e pela primeira vez apostou em figuras conhecidas para atuarem como embaixadores da marca, entre elas a transexual brasileira Lea T.
A empresa definiu as novas estrelas da campanha como "nove 'embaixadores para vida e estilo', conhecidos por seu multiculturalismo, espírito cosmopolita e compromisso social".
Além de Lea T, figuram na campanha da grife a sudanesa Alek Wek, que utiliza sua fama para chamar a atenção sobre causas humanitárias, e a tunisiana Hanaa Ben Abdesslem.
A brasilieira é apresentada em breve texto de perfil no site da marca. "Lea T nasceu no Brasil em 1981 como Leandro Cerezo. Ela é uma das atuais figuras favoritas na indústria da moda. Lea é filha do famoso ex-jogador de futebol brasileiro Toninho Cerezo, nasceu homem e fez a cirurgia de mudança de sexo em 2012".





Outros escolhidos foram a neta do ator Charles Chaplin, a ativista da Unesco Kiera Chaplin, o ator e modelo britânico Dudley O'Shaughnessy e o chef de cozinha uruguaio Matías Perdomo, do restaurante Al pont de Ferr, em Milão, na Itália.
Com todos eles, disse hoje à imprensa Alessandro Benetton, presidente do grupo, a marca "se aproxima muito mais do mundo da moda, mas ao mesmo tempo permanece ancorada em sua tradição", porque esses modelos se destacam por terem obtido sucesso "sendo eles mesmos e fazendo o que têm vontade".
A campanha significa uma mudança na publicidade da empresa, reconheceu o presidente, que significa "dar uma interpretação" moderna aos produtos da marca mas sem abandonar suas raízes.
"Não podemos ser o que não somos, mas sim nos adaptar à maneira atual de se operar", disse Alessandro Benetton, que frisou, no entanto, que "toda marca quer se distinguir, mas cada uma faz isso de maneira diferente".
fonte: Do G1, com EFE


20 janeiro, 2013

Travestis e Transexuais, se preparam para o Carnaval 2013



Bianca  Mahafe, Angelica Prins, Thalissa Siqueira e Kimberly

O Carnaval de SP, promete ser de muito samba e alegria no sambódromo do Anhembi. Já na contagem regressiva para o Carnaval de 2013, as escolas já realizam ensaios técnicos gerais.

No clima da folia, as integrantes das agremiações se apresentam uniformizadas e aproveitam a oportunidade para testar coreografias, adereços e figurinos.

A ação tem como objetivo principal testar o entrosamento harmônico entre todos os componentes para simular o desfile oficial.

O sambódromo do Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1209, em Santana, zona norte de São Paulo. A entrada é franca.

18 janeiro, 2013

Musa da Mangueira na verdade é transexual, diz jornal



De acordo com a publicação, Caren Paz nasceu Alejandro e mudou de sexo há dez anos

caren paz - poster

Musa da Mangueira e representante da escola no concurso Musa do Carnaval Carioca, do programa Caldeirão do Huck, a argentina Maria Caren Paz, 31 anos, é transexual, segundo o jornal Extra.
De acordo com a publicação, ela nasceu Alejandro e fez a operação de mudança de sexo antes de trocar Buenos Aires pelo Rio, há dez anos.
Também conhecida como a Argentina do Pandeiro, ela já teve passagem como passista em outras escolas de samba do Rio, como Salgueiro e Império Serrano.
Em recente visita à quadra da escola, uma outra transexual, também argentina, revelou o passado de Caren. A notícia se espalhou e surpreendeu muita gente, especialmente os homens que frequentam a quadra da Mangueira.


Musa da Verde e Rosa, Caren Paz já foi musoMusa da Verde e Rosa, Caren Paz já foi muso


FONTE: http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/musa-da-mangueira-na-verdade-e-transexual-diz-jornal-20130117.html?question=0



17 janeiro, 2013

Miss Brasil, Camila Serakides, Brilha em desfile de Drag Queen's

Quem passou na tarde desta terça-feira no centro de São Paulo, deve ter visto um desfile de Drag Queen's, o desfile foi animando pela Drag Tchaka Ohara, no desfile da marca de Perucas Cestari.


(Foto:  Denise Rios Di PollyJornalista Maurício Coutinho e Acácio Brindo)



O local escolhido foi o Shopping Light, e teve a presença da Miss Brasil e eleita Miss Continente Americano 2012, Camila Serakides, que gentilmente posou ao meu lado para foto, ela adorou o look e quem sabe pode adotar esse corte de cabelo.

14 janeiro, 2013

Transexual inglesa denuncia discriminación por no poder pagar una multa



Transexual inglesa denuncia discriminación por no poder pagar una multa



Una transexual inglesa ha acusado de discriminación al concejal del municipio de North Tyneside, después de que una funcionaria del departamento de control de aparcamiento se negara a creer que ella es una mujer.



El coche de Katrina Harte, una transexual de 50 años, fue captado en octubre por una cámara cuando aparcaba en un lugar incorrecto. 


Al recibir una respuesta negativa a su solicitud de apelación de la multa, Katrina llamó al departamento de control de aparcamiento, donde una mujer le preguntó su nombre y dirección. Cuando se las dio, la empleada dijo que no podía aceptar el pago, ya que el coche estaba registrado a nombre de una mujer y "usted es claramente un hombre”. 


"Fue como una bofetada en la cara y me eché a llorar”, confesó la mujer que se había sometido a una operación de cambio de sexo, financiada por el Servicio Nacional de Salud, además de haber contraído una deuda de casi 6.500 dólares para poder pagarse una cirugía de aumento de pecho. 


Las disculpas de la funcionaria no satisficieron a Katrina, ya que “el daño ya estaba hecho”, y se dirigió al concejal del municipio de North Tyneside. Sin embargo, la respuesta de este último tampoco colmó con sus expectativas: la carta decía que no se tomarían medidas disciplinarias contra la funcionaria, ya que no había sido su intención ofender a nadie. 


“¿No se supone que deben tener una política en la que no existan discriminaciones contra las personas lesbianas, gays, bisexuales y transexuales?”, exclamó indignada la denunciante a la prensa. 


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/sociedad/view/83631-transexual-inglesa-ofendida-poder-pagar-multa

Irã não admite gays, transexuais são encarados como doentes e a cirurgia seria a cura.

 
   Governo do Irã incentiva e subsidia cirurgias de mudança de sexo




Quando criança, Sara preferia jogar futebol com os meninos a brincar de boneca. Mocinha, ela passou a sofrer todo dia por ter que usar véu e roupas femininas.


Hoje com 17 anos, Sara diz ter certeza de que nasceu com o sexo errado. Se conseguir convencer as autoridades, ela ganhará permissão e subsídio para ser operada e adotar uma nova identidade, com nome masculino.


A República Islâmica do Irã abençoa e incentiva operações de troca de sexo, em nome de uma política que considera todo cidadão não heterossexual como espírito nascido no corpo errado.


Com ao menos 50 cirurgias por ano, o país é recordista mundial em mudança de sexo, após a Tailândia.


Oficialmente, gays não existem no país. Ficou famosa a frase do presidente Mahmoud Ahmadinejad dita a uma plateia de estudantes nos EUA em 2007, de que "não há homossexuais no Irã". A homossexualidade nem consta da lei. Mas sodomia é passível de execução.


Já transexuais, aos olhos dessa mesma lei, são heterossexuais vítimas de uma doença curável mediante cirurgia.


Essa visão partiu do próprio fundador da república islâmica, aiatolá Ruhollah Khomeini, que emitiu em 1984 um decreto tornando o procedimento lícito.


Khomeini comoveu-se com o caso de Feyreddun Molkara, um devoto xiita que o convencera de que era mulher presa em corpo de homem.


A bênção aos transexuais continuou após a morte de Khomeini, em 1989, apesar da objeção de alguns clérigos.


Prevaleceu a corrente que defende a mudança de sexo como prova de que o islã xiita, dominante no Irã, capta melhor a mensagem divina.


"Sunitas dizem que é mexer com a criação divina. [...] Mas ninguém está mudando o atributo na natureza criada por Deus. O humano continua humano", escreveu o clérigo Mohammad Mehdi Kariminia, simpatizante dos transexuais. "Trata-se apenas de sintonizar corpo e mente."


SUBSÍDIO


No início dos anos 2000, o Estado passou a subsidiar um terço do valor total das operações, que variam entre US$ 8 mil e US$ 10 mil.


A adolescente Sara quer candidatar-se a esse benefício. Ela deu o primeiro passo rumo ao sonho de virar homem numa manhã recente, ao apresentar-se de tênis e calça baggy numa clínica de Teerã credenciada para atender transexuais.


Nervosa e agitada na sala de espera, ela não quis falar com a Folha. A avó, que a criou desde a separação dos pais, a acompanhava.


"Ela nunca rezou, mas fez promessa de cumprir com as orações para o resto da vida, caso consiga ser operada", disse a avó, após Sara entrar na sala do cirurgião Bahram Mir-Jalili, pioneiro no Irã.


Formado na França, Mir-Jalili afirma que candidatos à operação passam por reiteradas sessões com médico, psicólogo e psiquiatra antes da elaboração de um parecer.


"O processo leva meses até descartar casos como esquizofrenia e selecionar apenas pessoas com transtorno profundo de identidade de gênero", diz o médico. Ele avalia em 40 mil o número de transexuais iranianos, diagnosticados ou não.


À comprovação clínica sucede o trâmite jurídico. Se declarada transexual, Sara deverá apresentar-se a um juiz, que validará ou não o parecer, após nova avaliação por médicos legistas.


Confirmado o laudo, ela poderá acionar a Organização do Bem-Estar Social, que administra os subsídios.


"O regime tem muitos problemas, mas é inegável que a assistência social funciona bem", afirma Mir-Jalili, que diz ter feito 320 mudanças de sexo nos últimos dez anos.


Um dos casos mais recentes operados pelo médico é o de uma professora de primário de 34 anos que de agora em diante se chama Daniel.


Ainda em observação após a retirada dos seios e colocação de prótese peniana, Daniel espera com ansiedade a emissão da nova identidade.


Mas teme voltar para a cidade de interior onde vive. "Meu pai e irmãos não sabem da cirurgia, só contei para a minha mãe e uma irmã."


Daniel afirma que continuará usando véu na escola em que trabalha enquanto espera ser removido para outra cidade, onde pretende começar do zero a vida como homem, ao lado da namorada.


PRECONCEITO


O preconceito é queixa unânime dos transexuais no Irã. Roya, 34, não conseguiu emprego desde que tornou-se mulher, há quatro anos.


"Só poderei trabalhar num lugar em que ninguém desconfie do meu passado", diz a transexual, que voltou a ter voz masculina após interromper o tratamento com hormônios devido às graves perturbações de humor.


Outra transexual chamada Roya, loira artificial de 27 anos carregada de batom rosa choque, diz não precisar trabalhar, pois o marido ganha bem. Mas diz sofrer assédio dos policiais toda vez que é levada para a delegacia.


"Quando percebem que sou transexual, me oferecem dinheiro por sexo. Uma vez o delegado quis transar comigo mesmo sabendo que meu marido me esperava lá fora."


Todos os transexuais iranianos ouvidos pela Folha, incluindo os que se disseram muçulmanos devotos, relataram problemas com a família. "Rezo todo dia para minha mãe me aceitar e para conseguir o dinheiro da operação", emociona-se Mahsa, 25, que vive no limbo dos transexuais clinicamente reconhecidos, mas sem condições de arcar com a cirurgia.


Mahsa namora Ahura, 18, na mesma situação. Ele já se considera mulher e anda na parte feminina dos transportes públicos. Ahura não usa véu e tem pelo no rosto de tanto injetar testosterona.


"Há sempre alguém insultando Mahsa quando andamos na rua. Queria partir para cima, mas não tenho força de homem", diz Ahura, cuja mãe acaba de recuar da decisão de pagar sua cirurgia.


Após várias tentativas de suicídio, Mahsa e Ahura vivem de favor na casa de amigos. Juram não ter vida sexual. "De que jeito? Não reconhecemos nossos órgãos sexuais. Só ficaremos à vontade depois de operados", diz Mahsa. Ela deseja ter uma vagina criada a partir de um pedaço de intestino, conforme técnica do doutor Mir-Jalili.


Já Ahura quer um formato de pênis que privilegie a sensibilidade em detrimento da forma. Mas o casal foi alertado por amigos sobre a má qualidade das operações iranianas. "Passei por três cirurgias para corrigir a primeira", diz Roya, a solteira.


Uma transexual operada confidenciou um sentimento amplamente compartilhado em silêncio: "Não teria mutilado meu corpo se a sociedade tivesse me aceitado do jeito que eu nasci".

12 janeiro, 2013

“O Canto da Sereia”: E quem matou Sereia foi… uma TRAVESTI



A história de “O Canto da Sereia” nos envolveu por surpreender a todo momento. Neste último capítulo, por exemplo, foi uma grande surpresa descobrir que Só Love (João Miguel) era A tal travesti que havia comprado a arma que matou Sereia. No fim, ela foi a responsável pelo assassinato, tendo feito o crime a pedido da própria Sereia, que temia ficar inválida e definhando numa cama de hospital por causa de sua doença. 

Apenas alguém muito apaixonado por ela atenderia o pedido de matá-la no meio do carnaval. “Em grande estilo” disse.





Transexual sonha ser coroada Miss Califórnia

A competidora de 26 anos de idade está entre os 229 candidatas que participam na fase preliminar do Miss Califórnia 

Foto: Daily Maill
Kylan Wenze é a primeira mulher transexual a tentar competir o Miss EUA, estava esperando por esta oportunidade desde que eu tinha 11 anos. Neste fim de semana, o comitê do Miss Universo mudou suas regras aceitando transexuais como competidora.
Wenze, durante uma entrevista na televisão, disse que este "tem sido o seu sonho desde que ela tinha 11 anos, desde que eu era uma criança", disse a competidora disse ter passado por uma cirurgia de redequação de sexo, em agosto.
Seu sonho pode se tornar realidade, graças a que em Abril de 2012 funcionários concurso Miss Canada, desclassificaram, Jenna Talackovadepois de saber que ela  é uma mulher transexual, por isso, Donald Trump e Miss Universe Organization revogou a decisão, permitindo mulheres transexuais a competir no Miss Universo.
"Mudei-me para fazer a cirurgia e ser capaz de recuperar em seis meses, sai do meu emprego. Desde então, tenho vindo a trabalhar em todos os momentos com a esperança de se tornar Miss Califórnia ", disse.
Kylan Wenze admitiu não estar nervosa com a competição deste fim de semana, que será em trajes de banho. "Estou muito animada. Eu não estou nervosa. Eu estive esperando por este dia durante muito tempo, então eu não posso esperar para ver o que acontece no final (...) Eu acho que o meu forte vai ser realmente maiô porque eu fui correndo e trabalhando duro ", admitiu.
Com Informação de Daily Mail

Foto: Daily Maill

Foto: Daily Maill

Foto: Daily Maill

Falece Welluma Brown, a Travesti Chacrete do Brasil

O Brasil Acorda de Luto: Morre Weluma Brown, a Travesti que Desafiou a Ditadura com Glitter, Coragem e História

Por Luciana Kimberly Dias do Mundo T em São Paulo
Falece Welluma Brown, a Travesti Chacrete do BrasilHoje o mundo travesti amanheceu de luto. Perdemos Weluma Brown, nossa irmã de luta, militante incansável, artista brilhante, e uma das primeiras travestis a brilhar na TV brasileira durante a Ditadura Militar. Ela estava internada no Hospital Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis (RJ), com queimaduras graves causadas por um acidente doméstico. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também um legado que nenhuma história escrita pelo sistema será capaz de apagar.

Weluma foi muito mais que uma ex-Chacrete. Ela foi resistência viva. Nos anos em que a palavra “travesti” era sinônimo de prisão, tortura e apagamento, ela ousou existir, dançar e se apresentar para milhões de brasileiros, disfarçada entre as Chacretes, mas sendo o que sempre foi: uma mulher travesti com dignidade e talento.

Batizada por Elke Maravilha, outro símbolo de liberdade e amor à diferença, Weluma desafiou não só a repressão policial como também o moralismo da TV brasileira. Por muitos anos, o segredo de que uma travesti dividia o palco com as "mulheres de verdade" foi guardado a sete chaves. Mas o corpo dela, sua existência, já era por si só um ato revolucionário.

Weluma Brown
Todas a Chacretes da época reunidas para tradicional foto

Weluma resistiu à violência do Código 59 (o cruel “crime de vadiagem” que caçava travestis nas ruas), à mutilação, à tortura policial, e mesmo assim, nunca perdeu a capacidade de sorrir e brilhar. Ela foi além. Foi para Paris, criou sua própria casa de espetáculos, a Le Galaxie, se tornou a primeira travesti brasileira a apresentar um programa na TV francesa ao lado de Patrick Sebastian, levando nossa cultura, nosso corpo trans, nosso samba, e nossa coragem para o mundo.

Ela dividiu palco com Coccinelle, uma das pioneiras da visibilidade trans na Europa. E não parou por aí: em 2008, foi homenageada com o Prêmio Diversidade Sexual pelas mãos do então prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. Até seus últimos dias, foi Diretora Geral da ASTRA/Rio, lutando por direitos, por visibilidade, por dignidade.

Weluma era filha de empregada doméstica. Travesti desde a infância. Profissional do sexo em tempos onde ser trans era quase uma sentença de morte. Mas também artista, dançarina, apresentadora, e símbolo da glória trans. Sua vida não cabe nos rótulos do sistema. Ela foi além, porque sempre soube que viver é um ato político.

Ela nos deixa um legado que não está nos livros didáticos, mas pulsa em nossos corpos, em nossas histórias, nas calçadas, nos palcos e nas trincheiras que ocupamos com nosso salto alto e a cabeça erguida.

Weluma, onde você estiver, saiba: sua existência valeu. E viver, como você disse, valeu muito.

Nós, suas irmãs, nunca esqueceremos.
Porque somos feitas da mesma centelha.
E como você, não temos vergonha de ser felizes.

Descanse em luz, estrela travesti.
E que sua memória ecoe como tamborim na avenida da história trans brasileira.

Kimberly é uma Blogueira, Criadora de Conteúdos e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@yahoo.com



Jovens mataram travesti depois que um deles a beijou achando que era uma mulher, diz polícia



Travestis Brasileiras · 7.403 curtiram isso
há 3 minutos · 
  • Luiz Henrique de Oliveira e Bruno Henrique
    Publicado em: 08/01/2013 - 11:17 | Atualizado em: 08/01/2013 - 16:31

    A travesti Bruna Borges Generoso, de 20 anos, também conhecida como “Bruna Galisteu”, foi assassinada no último domingo (5) no bairro Santa Cândida porque os homens que estavam em um encontro com ele descobriram que Galisteu não era uma mulher. As informações foram passadas pela Delegacia de Homicídios de Curitiba (DH) nesta terça-feira (8). De acordo com a especializada, três suspeitos de envolvimento no crime foram presos e apesar de negarem os indícios confirmam a participação deles.

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    “Saíram em uma balada e dois dos amigos começaram a tirar sarro de um deles dizendo que estava beijando um homem. Quando viram que realmente era um travesti, pegaram a arma em casa e mataram o Bruna Galisteu por conta disto”, informou o delegado Rubens Recalcatti, da DH.

    A Balada

    Segundo o delegado da DH, Maicon dos Santos Straub, de 19 anos, Sidnei Augusto Bueno, de 30, e Daniel Moraes dos Santos, de 26, resolveram ir para a balada na noite de sábado. Um dos rapazes teve então a idéia de fazer um esquema com uma mulher que ele tinha contato, que na verdade sempre foi a travesti Nicole Borges ou Galisteu.

    “Eles foram buscar ela e outras meninas em Araucária e durante a balada um dos rapazes percebeu que a Galisteu era uma travesti e começou a tirar sarro de um dos amigos que estava dando beijos nela. Indignados, dois foram para casa buscar a arma e o terceiro ficou na balada com a travesti, como que mantendo ela lá”, informou Recalcatti.

    O delegado descreveu que os amigos deram carona para a travesti até o bairro Santa Cândida, onde o mataram. “Atiraram e passaram com o carro por cima dela, em um crime transfóbico. O Sidnei e o Maicon atiraram enquanto o Bruno teria ficado no carro”, concluiu.

    A prisão

    Depois de cometerem o assassinato da travesti, já na manhã de domingo, os amigos foram presos em outra ocorrência policial. Eles foram reconhecidos como assaltantes de uma farmácia no bairro Colombo, situação que terminou com um suspeito morto depois de confronto com a Polícia Militar (PM), já no bairro Santa Cândida, na capital. Devido a esta situação, eles foram autuados em flagrante pelo delegado Geraldo Celezinski, de plantão no domingo no Centro de Atendimento Integrado Cidadão (Ciac-Sul).

    “Naquela situação houve uma troca de tiro entre policiais militares e estes conseguiram informações privilegiadas de que os presos participaram da morte desta travesti. Testemunhas estão sendo mantidas em sigilo e temos a informação de que o Sidney e o Maicon mataram a travesti, enquanto a Bruna ficou no carro”, contou Celezinski.

    Sidney e Maicon estão presos. Já Daniel é mantido sobre guarda da PM enquanto se recupera de um tiro que recebeu no confronto policial depois do assalto à farmácia. Para finalizar o inquérito, a DH irá realizar uma perícia nas armas dos suspeitos, para assim confirmar que eles de fato foram os responsáveis pelo crime, apesar de negarem.
    Esta era Nicole Borges brutalmente assassinada  na madrugada do dia 06/01/2013, começamos mau o ano em Curitiba....
    Esta era Nicole Borges brutalmente assassinada na madrugada do dia 06/01/2013, começamos mau o ano em Curitiba....

    FONTE CARLA AMARAL

08 janeiro, 2013

Ex-soldado troca de sexo e ganha aval para disputar torneio feminino


Hoje, Gabrielle gera polêmica na liga feminina de basquete universitário dos Estados Unidos

DO UOL
Gabrielle Ludwig nasceu na Alemanha com o nome de Robert, mas nunca sentiu-se bem com o próprio corpo e chegou, até, a tentar suicídio. Quando completou 50 anos, porém, entendeu o que sentia e realizou o desejo de mudar de sexo. Nesse meio tempo, ela jogou basquete universitário, ingressou na marinha, serviu aos EUA na Guerra do Golfo, tornou-se analista de sistemas e teve três filhas e dois casamentos fracassados.

Hoje, Gabrielle gera polêmica na liga feminina de basquete universitário dos Estados Unidos. A transexual conseguiu na justiça aval para disputar a competição pelo Mission College, da Califórnia, instituição que apoia e defende a atleta. As reclamações e atitudes preconceituosas, porém, são constantes.

Segundo o jornal americano US Today, a atleta quis voltar a jogar basquete, o que não fazia há 30 anos, logo após tornar-se transexual, em julho de 2012. Ela entrou em contato com o técnico do Misson College, Corey Cafferata, que riu ao saber da história, mas lhe explicou como poderia conseguir retornar à carreira de atleta.

Gabrielle teve que tirar nova certidão de nascimento e se inscrever em algumas matérias da universidade para, então, garantir permissão judicial para competir. Ela conseguiu vaga na equipe e compete com garotas entre 18 e 22 anos, que reclamam das vantagens físicas de Gabrielle, por ser mais alta e mais forte que as demais.

Por diversas vezes, times rivais e pais de atletas reclamaram de Gabrielle e questionam a presença dela na competição. Árbitros e competidoras já chegaram, até, a deixar de cumprimentar a transexual antes dos jogos. Mas se depender da justiça americana, da paixão de Ledwig pelo esporte e do apoio das companheiras, ela continuará jogando.

“Parem de falar besteira e vejam ela jogar”, diz Felicia Anderson, companheira de clube de Gabrielle. Estamos em 2012. A vida não é como era em 1920. O mundo mudou”.

Boxeador admite seu amor por travestis

Fabio Eduardo Moli, aka Fabio "La Mole" Moli é um pugilista nascido na cidade de Córdoba e de classe peso pesado, confessou recentemente que "ama as travestis"

"Eu sou um cara que ama shemales, eu as amo! Agora, uma travesti pode andar na rua, você pode caminhar o lado da rua em mão dadas, como se não fosse nada.? Parei para conversar com elas e as fofocas, as puteríos, dizendo: "Olhe para a Mole." Naquela época eu desprezado, e agora a possibilidade de que todas essas pessoas me faz muito feliz ", disse o argentino entrevista com o sensacional. Outra ex-participante do "Dancing with the Stars" (Versão Argentina) disse que não tem dormido com um homem."Não, nunca, graças a Deus, não. falta me dizer 'agora eu um pouco de mim '", enxaguar com este que não teve relações sexuais com alguém do mesmo sexo. La Mole também falou de seu compatriota Sergio "Maravilla" Martinez, que recentemente venceu Julio Cesar Chavez Jr., e disse que não iria lutar contra ele, porque iria expirar em um acidente vascular cerebral."Yo eu tenho que lutar por uma causa em um anel. Maravilla Martinez é um grande lutador, mas você não pode comparar o peso de equivalência. Ele pesa 70 quilos e tenho 115", disse. Segundo Terra, ele acrescentou: "Eu acho que se eu bater-lo a dormir, vai dormir amanhã". 
FONTE TERRA

07 janeiro, 2013

Conheça Michelly X, a nova estilista queridinha das famosas no samba


É ela quem vai fazer a fantasia de Susana Vieira, Bruna Marquezine, Mirella Santos e muitas mais.


Eliane SantosDo Ego, no Rio

Michele Xis (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)Michelly em seu ateliê: jeitinho e talento para lidar com estrelas
Delicadeza. Foi com essa palavra que a travesti Michelly Xis conquistou parte da simpatia das pessoas pelos lugares que passou. Até mesmo de quem olhava torto para a figura de 1,86m, travestido de mulher, como foi o caso de Clodovil Hernandes, com quem já trabalhou. O restante da “fórmula do sucesso” se deve ao talento de estilista, que a tornou responsável pela fantasia de gente como Susana Vieira,Christiane TorloniMirella Santos e Bruna Marquezine noCarnaval 2013.
Foi Michelly que desbancou um dos papas na confecção de fantasias do carnaval carioca,Carlinhos Barzellai – que reinava sozinho na Grande Rio -, e começa a adquirir credenciais para entrar no restrito clube de quem elabora peças de luxo para os famosos que querem curtir a folia.

“Minhas fantasias são leves. Eu me inspiro muito nos desfiles das Victoria’s Secret, em que as peças são lindas, não pesam e deixam as modelos brincarem na passarela”, diz ela que é reconhecida pelos corselets que elabora, e que estiveram inclusive na passarela do Monagem Dream Fashion Tour – uma versão brasileira do Victoria’s Secrets Fashion Show e que circulou por aqui em 2011.
No mundo do samba há apenas três anos, ela garante que o segredo é deixar as estrelas serem estrelas. Tanto é que está organizando um camarim exclusivo para que as beldades possam experimentar suas fantasias com todo o conforto. O camarim também tem outra função: evitar que uma veja a fantasia da outra.
“Rola muito de uma ver a fantasia da outra e perguntar por que essa tem mais cristais que a outra, por que aquela tem pena e essa não tem. No camarim, a pessoa vai ficar mais à vontade e focada só na sua fantasia”, diz com a sutileza de quem conquistou Susana Vieira, uma das mais exigentes.
Michele Xis (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)Michelly tem sete ajudantes para fechar
“Ela gosta de tudo certinho. Se combinar uma coisa com ela tem que cumprir. Mas graças a Deus, Susana me adora”, conta Michelly que já foi até na casa da atriz levar fantasia para ela experimentar. Coisa parecida foi feita com Christiane Torloni, que em 2012 não sabia se iria desfilar por causa da reta final das gravações de “Fina Estampa”.
“Ela estava com a vida muito corrida. Peguei suas medidas e fui fazendo um vestido lindo. A Liège Monteiro que veio ver a peça, fotografou e levou para ela ver. Ela amou, pediu para levar para ela experimentar e, se desse certo, ela desfilaria”, lembra orgulhosa.
Michele Xis e Isabeli Fontana (Foto: Arquivo Pessoal)Na versão morena com Isabeli Fontana
durante o Monange Dream Fashion Tour
Sonho de vestir a Rainha dos Baixinhos
Michelly, que hoje é responsável pela confecção de 15 fantasias na Grande Rio – escola que é o sonho dos estilistas por pagar bem e em dia -, garante que não teve mal-estar com seu antecessor.

“Comecei aqui como ajudante do Carlinhos, mas não posso fazer nada se a escola gostou do meu trabalho e pediu para eu ficar. Não rolou puxada de tapete. Essa semana até liguei para ele. Ele que não me atendeu”, diz.

Para o sonho de Michelly, nascido Alexandre, ficar completo, só falta costurar para uma pessoa: Xuxa. É da Rainha dos Baixinhos, de quem é fã, que veio o sobrenome artístico “Xis”, e seu início na carreira.
“Eu tinha um grupo de dança, e a gente imitava as paquitas. Comecei a costurar as roupas para o grupo, e todo mundo elogiava dizendo que eram perfeitas. A própria Xuxa, aliás, já elogiou em uma apresentação que fizemos em seu programa. Comecei a costurar e não parei mais. Acho que agora, depois de tantas estrelas, só falta costurar para ela”, sonha.
Michele Xis (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)Michelly é a responsável por 15 fantasias, entre famosas e destaques, na Grande Rio - a escola dos artistas
fonte http://ego.globo.com/carnaval/2013/noticia/2013/01/conheca-michelly-xis-nova-estilista-queridinha-das-famosas-no-samba.html