Natasha Soledad Torres é a primeira oficial transexual de uma força de segurança
Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo
Natasha Soledad Torres (centro), ela ingressou como cadete em março. (Foto: Clarín)
Na cerimônia de formatura dos 189 agentes formados na delegação de Juan Vucetich Olavarria Academy, é o lugar onde a primeira agente com a mudança de identidade de gênero. Nos próximos dias será parte dos policiais que executaram o Sol operacional, controle e custódia de praias e cidades turísticas da província de Olavarría.
De acordo com o Clarín disse que o Ministério da Previdência provincial, este é o primeiro caso que registra a história da Argentina. Incorporando esta policial foi uma decisão que levou o ex-ministro Ricardo Casal.
"Nesta fase do país onde os direitos são estendidos, consideramos que é importante proporcionar esta oportunidade de trabalhar a formação e decidiu mudar a identidade de alguém", disse o oficial.
A nova lei de identidade de gênero permitiu-lhe obter um novo DNI de identificação. "Isso é um direito pessoal, que foi concedida e, de lá, abrir as portas para outros direitos como começar o trabalho", disse ele.
Como explicou no Ministério, foi um processo de conscientização entre os funcionários, que foi responsável pelos cursos, romper com certos preconceitos. "E o resultado foi satisfatório", acrescentaram.
Fotos do dia a dia de Natasha, sem a vestimenta de policial (Foto: Arquivo Pessoal)
Portanto, a primeira policial transexual têm o serviço de arma, uniforme e já está destinada a primeira atividade em esforços de prevenção na costa atlântica da província. A entrega do diploma foi dada pela diretora do regimento, Karina Latapie e a delegada da Zona Central do Buenos Aires.
Em 2011, a ex-ministra da Segurança Nacional, Nilda Garre, assinou uma resolução afirmando que todas as forças federais devem respeitar a "auto-percepção de gênero" de seus policiais.
Isso inclui o fornecimento de uniformes e a possibilidade de usar o nome social como a identidade escolhida.
Já existem duas outras pessoas transexuais que fazem parte das forças de segurança da Argentina, embora em ambos os casos, o processo de redesignação sexual já ocorreu sendo membros desta instituição.
Natasha Soledad Torres a Primeira Policial Transexual da Argentina(Foto: La Brújula)
Argentina e o governo de Cristina Kirchner ao contrário do retrocesso que ocorre no Brasil, merece nossos parabéns e segue no ranking dos lugares mais avançados do mundo em termos de reconhecimento de direitos de LGBT, após a aprovação do casamento LGBT em 2010, e uma lei avançada de identidade de gênero em 2012.