09 outubro, 2013

Conheça a história de Melissa Freitas, a travesti em busca de um emprego formal

PROFISSÃO REPÓRTER:

Travestis que vivem de programa buscam empregos para mudar de vida.

No Rio de Janeiro, a prefeitura criou o projeto Damas, que dá aulas de português, noções de direito e cuidados com a saúde e orientação vocacional a travestis e transexuais. Muitas alunas estão desempregadas e se prostituem, mas o assunto é incômodo. “Quero sair (da rua). Sou cabeleireira, mas não encontro emprego em lugar nenhum. Me prostituo há três anos”,  diz Leona Pereira.
Melissa Freitas é travesti, faz programa e quer encontrar outro emprego. Ela acredita que não encontra um trabalho formal por preconceito. Depois de sete anos buscando uma oportunidade, a jovem consegue uma vaga em uma loja de fantasias, no centro do Rio de Janeiro. Como garota de programa, o faturamento mensal era de até R$ 3 mil. Agora, Melissa recebe um salário mínimo, mas comemora a carteira assinada.

Assista Parte 01
http://g1.globo.com/profissao-reporter/videos/t/programas/v/profissao-reporter-conta-a-historia-de-mulheres-que-vivem-da-prostituicao-parte-1/2875132/

Assista Parte 2
http://g1.globo.com/profissao-reporter/videos/t/programas/v/prostitutas-buscam-empregos-com-carteira-assinada-para-sair-das-ruas-parte-2/2875141/


Veja quando Melissa Freitas foi vítima de Transfobia:



Princesa gay do Carnaval do Rio é espancada e jogada na linha do trem

Mais um caso de violência às vésperas do Carnaval, dessa vez, no Rio de Janeiro. A vítima foi a travesti Melissa Freitas, eleita Princesa Gay 2013 do Carnaval do Rio.
A jovem foi agredida por volta das 2h da madrugada do dia 31 de janeiro após deixar a quadra da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Depois de conversar com dois homens num carro, Melissa foi espancada pela dupla e jogada do alto da passarela da Estação Padre Miguel na linha do trem.
A vítima sofreu múltiplas fraturas, nas pernas e na bacia, e está internada no Hospital Estadual Albert Schweitzer. Quando houver melhora no seu quadro, ela será transferida para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

O caso, que foi denunciado nas redes sociais, está sendo investigado pela Polícia Civil. As autoridades indicam quatro possíveis motivações para o crime: assalto, homofobia, programa com cliente ou crime passional.
A delegada Martha Rocha, chefe da Polícia Civil, está empenhada em fazer uma investigação rigorosa para que os criminosos sejam identificados.
Cláudio Nascimento, coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, acredita que o crime tenha motivação homofóbica. "O autor mostrou que a violência foi com requintes de crueldade, rejeição, ódio e deve ser repudiada".

Nascimento diz que pela violência sofrida, Melissa tem sorte de estar viva. "Esse nível de crueldade como ela sofreu era para estar morta. As violências ou assaltos contra gays e travestis são muito mais violentos. A finalidade do autor é exterminar a homossexualidade da face da Terra", disse.



Melissa Freitas após o espancamento

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