Brasil elegeu a Miss Gay 2018, para fortalecer a luta pelos Direitos LGBT. Luciana Kimberly Dias - Do Mundo T em São Paulo
Assista a Coroação da da Miss Brasil Gay 2018
Foi eleita a Miss Brasil Gay 2018, para fortalecer a luta pelos Direitos LGBT, no início da manhã de domingo, 19 de Agosto, um evento que reuniu cerca de 2.000 pessoas e no qual cada um dos 27 estados do país contribuiu com uma candidata transformista para fortalecer a luta pelos direitos da população LGBT.
As misses brilhavam com estilo na passarela do Centro de Eventos Terrazzo, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
A grande vencedora da noite foi a Miss Ceará , Yakira Queiroz, que além de deslumbrar o júri com um espetacular vestido longo de strass, também ganhou o prêmio do público que votou pela internet e foi coroada pela Miss Brasil Gay 2017, Guiga Barbieri.
"Não tenho palavras para agradecer a todos que me ajudou a ganhar este sonho, que é uma forma de mostrar e defender os valores e respeito pelos cidadãos LGTB ", disse ela emocionada.
Cearense Yakira Queiroz vence Miss Brasil Gay 2018
Christine Hallquist fará história como a primeira candidata Trans para o governo do país. Luciana Kimberly Dias - Do Mundo T em São Paulo
A candidatura de Christine Hallquist para se tornar a primeira governadora trans do país será um obstáculo histórico na terça-feira.
Christine Hallquist é a primária candidata trans ao governo nos Estados Unidos, um avanço de importância e simbólica para a comunidade LGBT americana, em especial a comunidade T, que há tanto tempo é excluída.
"Há um ataque sistemático e vai começar com as comunidades mais marginalizadas e minorias. Pessoas como eu e que normalmente não estariam na política estão subindo por toda parte (em resposta à eleição de Trump) e acho que é isso que uma democracia saudável. Espero que daqui a alguns anos possamos olhar para trás e dizer: A democracia americana não é maravilhosa e nós sobrevivemos a um ponto de morte'.Disse Christine
Ex-executiva de uma empresa de energia, Christine Hallquist se estabeleceu como pioneira antes de entrar na política. Ela fez a transição publicamente durante seu tempo como líder de uma das maiores concessionárias do estado, tornando-se a primeira CEO a fazê-lo durante o trabalho, segundo o Victory Fund, um comitê de ação política que apoia Hallquist e dedicado a eleger pessoas LGBT na vida politica.
Depois de enfrentar quatro pré candidatos democratas, um deles um adolescente, ela agora vai enfrentar o governador republicano Phil Scott nas eleições, que sobreviverá ao seu principal desafio do Partido Republicano, os projetos da CNN. Scott classificou-se entre os governadores mais populares do país no início de seu mandato de dois anos, mas sua posição recebeu um golpe recentemente, particularmente entre os conservadores, após sua decisão de abril de assinar um projeto de lei que restringe as restrições às armas.
Christine Hallquist é uma das mais de 400 candidatas(os) LGBTQ concorrendo nesta eleição, um recorde de acordo com o Instituto da Vitória. No fim de semana passado, Kim Coco Iwamoto, do Havaí, ficou aquém de sua candidatura à nomeação de vice-governador(a), nas primárias democratas do estado. Outra candidata trans, a democrata Alexandra Chandler, está concorrendo para ter a chance de substituir a deputada Niki Tsongas no 3º Distrito Congressional de Massachusetts. Em 2017, a democrata Danica Roem fez história com sua eleição para a Casa dos Delegados da Virgínia, tornando-se a primeira membra trans.
"Este não é um momento da história americana para sentar e ser apática", disse Christine Hallquist no início de sua campanha. "Devemos ser ousados aos quatro ventos de Washington, devemos ser ousados e dar a cara na imprevisibilidade do Congresso, e devemos ser ousados ao caos da Casa Branca."
