20 abril, 2018

A luta para 1ª Trans Negra a desfilar para Victoria's Secret

A modelo americana Leyna Bloom, através de suas redes sociais, ela vem promovendo uma campanha para a empresa contratá-la.
Luciana Kimberly Dias -  Do Mundo T-Girl em São Paulo

Leyna Bloom quer se tornar a primeira modelo trans negra a desfilar para a marca Victoria's Secret. Nas redes sociais, iniciou-se uma forte campanha para que a empresa levasse isso em conta e finalmente, conseguisse derrubar qualquer tipo de tabu e transfobia nesse sentido.

"Precisamos que as empresas sejam mais inclusivas, mas não apenas na indústria da moda, mas em todas as áreas da sociedade". relata Leyna

Com as hashtag #LeynaforVS, ela compartilhou várias fotos dela e até vídeos, onde ela mostra que está pronta para se tornar uma futura "angel" da marca.

E ela não está sozinha. Milhares de usuários compartilharam o pedido do Twitter e saíram para apoiar sua iniciativa. Apesar da grande repercussão que teve nos na mídia do Estados Unidos e também internacional, ainda a Victoria's Secret não confirmou ou se pronunciou da sua participação no próximo desfile.


Leyna Bloom acredita que, no futuro próximo, as coisas começarão a mudar. "Precisamos de um avivamento. O processo de ter pessoas negras neste tipo de trabalho. Embora ainda existam padrões com muitas curvas, tem muitas trans que tem as medidas da marca."

Leyna deu seus primeiros passos no mundo da moda em 2014, quando apareceu na capa da Vogue India. Desde então, ela vem criticando as grandes marcas pela falta de oportunidades e visibilidade da diversidade de gêneros em suas passarelas. "No ano que vem eles devem recrutar modelos trans, as com curvas e de diversas cores e raças, não apenas caucasianas", ela escreveu em seu perfil no Twitter meses atrás.

A luta para 1ª Trans Negra a desfilar para Victoria's Secret
Leyna Bloom luta para ser a primeira Trans Negra  a desfilar para Victoria's Secret

Assista a Seguir: 

16 abril, 2018

Conchita Wurst revela que é portadora do vírus HIV


Aos 29 anos, a cantora e diva de barba, Conchita Wurst, vencedora do festival da Eurovisão em 2014, revelou ser seropositiva. Conchita assumiu a soropositividade via seu Instagram, ela vinha sendo chantageada por um ex-namorado que ameaçava expor ao público a sua condição de sua saúde. Em resposta, a artista acalmou seus seguidores que recebe tratamento regular “há vários anos”.
“Não darei a ninguém o direito de me assustar ou de influenciar a minha vida”, desabafou a cantora na sua conta de Instagram, e que prefere admitir publicamente que é portadora do vírus do que ser chantageada por terceiros. 

A cantora transformista acalmou seus seguidores que se submete a um tratamento regular ao longo de vários anos, que a permite uma vida normal, e que seu vírus está indetectável no sangue e não pode ser transmitido.
Com essa atitude Conchita Wurst, espera encorajar outras pessoas soropositivas lutar contra o estigma e preconceito em cima do HIV, ela também garantiu que o diagnóstico não é atual, e que já foi diagnosticada já alguns anos, segue seu tratamento a risca e que está “mas forte, motivada e livre do que nunca”.

heute ist der tag gekommen, mich für den rest meines lebens von einem damoklesschwert zu befreien: ich bin seit vielen jahren hiv-positiv. das ist für die öffentlichkeit eigentlich irrelevant, aber ein ex-freund droht mir, mit dieser privaten information an die öffentlichkeit zu gehen, und ich gebe auch in zukunft niemandem das recht, mir angst zu machen und mein leben derart zu beeinflussen. seit ich die diagnose erhalten habe, bin ich in medizinischer behandlung, und seit vielen jahren unterbrechungsfrei unter der nachweisgrenze, damit also nicht in der lage, den virus weiter zu geben. ich wollte aus mehreren gründen bisher nicht damit an die öffentlichkeit gehen, nur zwei davon will ich hier nennen: der wichtigste war mir meine familie, die seit dem ersten tag bescheid weiss und mich bedingungslos unterstützt hat. ihnen hätte ich die aufmerksamkeit für den hiv-status ihres sohnes, enkels und bruders gerne erspart. genauso wissen meine freunde seit geraumer zeit bescheid und gehen in einer unbefangenheit damit um, die ich jeder und jedem betroffenen wünschen würde. zweitens ist es eine information, die meiner meinung nach hauptsächlich für diejenigen menschen von relevanz ist, mit denen sexueller kontakt infrage kommt. coming out ist besser als von dritten geoutet zu werden. ich hoffe, mut zu machen und einen weiteren schritt zu setzen gegen die stigmatisierung von menschen, die sich durch ihr eigenes verhalten oder aber unverschuldet mit hiv infiziert haben. an meine fans: die information über meinen hiv-status mag neu für euch sein – mein status ist es nicht! es geht mir gesundheitlich gut, und ich bin stärker, motivierter und befreiter denn je. danke für eure unterstützung!
Uma publicação compartilhada por conchita (@conchitawurst) em

Assista a Seguir: 

11 abril, 2018

Tifanny Abreu renova com o time do Vôlei Bauru


O Vôlei Bauru confirmou ontem terça-feira (10) a renovação de contrato da atleta Tifanny Abreu, principal destaque da equipe na atual temporada. A jogadora renovou seu contrato até o final da temporada de 2018 e 2019.
Tifanny terminou sua participação na atual Superliga feminina com 308 pontos em 14 jogos, média de 5,4 pontos/set, a melhor da competição até o momento. O Bauru foi eliminado para o Praia Clube nas quartas de final da competição.
O prestigio de Tifanny na Superliga não foi apenas pela média de pontos. A oposta foi a primeira atleta transexual a atuar no torneio. Ela foi autorizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) em outubro de 2017 a jogar em torneios com outras mulheres cis.
Recentemente, Tifanny, 33, falou sobre o desejo de defender a seleção brasileira. "Todas as jogadoras têm esperanças de chegar um dia na seleção, eu não sou diferente, mas isso vai ficar a critério do técnico. Tenho muita coisa para aprender ainda no vôlei feminino."
Assista a Seguir: 

05 abril, 2018

Como foi assumir que sou TRAVESTI | Por Kimberly Luciana Dias


Kimberly Luciana Dias é referência de militância virtual (e física) antes mesmo dos tempos de Facebook. Ela era campeã de comunidades voltadas para a população travesti e transexual na época do Orkut.
Hoje, ela continua com seu trabalho no Blog Mundo T-Girl e pagina no facebook Travestis e Transexuais Brasileiras no Face e no blog. Também publica vídeos no Youtube no canal Desci Para Arrasar.
Aqui, Kimberly fala um pouco sobre a militância nas redes sociais, infância, descoberta da travestilidade, família, concursos de miss e a decisão do Superior Tribunal Federal, que concedeu o direito da população trans retificar a documentação diretamente no cartório.