Federação Baiana reconhece participação de Travestis e Transexuais em Quadrilhas Juninas

Rayka Vieira, Miss Mundo T-Girl 2015, pronta para Festa Junina ( Imagem Ilustrativa) 

A Federação Baiana de Quadrilhas Junina (Febaq) permitiu a inclusão de travestis e transexuais no corpo de dança das quadrilhas. A participação delas era proibida. O presidente da entidade, Carlos Brito, convidou o Grupo Gay da Bahia (GGB) para auxiliar na mudança do artigo do Estatuto da Entidade que proibia a participação.

“As quadrilhas que se apresentassem com casais destoantes do tradicional, podia até ser, mas perdia ponto na avaliação da apresentação”, disse Cerqueira.

O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, convidou a advogada baiana Carol Passos para reformular o artigo 4.3 do estatuto que recebeu novo texto: “Artigo 4.3: Na apresentação da Quadrilha estará permitida a participação de Travestis e Transexuais que, comprovadamente, vivam socialmente de acordo com a identidade de gênero auto-declarada”.

A presença de travestis e transexuais no corpo de dança já é permitido pelas principais federações nordestinas e a Bahia reconhece e acompanha essa transformação em relação aos gêneros, concedendo este direito de participação democrática.

“Com essa inclusão, temos a certeza que demos um passo muito importante, em respeito à diversidade LGBT”, declarou o presidente da Federação.

O festival de Quadrilhas Juninas da Bahia acontece de 15 a 18 de junho, na Praça da Revolução em Periperi, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

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Projeto de lei Dandara dos Santos quer tornar o LGBTcídio crime no Brasil

Depois do mundo inteiro se comover com as imagens do espancamento e assassinato de Dandara dos Santos, no ultimo mês de fevereiro, em Fortaleza, um projeto de Lei foi criado pela deputada Federal Luizianne Lins, para combater crimes direcionados as pessoas Travestis, Transexuais e LGBs, o Projeto de Lei 7292.

“Sofremos com a ausência de leis que garantam proteção a esse segmento da população e esse é um dos fatores que geram a vulnerabilidade. Esses crimes são tipificados por discriminação e menosprezo à condição de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, ou seja, cometidos exclusivamente pelo ódio e merecem a devida atenção e punição.", justifica a deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Em homenagem o PL leva do nome de "Dandara dos Santos" e aguarda na Comissão de Direitos Humanos, a ser discutido, no projeto, crimes de preconceitos relacionados a Identidade de Gênero e Orientação Sexual, serão considerados LGBTcídio.

O Brasil é o país que mais mata pessoas Travestis e Transexuais no Mundo, chega de mortes, criminalização não pode esperar.

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Isabelle Neris é a Primeira Trans no vôlei feminino do Brasil

Federação Paranaense de Vôlei permitiu que Isabelle Neris participe de suas competições oficias, um avanço para pessoas T no esporte Brasileiro.

Luciana Kimberly Dias - Do Mundo T em São Paulo

A Paranaense, nascida em Curitiba, Isabelle Neris, de 25 anos, vem conquistando um espaço inédito aqui no Brasil, na realização do seu grande sonho, ela é a primeira Transexual a conseguir autorização para jogar em equipes femininas no Brasil.

A Federação Brasileira de Vôlei (CBV), decidiu pela participação de Isabelle com base na Justiça brasileira, que a reconhece a como mulher. Isabelle, iniciou sua transição aos 17 anos, com tratamento hormonal e cirurgias plásticas, e no ano passado, recebeu os documentos com gênero feminino reedificados. 

No Paraná, pedidos de outras atletas em situação semelhante para integrar campeonatos da FPV serão aceitos, caso não sejam apresentados estudos que comprovem vantagem para equipes com atletas trans, de acordo com o superintendente, Jandrey Vicentin.Como primeira participação em um torneio disputado apenas por equipes femininas, Isabelle disputou o torneio não oficial Copa do Dia Internacional da Mulher. Sabendo que ela estaria em quadra, algumas equipes boicotaram a competição. Em resposta, outras jogadoras vestiram uniforme com a inscrição #SomosTodasIsabelle.

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Kimberly é uma Blogueira, Digital Influencer e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@terra.com.br

Miss Mundo T-Girl, Angélica Garcino estará no elenco do Filme "Alice Júnior"

Visibilidade: Angélica Garcino estará no elenco do Filme "Alice Júnior"

Kimberly Luciana Dias - Do Mundo T em São Paulo

A alguns meses atrás surgiu a oportunidade para Angélica Garcino, de fazer um teste de elenco do Filme "Alice Junior", Angélica será uma personagem de uma jovem transexual, vinda do nordeste para uma cidade do interior do Paraná, com isso a mesma encontrará muitas dificuldades por causa de sua identidade de gênero, e será uma das amigas da personagem central, "Alice", interpretada pela atriz Anne Celestino que vai lhe dar conselhos e ajudar a mesma a melhorar sua auto estima, que também será uma trans.

"Mas como queremos fazer do nosso filme algo realmente representativo, iremos chamar outras atrizes e atores trans para integrar o elenco, inclusive pessoas trans interpretando pessoas cis." Relatou Fábio S. Thibes, Produtor do filme.

De primeiro momento o nome da personagem de Angélica, iria se chamar Clara, porém o diretor gostou tanto da autenticidade de Angélica, que resolveu manter para a personagem seu nome "Angélica".

"Para mim é uma oportunidade nova, até então só havia feito trabalhos como modelo, e que vai agregar muito em meu currículo, ainda não tenho certeza se atriz é a profissão que quero seguir mas aparecendo outros trabalhos quero fazê-los para ver se me encontro no meio artístico." Relatou Angélica ao nosso Blog

O filme será um trabalho bem expansivo passará no cinema e na TV aberta, e as gravações começam em Julho e terá a direção do diretor Gil Baroni.

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Homenagem no Dia Internacional Contra a LGBTfobia

Chegando aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo, aonde a SP Escola de Teatro irá receber uma homenagem, no ATO SOLENE, PELO DIA INTERNACIONAL CONTRA A LGBTFOBIA, pela política de inclusão de pessoas LGBT e pelo respeito à diversidade gênero e sexual.

A Escola tem em seu quadro de colaboradores travestis e transexuais.

Então vou mostrar um pouco do que rolou aqui dentro! Muito empoderamento com minhas companheiras TRANS!

Nesse mês que acontece a Parada LGBT de São Paulo, resolvi trazer esse vídeo, em denunciar que o Brasil continua sendo o país que mais mata TRAVESTIS e TRANSEXUAIS no mundo.

E basta de ódio, violência, misoginia, machismo contra nossas irmãs Travestis e Transexuais.

Coroação da Miss Rota Queen Thailand 2017

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