Três anos após a lei de identidade de gênero mais de 6000
pessoas Travestis, Transexuais e Homens T, obtiveram o
reconhecimento de sua identidade.
Kimberly Luciana Dias - Do Mundo T, em São Paulo
Protesto da população de Travestis e Transexuais pedindo pela aprovação da lei de identidade de gênero em maio de 2012
A cidadania T da Argentina comemorou nessa ultima semana os três anos da lei sobre a identidade de gênero.
No dia 09 de maio de 2012, o Senado Nacional aprovou a lei de identidade de gênero e três anos de que o evento mais de 6.000 pessoas já foram reconhecidas(os) após a realização do procedimento em todo o país.
O texto da lei garante o direito à identidade a toda população T, daquele país, através de um procedimento administrativo simples e sem exigências especiais.
Com alegria e empenho, Travestis, Transexuais e Homens T,
fazem brinde para comemorar os três anos da aprovação da lei na Argentina
Esta lei é a primeiro no mundo que não necessita de diagnóstico, cirurgias ou médicos psiquiátricos para o acesso a esse direito, e foi conduzido desde 2007 pela Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (FALGBT) e da Associação das Travestis, Transexuais da Argentina (ATTA).
Essa Realidade no Brasil ?
Enquanto isso no Brasil tramita na Câmara o Projeto de Lei 5002/13, do deputado Jean Wyllys e da deputada Erika Kokay, que estabelece o direito à identidade de gênero, definida como a vivência interna e individual do gênero tal como cada pessoa o sente, que pode corresponder ou não com o sexo atribuído após o nascimento. Batizado de "João W Nery" em homenagem ao primeiro trans homem brasileiro, travestis e transexuais poderão, com o projeto, solicitar a retificação dos seus dados registrais e a emissão de uma nova carteira de identidade através de um trâmite simples no cartório e sem necessidade de intervenção do judiciário.
Mas com a bancada no congresso mais conservadora da história do nosso país, esse projeto corre sério risco de não ser aprovado.
Projeto de Jean Wyllys e Erika Kokay homenageia o primeiro trans homem brasileiro João W. Nery
Precisamos da aprovação imediata do Projeto de Lei de Identidade de Gênero, para a dignidade plena igual na Argentina.
ResponderExcluirPor isso eu odeio esse país, meu maior sonho é ir embora para um país que meu lado mulher seja aceito e respeitado.
ResponderExcluirAcho que nunca o Brasil terá esse exemplo de cidadania, porque os que são pagos para governar por nós, que pagamos os salários deles, não representa os LGBTs.
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