30 junho, 2014

Diferenciação básica entre Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans & Andróginos, Cross Dress, Drag Queen, Drag King, Lady-Boys, She-Males


Objetivo deste texto é de contemporizar, trazendo, em breve síntese, à “discussão paradigmática” que está insurgindo na messe das identidades políticas constituídas dentro da sigla LGB (orientações sexuais minoritárias) e T (travestis, mulheres transexuais e homens trans), e outras identificações/manifestações de gênero, sejam estas masculinas ou femininas, para que, ambas, seja como Movimento Nacional Organizado T (travestis, mulheres transexuais e homens trans), seja como as demais Expressões/Performances de (trans)Gênero (andróginos, cross dress, drag queen, drag king, lady-boys, she-males, homens afeminados, mulheres masculinizadas) para que tenham sua autonomia particular, o seu direito de dispor do próprio corpo e/ou identificação de gênero, autônoma e convictamente por pessoas conscientes dos seus direitos e aspirações mais íntimas e, que consubstanciarão, materializarão, para ambas, identidade & expressões, os seus direitos da personalidade (imagem, integridade física e psíquica, etc.), o seu direito à livre orientação sexual e, por fim, a sua dignidade humana plena, completa e por fim, tendo ambas, suas Identidades Políticas T e Expressões/Performances de (trans)Gênero compreendidas e respeitadas.

Travestis – pessoas que nasceram com um sexo biológico masculino, mas que se vestem, vivem e assumem cotidianamente comportamentos femininos e buscam modificar seus corpos com injeções e/ou comprimidos de hormônio feminino, aplicações de silicone líquido industrial e outras cirurgias plásticas, mas não sentem desconforto algum com seu sexo de nascimento.

Travestis aderem ao Gênero Feminino e assumem o mesmo Papel Social, algumas podem ser ambíguas, têndo sua Identidade Social/Sexual masculina e feminina coligadas e convivem muito bem interagindo com essa dualidade independente da Orientação Sexual, e, podem ser heterossexuais, bissexuais ou homossexuais, ou seja, relacionar-se sexual, amorosa e afetivamente com Homens (hétero), Mulheres (bissexuais ou lésbicas) e/ou outras Travestis (bissexuais ou lésbicas), ao mesmo tempo, sem qualquer encargo de consciência ou transtorno psicológico.

Mulheres Transexuais – pessoas que acreditam que sua Identidade de Gênero não é a mesma do Sexo atribuído em seu Registro Civil de Nascimento e sentem intimamente, ou melhor, são convictas social e psicologicamente de que pertencem ao sexo/gênero feminino e, que houve discordância na predeterminação genética de seu Sexo Biológico.

Portanto, para ser definida como Mulher Transexual, não basta que uma pessoa queira pertencer ao gênero feminino, ou se submeter à uma Cirurgia de Redesignação Sexual, apenas para usufruir vantagens culturais ou que goste de atividades típicas e vestimentas femininas, independente da Orientação Sexual, como as Travestis, podem, também, ser heterossexuais, bissexuais ou homossexuais, ou seja, relacionar-se sexual, amorosa e afetivamente com
Homens, Mulheres (cis ou trans) e/ou ambos ao mesmo tempo.

Homens trans – Indivíduos que foram identificados como pertencentes ao sexo feminino durante o nascimento, porém se identificam como pertencentes ao sexo/gênero masculino, seja por meio da identificação nominal, das vestimentas e/ou das transformações corporais e, também, desejam ser reconhecidos socialmente como pertencentes ao sexo/gênero ao qual se identificam: homem/masculino.

Pessoas Trans (travestis, mulheres transexuais e homens trans) podem ser equilibradas emocionalmente, inteligentes, espertas, extrovertidas ou neuróticas e agir normalmente como qualquer outra pessoa cis sexual.

A travestilidade, assim como a transexualidade, são condições identitárias femininas (travestis e mulheres transexuais) ou masculina (homens trans) e não uma orientação sexual, como usualmente são confundidos dentro da sigla LGBT (sigla atual oficialmente usada no Brasil para identificar o Movimento Socialmente Organizado de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

As razões da travestilidade e da transexualidade ainda não estão bem claras e isso tem sido causa de muita especulação científica, mas nenhuma teoria psicológica/psiquiátrica foi considerada consistente. Teorias que assumem uma diferenciação no cérebro das travestis, mulheres transexuais e homens trans são ainda recentes e difíceis de serem comprovadas, porque no momento requerem uma análise complexa das estruturas cerebrais inatas.

(Trans)Gêneros – Tem sentimento, na grande maioria das vezes de pertencente ao gênero masculino. Têm por hábito pequenos desejos de travestirem-se periodicamente e, vivem habitualmente como homens com trajes masculinos. Usual e comumente, tem preferência/atração sexual heterossexual (com mulheres) mas também bissexual e/ou homossexual (com homens). Ao masturbarem-se alguns tem fantasias de travestirem-se e mudar de sexo, podendo, nesses momentos, até considerar a CRS (cirurgia de redesignação/readequação de sexo) e, outros masturbam-se com fetiches muitas vezes acompanhado de culpa, rejeitando as roupas femininas após a masturbação; alguns podem até interessarem-se pela TRP (terapia de reposição hormonal); algumas vezes utilizado voluntariamente para diminuir a libido sexual. Em alguns casos, como em pessoas transexuais o acompanhamento psicológico/psiquiátrico pode ser favorável.

Fatos Históricos
1931 - A primeira cirurgia de “readequação de sexo” é apresentada pelo Instituto Hirschfeld de Ciência Sexual, em Viena, Áustria.
1952 - A primeira cirurgia é realizada nos EUA. Aos 26 anos, o ex-soldado George Jorgensen Jr. submete-se à CRS e adota o nome de Christine.
1962 - Universidade da Califórnia, em Los Angeles, aplicava tratamento comportamental para 'ensinar' meninos e meninas transexuais a se conformar com os genitais. Os resultados eram pífios.
1966 – O trabalho do Dr. Harry Benjamin com transexuais culminou com a publicação do livro “O Fenômeno Transexual” (The Transsexual Phenomenon), no qual expõe suas idéias a respeito dessa “síndrome”. O livro foi considerado pornográfico, quando de seu lançamento.
1966 - a polícia foi chamada para retirar vários clientes da Cafeteria Compton, em Tenderloin, São Francisco, um bairro onde moravam travestis, mulheres transexuais e outros (trans)gêneros, vítimas frequentes de discriminação legal. A resposta da comunidade à ação da polícia foi imediata, resultando em um pequeno tumulto e diversas prisões.
1969 - A brasileira Jacqueline Galiaci (Airton) é a primeira latino-americana a submeter-se à CRS realizada em Casablanca, no Marrocos.
1971 - Em dezembro é realizada a primeira CRS em São Paulo, (na transexual MtF (Waldir) Waldirene Nogueira) pelo cirurgião Roberto Farina. O custo desse pioneirismo foram dois processos, um criminal por lesão corporal e outro no CFM. O médico foi considerado culpado nos dois processos. Mais tarde a Justiça concluiu que a cirurgia era o único meio de aplacar a angústia da transexual.
1973 - O termo disforia de gênero foi criado, incluindo genericamente aqueles indivíduos que sofrem de algum tipo de desconforto de gênero.
1977 - Sexologistas ligados à questão de gênero formaram a Associação Internacional Harry Benjamin de Disforia de Gênero e desenvolveram código e estatuto de tratamento padrão.
1979 - É apresentado projeto de lei de autoria do deputado José de Castro Coimbra que regulamentava na esfera jurídica a problemática das pessoas transexuais. Apesar de aprovado pelo Congresso Nacional, foi vetado pelo então Presidente da República João Batista de Figueiredo.
1984 - Roberta Close torna-se a primeira transexual a posar nua para uma revista masculina no Brasil, antes de passar pela CRS, na Inglaterra.
1992 – inicia-se no Brasil o Movimento Organizado de Travestis;
1992 – no Brasil, em 15 de novembro, é eleita em Colônia/PI, Kátia Tapety, 1ª vereadora travesti;
1993 – é realizado, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, o 1º Encontro Nacional de Travestis, realizado pelo grupo ASTRAL, coordenado, na época, por Jovanna Baby, ex-presidente da ANTRA.
1994 – surge a RENATA, Rede Nacional de Travestis;
1997 - O Conselho Federal de Medicina regulamenta a realização de cirurgias experimentais de readequação de sexo em hospitais universitários no Brasil, através da Resolução CFM Nº 1482/97.
1997 – RENATA torna-se RENTRAL, Rede Nacional de Travestis e Liberados;
1998 - Em 8 de abril, Bianca Magro, registrada como Edilson, foi a primeira transexual a ser readequada gratuitamente, no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), depois que a cirurgia foi autorizada pelo CFM.
2000 – nasce em dezembro, na cidade de Porto Alegre, a ANTRA (Articulação Nacional de Travestis e Transexuais): inicialmente com cerca de 28 instituições de todo o Brasil para a sua fundação, no ano seguinte recebe mais pedidos de filiações que continuam até os dias atuais.
2001 - A transexual espanhola Angela Fernandez, de 28 anos, casa-se oficialmente com Angel Romera, de 22. Depois de uma batalha judicial, ela conquistou a primeira licença para casar no país.
2003 - O jornal “Folha de São Paulo”, nas edições de 14 e 15 de novembro, publica importante informação e comentário sobre a participação de transexuais nas Olimpíadas de Atenas.
2004 - É noticiada, nas edições de 5 e 6 de março, a presença da transexual, Mianne Bagger, competindo no torneio de tênis Aberto da Austrália.
2004 - O Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde lançou na quinta-feira, 29/01 no Congresso Nacional, a primeira campanha de prevenção voltada para Travestis. A campanha é centrada no reforço a atitudes de respeito e de inclusão social deste segmento da população, que se torna muito vulnerável ao vírus do HIV pelo preconceito e violência.
2006 – 30 de março, aprovada a CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIO DA SAÚDE, através da portaria 675/06, que consolida os direitos e deveres da cidadania plena na saúde em todo país e, possui duas versões, uma completa e outra ilustrada.
A Carta traz informações para que você conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ela reúne os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado.
Os princípios da Carta são:
1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde
2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema
3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação
4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos
5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada
6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.
2008 - Realizada, em 29 de janeiro, dia da Visibilidade Travesti, audiência com o Ministro da Saúde José Gomes Temporão, onde foi entregue uma carta de reivindicações: entre elas estão a humanização do atendimento às travestis nos serviços públicos de saúde e a ampliação de pesquisas sobre uso de hormônios femininos e as conseqüências para a saúde das mesmas.
2008 - No dia 18 de agosto foi promulgada a portaria Nº 1707/08, que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. E no dia 27 de agosto foi realizada audiência do, então, Coletivo Nacional de Transexuais com o anterior Ministro da Saúde José Gomes Temporão.
2009 - No dia 21 de julho em ação formulada com base em representações feitas pela ANTRA e ABGLT, a procuradora-geral da República Deborah Duprat propôs uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para que transexuais tenham o direito de substituírem o prenome e o sexo no registro civil de nascimento, independentemente da realização de Cirurgia de Readequação ou Redesignação Sexual.
2009 - Publicada, em 13 de agosto, no Diário Oficial da União, a portaria 1.820/09, que revoga, porém amplia o já disposto na portaria 675/06 – CARTA DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS DA SAÚDE:
Art. 4º Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos.
Parágrafo único. É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter atendimento humanizado, acolhedor, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude de idade, raça, cor, etnia, religião, orientação sexual, identidade de gênero, condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de anomalia, patologia ou deficiência, garantindo-lhe:
I - identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir em todo documento do usuário e usuária um campo para se registrar o nome social, independente do registro civil sendo assegurado o uso do nome de preferência, não podendo ser identificado por número, nome ou código da doença ou outras formas desrespeitosas ou preconceituosas;
2009/2010 – Vários Estados brasileiros aprovam leis, estaduais e municipais, que asseguram às pessoas Transexuais e Travestis o direito de serem atendidas pelo nome social em todos os órgãos da administração pública direta e indireta e também da iniciativa privada.
2010 - Lançada na quarta-feira, dia 28 de abril, a campanha de sensibilização contra o preconceito e prevenção à AIDS: Sou Travesti. Tenho Direito de Ser Quem Eu Sou elaborada pelas próprias Travestis para o Ministério da Saúde e à Secretaria de Direitos Humanos.
2010 - publicada no Diário Oficial da União de 19 de maio, Seção 1, página 76, a portaria nº 233, de 18 de maio de 2010, que estabelece orientações para o uso do nome social por servidores públicos federais transexuais e travestis, que já era aceito em alguns órgãos e em outros não.
2010 - publicada no Diário Oficial da União de 03 de setembro, Seção 1, páginas 109 e 110, a Resolução CFM nº 1955, de 12 de agosto de 2010, que dispõe sobre a Cirurgia de Transgenitalização e revoga a Resolução CFM nº 1.652/2002.
2010/2011 - no Brasil algumas Mulheres Transexuais e Travestis conquistam o direito a mudança de nome na certidão de nascimento, independente da Cirurgia de Redesignação Sexual.
2011 - pela 1ª vez, no sábado 07 de maio, travestis fazem shows no teatro Karl Marx, palco de discursos importantes de Fidel Castro e de reuniões do partido comunista, em Havana, Cuba.
2011 - com artigos sobre as próprias experiências, entrevistas e até brincadeiras, na segunda-feira, 15 de agosto, um grupo de travestis edita, em Buenos Aires, Argentina uma revista denominada "El Teje", a primeira publicação dirigida para este público na América Latina que tem como fim desmistificar os estigmas contra uma comunidade cercada por preconceitos.
2012 - em 09 de maio, a Argentina promulgou a Lei Nº. 26.743 que se refere à Lei de Identidade de Gênero, que autoriza travestis e transexuais seu sexo no registro civil de nascimento, confirmando a decisão adotada pela Câmara do Deputados, em novembro de 2011.
2012 - para melhoria na articulação com o poder público federal e maior visibilidade a ANTRA passa a ser denominanda, depois de assembléia geral, Associação Nacional de Travestis e Transexuais.
2013 - em 02 de julho é criado o IBRAT (Instituo Brasileiro de Transmasculinidades) com a missão de promover a qualidade de vida dos homens trans nas 05 regiões do Brasil.
2013 - a portaria Nº- 2.803, de 19 de novembro redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).
2014 - “Me deixem fazer xixi em paz. Porque sou mulher trans e uso o banheiro feminino”, informava o evento divulgado no facebook, que convidava os internautas para a manifestação de sábado, 11 de janeiro, na praça de alimentação do Shopping Center 3, em São Paulo/SP. O grupo almejava reivindicar o direito de travestis e mulheres transexuais a usarem o banheiro feminino, tendo em vista o respeito a identidade de gênero feminina e não o genital. O ato foi motivado depois que cinco mulheres trans foram hostilizadas por seguranças do espaço, orientadas a ir ao banheiro masculino, sendo definidas como “homens” e automaticamente sofrendo chacota.
2014 - entra em vigor, no dia 30 de janeiro, a Resolução SAP 11, que dispõe sobre a atenção às travestis e transexuais no âmbito do sistema penitenciário no estado de São Paulo.

Aspiro lembrar que os termos aqui empregados são elementos de muito estudo continuado, de pesquisa de campo e observação aprofundada durante os anos de militância política e durante a participação em diversos eventos por este Brasil afora. Não quero, de forma alguma, trazer aqui uma verdade absoluta, nem ditar regras, apenas tentar ilustrar, explicitando através de palavras o que tenho percebido neste meio tempo. E, para finalizar meu escrito quero aqui citar alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Artigo I - Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo III - Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo VI - Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo VII - Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.













  • Iyá Fernanda de Moraes - Assistente Social no Governo do Estado de São Paulo e Coordenadora Geral na Ong Instituto
    APHRODITTE-SP

Confira: 9ª edição do Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais

SEMANA CIDADANIA TRANS (Travestis e Transexuais) 


SÃO PAULO/SP 2014 

Câmara Municipal de São Paulo sediará Encontro de Travestis e Transexuais


Na celebração da 9ª edição do Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais, a ser realizado no período de 14 a 17 de outubro de 2014, comemoraremos quatro dias de episódios, em prol e voltados inteiramente, à cidadania das Pessoas Trans (travestis, mulheres transexuais e homens trans). As mesas expositivas e debates terão como foco principal a avaliação das políticas públicas elaboradas para a nossa população, como meios de restringir o preconceito, tais como a aprovação do PL Nº 5.002/2013, Lei de Identidade de Gênero, intitulada Lei João W. Nery, bem como as Campanhas Municipais e Estaduais pelo consolidação dos decretos do Nome Social, através dos Decretos: Paulista Nº 51.180/2010 e Nº 55.588/2010, Fluminense Nº 43.065/2011, Capixaba 15.074/2011 e Mineiro 8.496/2011; as Portarias MS Nº 2.803/2013 – Processo Transexualizador no SUS e GM Nº 1.820/2009 – Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde e, também a emissão do Novo Cartão do SUS. Para tanto, contaremos com o apoio e parceria do Governo do Estado de São Paulo por meio da Coordenação Estadual de DST/AIDS e Hepatites Virais, da Secretária de Estado da Saúde, Coordenadoria Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, da Secretaria de Estado da Cultura e, também da Coordenadoria de Políticas para LGBT, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, da Prefeitura de São Paulo, e, da Coordenadoria da Diversidade de Barueri, além de outras instituições parceiras tais, como o Centro de Referência e Defesa da Diversidade (CRD), Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), Instituto Brasileiro de TransMasculinidades (IBRAT), Associação Brasileira de Transgêneros (ABRAT), Fórum Paulista LGBT (FPLGBT), Fórum Paulista de Travestis e Transexuais (FPTT), o movimento social organizado enfoca que a preparação é fundamental para lutar pela sensibilização do poder público. A sugestão é de iniciar o IX Encontro Regional Sudeste com uma grande marcha, intitulada Cidadania T: SOU TRANS, TENHO O DIREITO DE SER QUEM SOU! Começando com uma concentração no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo), sito à Avenida Paulista, 1578, continuando pela rua da Consolação e, passando pela Avenida São Luís, chegando a Câmara Municipal de São Paulo - Palácio Anchieta, sito ao Viaduto Jacareí, 100. Outra proposta é realizar o Encontro inteiramente na Câmara Municipal de São Paulo, já que a mesma é intitulada a Casa do Povo e onde são construídas as políticas públicas para a cidade de São Paulo e, também, não é de elaborar novas propostas, mas de avaliar as já levantadas para a população de pessoas trans (travestis e transexuais), durante as duas últimas conferências LGBT dos Estados de São Paulo, Minas Gerias, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Para isso, solicitamos a colaboração das Pessoas TRANS (travestis, mulheres transexuais e homens trans) dos 04 (quatro) Estados da Região Sudeste para que se mobilizem (grupos, associações e/ou militantes independentes) pesquisando sobre os atuais Planos Estaduais de Combate à HomoTransfobia e, busquem apoio, junto aos gestores e parceiros, para deslocamento, e/ou aquisição de passagens aéreas, e, participação no encontro e, também, nos enviando, dentro do prazo estipulado, de 05 de junho a 30 de agosto, suas fichas de inscrição virtual para o seguinte link: Faça sua Inscrição, Clique Aqui! 
Teremos como tema deste ano: “Avaliando Políticas Públicas para Efetivação da Cidadania”. E, desde já agradecemos a participação e colaboração de todas e todos, gestores parceiros e sociedade civil, pois esta ação do Instituto APHRODITTE-SP em parceria com o Mundo T-Girl é mais uma forma de combater o preconceito, a discriminação e a transfobia na sociedade paulista, fluminense, capixaba e mineira.

Histórico                                         
Os Encontros Regionais Sudeste nasceram a partir de 2005, graças à insatisfação das Travestis e Transexuais que não se viam contempladas nas discussões de gênero e sentiam necessidade de aperfeiçoar a organização dos grupos que, até então, as representavam. A primeira edição aconteceu no município de Campinas/SP e teve como tema “Construindo Estratégias para o Futuro”. Nos anos seguintes o Encontro Regional Sudeste passou por outras cidades da Região, tais como: Rio de Janeiro/RJ (março 2006) onde o tema foi: “As Igualdades Unem, mas somente as Diferenças Enriquecem”, Iriri/ES (maio/2007), Belo Horizonte/MG (julho/2009), o qual teve por tema “Travestis/Transexuais e Respeito: Já está na hora deste dois serem visto juntos”, em resgate à campanha de 2004 do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Em novembro de 2010, teve por tema “Um Olhar Diferente para a Cidadania Trans”, realizado na cidade de São Paulo/SP. No mês de setembro de 2011, aconteceu no Vale do Paraíba, cidade de São José dos Campos/SP, sob o slogan principal: “Dignidade e Cidadania: Agora chegou a nossa vez!” No ano de 2012 sob a batuta do Nuh/UFMG, aconteceu em Belo Horizonte/MG, em maio de 2012, com o tema: “Gêneros, sexualidades e conhecimentos nas políticas públicas de saúde e educação.” No ano de 2013, em setembro, o mesmo realizou-se em Guarapari/ES, com o tema: “Formação: A Base para a Cidadania.”

Oficinas e Propostas                              
O IX Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais, promoverá Mesas Expositivas, Rodas de Conversa e Grupos de Trabalho sobre os seguintes temas: Política e Cidadania, DST/HIV/AIDS, Saúde Física e Integral, Segurança Pública, Direitos Humanos e Militância Política Regional.
“Existe um preconceito velado contra pessoas trans (travestis, mulheres transexuais e homens trans), que ao contrário dos homossexuais (gays e lésbicas) ainda não perderam o status psicopatológico; essa população ainda sofre com a discriminação diária por conta da ignorância pública e do preconceito social (transfobia) e por assumirem uma Identidade diferente do seu gênero de nascimento e que não consta em seus documentos de registro civil”, afirma Fernanda de Moraes, organizadora do Evento.
As pessoas trans (travestis, mulheres transexuais e homens trans) participantes do encontro acreditam na necessidade da aplicação de políticas específicas e estratégicas de cotas para esta população principalmente nas áreas de educação, habitação e trabalho como forma de incentivar e acelerar a inclusão social. Tod@s @s participantes receberão CERTIFICADO de participação do encontro.
PRÉ PROGRAMAÇÃO
Dia 14/10 – terça-feira
16h30 – 1ª Marcha pela Cidadania T: SOU TRANS, TENHO O DIREITO DE SER QUEM SOU!
Concentração: Vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo) - Avenida Paulista, 1578
18h00 – Abertura Oficial – IX Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais
Local: Câmara Municipal de São Paulo, Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 – República
19h30 – Atração Cultural/Performance show
21h – Encerramento
Dia 15/10 – quarta-feira
09h – Formação Política-Educacional: Elaboração de Políticas Públicas Específicas
Formadora: Profª. Andreia Lais Cantelli, Cursista de Políticas Públicas em Gênero e Raça – UFES (TransGrupo Marcela Prado/PR – GOLD/ES)
10h30 – Mesa sobre Políticas Específicas
13h30 – Almoço
14h30 – Mesa sobre Políticas Estratégicas
16h – Grupo de Trabalho – por Segmento
GT 01 – Travestis (Keila Simpson)
GT 02 – Mulheres Transexuais (Daniela Andrade)
GT 03 – Homens Trans (Leonardo Peçanha)
18h30 – Atração Cultural
20h00 - Encerramento
Dia 16/10 – quinta-feira
09h00 – Formação Política-Educacional: Elaboração de Políticas Públicas Afirmativas
Formadora: Profª. Mestra Adriana Sales, Superintendência de Formação dos Profissionais da Educação (SEDUC/MT)
10h30 – Mesa sobre Políticas Específicas
13h30 – Almoço
14h30 – Mesa sobre Políticas Estratégicas
16h00 – Grupo de Trabalho – por Estado
GT 01 – São Paulo
GT 02 – Rio de Janeiro
GT 03 – Minas Gerais
GT 04 – Espírito Santo
18h30 – Atração Cultural
20h00 - Encerramento
Dia 17/10 – sexta-feira
09h00 – Formação Política-Educacional: Elaboração de Políticas Públicas Jurídicas
Formador: Dr. Márcio Régis Vascon, Assessor Técnico do CRLGBT Campinas/SP
10h30 – Mesa sobre Projetos de Pesquisa Específicos
USP/UNESP
UERJ/UFRJ
UFMG
UFES
13h30 – Almoço
14h30 – Resolução dos Grupos de Trabalho
16h00 – Plenária Final
18h30 – Atração Cultural


20h00 - Encerramento

Divulgação: 

24 junho, 2014

Copa do Mundo: Travesti Kimberly participa do Programa A LIGA

Iniciando a Copa do Mundo no Brasil, o Programa A Liga da rede Bandeirantes, apresentou o tema "Homofobia" no Futebol!"

Tivemos a presença de uma Travesti no Programa, a Kimberly Luciana Dias que em um pequeno depoimento, falou porque uma cidadã Travesti não iria em um jogo de futebol, politizada a mesma se recusou a ir ao estádio de futebol para finalizar a reportagem porque teria a vida correndo riscos!


Kimberly publicou em sua rede social sobre sua aparição ao programa:
"Eu falei bem mais, só que a edição do programa achou conveniente editar mais que a metade da minha entrevista, dei explicação que no nosso caso o correto é Transfobia, mas a edição do programa não colocou a entrevista na integra! Coloquei também outros pontos, para o não acesso T ao estádio que também não foram ao ar. Mas ao menos o pouco que foi ao ar consegui deixar alguma mensagem, não deixando o programa totalmente GGG eu não ter ido ao estádio foi uma opção do próprio programa que não me oferecia a segurança necessária, coube a mim não me arriscar, já que minha visibilidade não havia como camuflar, mas falei e que não foi ao ar, que esperava que futura gerações de TT possa ter esse direito que hoje é negado para nós, por falta de educação e conscientização dos torcedores e membros do futebol!" Disse Kimberly

Foto Divulgação/Band

15 junho, 2014

Atriz Transformista Safira Bengell conduz cerimonia Governamental no Piauí

Mais uma vez o trabalho sério de uma das mais representativas personagens do cenário LGBT Internacional, vencendo barreiras do preconceito social.
Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo

Pela primeira vez no Brasil a Atriz transformista Safira Bengell, conduziu uma cerimônia Governamental. Safira Bengell foi escolhida pela Primeira Dama do Piaui, a Deputada Juliana Moraes Souza para apresentar a cerimonia de reabertura do maior casa de espetáculo do estado, o Teatro 4 de Setembro.

Safira fez questão de falar com nosso Blog!
Mundo T - Safira qual a sensação de subir nesse palco do Teatro 4 de Setembro, mostrando competência além de ser uma personalidade LGBT? 
Safira Bengell De ocupar o espaço por direito de uma pessoa extremamente profissional e que se preparou e continua se preparando para pegar o trem quando ele passar. Tanto que o Staff, devido a mudança de script devido os horários de agenda do Governador, imaginavam que eu não desse conta do recado e não entendes-se as mudanças repentinas. Ai entra o estigma que somos capazes somente de fazer frescuras e plumas e paetes. E neste momento aproveito para comunicar que a OAB. RJ ( Campos de Goytacazes) Decima Segunda Subseção atraves da Comissão de Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo, me enviou uma placa pela minha luta de 37 anos de carreira contra a Descriminação e Preconceito Social no Brasil.

Safira Bengell estava impecável na noite da cerimônia, em um look que chamou a atenção de todos, super bem vestida para a ocasião soube carregar com rigor, o figurino da atriz foi um presente da transformista e turismologa T Bengston. "Pois  acho que nos artistas sempre fomos inspiração para sociedade, coisa que ao passar do tempo com o aumente de nossa população que não tem referencia  e inspiração e nem etiquetas na maioria, isso  vem diminuindo em relação ao interesse da população a nossa imagem. Somos colírio para o publico e  temos o dever de aparecer deslumbrantes e ricas de visual e desempenho profissional." Finaliza Safira Bengell.

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Safira Bengell, perseguida na ditadura militar exige indenização financeira

Safira Bengell, é a primeira Atriz Transformista, a ganhar na justiça o direito de usar nome feminino no Brasil

09 junho, 2014

Atividades 2014 - Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo


Voluntárias da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de SP doam roupas e alimentos às cidadãs Travestis e mulheres Transexuais em situação de rua e sem moradia.

Peças como roupas femininas, sapatos e mantas foram entregues pela Voluntárias  da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de SP, no dia 18,  o projeto  permite que as voluntárias possam doar sua energia, uma palavra amiga, ganhando em troca o contato humano com outras nossas irmãs, que por mil motivos estão se encontram assim, a oportunidade de aprender coisas novas e a satisfação de se sentir útil e ajudar ao próximo que mais necessita, porque amanhã poderia ser uma de nós também, e nem tudo na vida se resume em apenas glamour ou close. 

Estamos aceitando doação de cestas básicas, alimentos não perecível,  entregas serão realizadas nesse telefone 011 3335 1040 -falar com Adriana. 


18/11/2014 - Nos reunimos para a doação de roupas, alimentos às cidadãs Travestis e mulheres Transexuais em situação de rua, sem moradia na cidade de São Paulo.

27/10/2014 - Reunião Mensal, Joyce Mendes, Adriana da Silva, Bianca Mahafe, Athena Joy, Athena Joy, Jacque Chanel, Fllavia Carvalhaes e Giva Sunflower, unidas somos mais fortes!

18/10/2014 - Coordenadoria, praticando serviço comunitário na distribuição de cartazes na luta pela cidadania e por uma sociedade sem preconceito, na sensibilização nos albergues da cidade de São Paulo, onde recebe pessoas LGBTs. 

Coordenadoria no Ato pela criminalização da LGBT-FOBIA em São Paulo

Foto: Ramalho da Construção/Divulgação

Aconteceu no ultimo sábado(11), o Ato pela criminalização da LGBTfobia, "Basta! Chega de Mortes de LGBTs!", o manifesto de iniciou na Praça Roosevelt e caminhou pelas ruas do centro, passando pelo Largo do Arouche, Vieira de Carvalho e finalizando na  Praça da Republica.

Personalidades, ativistas, militantes, e pessoas que vestem a camisa pela causa do Mundo LGBT estiveram presentes ao ato.


Bianca Mahafe grita pela mortes das Travestis e Transexuais

  
Brenda Oliver, manda recado a Travesti que é contra as pessoas LGBT

Diariamente pessoas LGBT, são perseguidas, sofrem preconceitos e tem suas vidas arrancadas pelo crime de ódio, tudo isso porque no nosso país não existe uma lei que nos ampare, e nos reconheçam como cidadãos a direito a vida.

Em 2013 foi documentado 312 assassinatos de Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas no Brasil, em 2014 até a data de hoje de contabiliza em mais 220 mortes pela LGBTfobia. O nosso país estamos no ranking mundial de crimes contra a nossa população, segundo agências do mundo inteiro, o Brasil  é onde mais se matou Travestis e Transexuais no ano passado, e pelas estatísticas não será diferente nesse.

Todos presentes carregavam velas, simbolizando cada morte de LGBTs.

O Ato teve a organização da APOGLBTConfira fotos do Ato, onde Travestis e Transexuais se fizeram presentes!

Foto: Matheus Emílio Silva

22/09 - Reunião Mensal mais articulação T na cidade de São Paulo.


Registrando o Ato no Manifesto contra a 
LGBTfobia em São Paulo
Morena, Jacque Chanel, Joyce Mendes e Daisy de Almeida

Neste sábado(13), varias cidadãs Travestis, mulheres Transexuais, homens Trans, pessoas Transgêneros e a comunidade LGBT, marcaram a presença no ato "ANTÔNIO DONATI & PELA CRIMINALIZAÇÃO DA LGBTfobia!" no Largo do Arouche, capital paulista.

grupo e blog Mundo T e Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo tomaram a iniciativa em distribuir entre o publico de TTs fotos de dezenas Travestis e Trans assassinadas pelo Brasil vítimas da Transfobia, tão esquecidas pelo grito e pela comunidade de Gays, Lésbicas, sabemos que o nosso T é o que mais sofre violência por conta de toda a nossa visibilidade, trazendo a tona cerca de 48 horas uma pessoa T é assassinada no Brasil, o objetivo não foi mostrar imagens expostas pela brutalidade e sim de maneira digna como queriam ser reconhecidas e com seus nomes de identidade de gêneros respeitadas.

Muitos depoimentos da causa T, Brenda Oliveira, Paloma Pêssego, Renata Peron, Luiz Fernando Prado Uchoa, emocionaram a todos com desabafos e chegando a tirar lagrimas do publico presente! Sempre alertando a importância, já que é época de eleições em elegermos pessoas LGBT comprometidas com a nossa causa.

País vencedor é País sem LGBTfobia! 

Chega de Mortes! Criminalização Já! 


Paloma Pêssego, Flávia de Araujo e Brenda Oliveira
Dêmily Nobrega e Dediane Souza
Rainha Drag Tchaka 
Laerte Coutinho e Márcia Rocha
Glamour Garcia e Luiz Fernando Prado Uchoa
Renata Peron
Kimberly e Adriana da Silva

Adriana da Silva presente na mesa de discução da 1ª Conferência Trans e religião

Coordenadoria da Visibilidade TT da Parada de São Paulo na reunião do 
Fórum Paulista de Travestis e Transexuais no ultimo domingo.

12/07 - Reunião de sábado, foi discutido em pauta o programa do POT, Transcidadania e recebemos a nova Coordenadora o CCH, a cidadã Travesti, Dediane Souza, onde trouxe aos nossos conhecimentos todas as dificultadas e a luta para colocar em ordem e toda a demanda atual de nossas irmãs T para o recebimento da Bolsa POT. 
Iyá Fernanda Moraes, Nicolle Mahier, Fllavia Carvalhães, Daisy de Almeida, Didiane Souza, 
Ramirez, Carmem Maura, Adriana da Silva e Kimberly na integração da nossa cidadania T

Colocamos em pauta a dificuldade  da nossa população ingressar nos planos de moradia popular, tanto como "Nossa Casa Minha Vida" e também nas frentes populares de moradia na cidade de São Paulo. 
Também alternativas de como chegar ao governo para cobrar um trabalho de sensibilização nos albergues da cidade para aceitação e reconhecimento dos direitos de nossa população de cidadãs Travestis e mulheres Transexuais em situação de rua, e necessitam usar dos albergues espalhados por toda a cidade, como uso do banheiro feminino, nome social, encaminhamentos para as que necessitam, recuperar a dependência das drogas e apoio de passagem para voltar ao local de origem.

Nicolle Mahier, Ana Ferri da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, Fllavia Carvalhaes, Joyce Mendes e Kimberly durante a tarde em mais uma reunião da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo

09/06 - Na ultima reunião realizada dia 09 de Junho de 2014, na sede da Associação da Parada LGBT de São Paulo, tínhamos a missão de manter na nossa Militância T, a presença da militante Adriana da Silva, que estava decidida e apresentou motivos de sua saída da militância, porque precisaria de mais presença, ativismo e dedicação de outras cidadãs Travestis e mulheres Transexuais para dar continuidade na demanda que é muito maior que imaginamos e sozinha não se pode e nem consegue fazer muita coisa!

Militante e Ativista Adriana da Silva decide continuar na luta da Causa LGBT

Durante a Tarde Adriana da Silva, posta uma nota na rede social

Foi discutido a possibilidade de quinze em quinze dias, visitar cidadãs Travestis e mulheres Transexuais em situação de rua, em alberques pela capital paulista.

Foi questionado na reunião sobre o tratamento que cidadãs Travestis e mulheres Transexuais vem recebendo por parte de funcionários do Ambulatório TT - CRT Santa Cruz e Centro de Referencia da Diversidade.

Tivemos a presença de Nicole Mahier, coordenadora do Fórum Paulistano de Travestis e Transexuais, que trouxe informações do trabalho em campo de comprovação de renda para a população de TT e medidas para novas moradias na Nossa Casa Nossa Vida onde irá destinar para a devida população T da nossa cidade.

Tivemos a presença da Ana Ferri da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual. Onde foi repassada a informações de todas a nossas carências na política de saúde e direitos. 

Finalizamos a reunião aguardando o pronunciamento da Cads/SP, sobre a falta do Trio da Visibilidade TT, que até o momento não houve por parte da Cads/SP.

 Adriana da Silva, Fllavia Carvalhaes, Nicolle Mahier, Joyce Mendes e Kimberly durante a tarde em mais uma reunião da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo 
Nicolle Mahier, Ana Ferri da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, Fllavia Carvalhaes, Joyce Mendes e Kimberly durante a tarde em mais uma reunião da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo

As reuniões da Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo é mensal, e ocorre na sede da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, Praça da Republica 386, sala 22.

Visibilidade T na maior Parada LGBT do Mundo

Entre show, espetáculos, premiações, sem o Trio da Visibilidade TT na Paulista, cidadãs Travestis e mulheres Transexuais driblam obstáculos e dão exemplo de reivindicação e visibilidade na Parada LGBT

Premio militância vindo da maior parada LGBT do mundo. A visibilidade T começou na Feira Cultural LGBT onde duas Travestis e uma Transexual receberam o prêmio na Categoria Militância. Com discursos emocionados Kimberly, Fllavia Carvalhaes e Bianca Mahafe encerraram com dignidade o 14ª Prêmio em Respeito a Diversidade.

 14ª Prêmio em Respeito a Diversidade entre as apresentadoras Gretta Starr que muito nos orgulham com um modelo com as cores da Diversidade. No mesmo dia seguiu os shows das grandes estrelas T da capital Paulista, Carla Hellen e Antara Gold.

Marcinha do Corinto e Natasha Dumond doando de suas belezas e Talento no show da Feira Cultural LGBT

País Vencedor é País sem Homolesbotransfobia. CHEGA DE MORTES! E pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero / 4 de Maio de 2014


O Trio da Visibilidade TT, prometido pela prefeitura de São Paulo e contratado por edital, não passou pela inspeção, segundo a polícia por violação de lacre, todas as cidadãs Travestis e Mulheres Transexuais foram colocadas entre os trios 9 e 3, assim tendo a nossa visibilidade prejudicada pela inconpetência do governo municipal, algumas nem se quer conseguiram vaga nos trios mesmo com as pulseiras.

Campanha criada por Travestis em São Paulo, retrata a Diversidade vivida por Travestis e Transexuais

Só lembrando que a Coordenadoria da Visibilidade de Travestis e Transexuais da Parada de São Paulo, essas cidadãs tiveram dezenas de reuniões para a elaboração desse trio, a decoração do mesmo entre Banners, cartazes e Bandeiras ficaram todos perdidos, sendo que esperávamos o trio para começar a decorar, ficamos em plena avenida com a decoração, onde reivindicávamos a  aprovação da Lei de Identidade de Gênero.

Dailyn Roses, Brunna Valin, Luanna Von Teese e Companheiras T protestam no dia da Parada LGBT de São Paulo

TOD@S FAZENDO A LETRA "T"

2ª Reunião na Parada de SP do TRIO TT - Pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero. PL 5.002/2013 Já! 

Samy Pereira, Adriana da Silva, Bianca Mahafe, Mirian Honorato, Taís de Sousa, Carmem Maura, 
Bruna Valin, Kimberly, Gil Santos e Janaina Lima

1ª Reunião na Parada de SP do TRIO das pessoas Travestis e Transexuais - Pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero. PL 5.002/2013 Já! 
Kimberly, Fllavia Carvalhaes, Samy Pereira, Janaina Lima, Fernando Quaresma e Adriana da Silva