Travestis e Transexuais criam campanha em São Paulo, pelo dia da Visibilidade

29 de Janeiro – Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais

 “Diversidade T – Respeito e Cidadania”

O dia de Visibilidade das Travestis surgiu de uma campanha, em 2004, criada pelo Ministério da Saúde em parceria com o movimento brasileiro de travestis, “Travesti e Respeito”. Ao longo destes últimos anos esta ação deu lugar a iniciativas na busca do reconhecimento de direitos de Travestis e Transexuais, visando reduzir as situações de vulnerabilidade e aproximar esta população à área da saúde e dos direitos humanos. 

Reafirmando a importância da data, duas iniciativas serão lançadas em São Paulo no dia 29 de janeiro.

O  Grupo Pela Vidda/SP - Centro de Referência e Defesa da Diversidade, equipamento público conveniado com a Secretaria Municipal de Assistência  de Desenvolvimento Social em parceria com o Instituto Cultural Barong - SOS Dignidade e Blog Mundo T - Girls Lançam a campanha:  “Diversidade T – Respeito e Cidadania”.

A campanha tem como objetivo retratar a diversidade vivida por Travestis e Transexuais, dando visibilidade positiva para contribuir na quebra de estereótipos existentes em relação às identidades dessas populações.

A campanha destaca o exercício da cidadania e a busca pela concretização de direitos. Os banners ficarão expostos na sede do CRD e com chamada a outras adesões de travestis e transexuais, que poderão ao longo do mês de fevereiro,  colocar suas imagens e ideias em peças a serem veiculadas pelas mídias sociais. O responsável pelas fotos é o renomado fotografo Barry Michael Wolfe. 

CONFIRA ABAIXO OS BANNERS INICIAIS

 

 

A Ativista/Pedagoga, atuando como Técnica Especializada no CRD, Janaina Lima, ressalta; "Essa Campanha tem como objetivo mostrar a diversidade de Travestis e Transexuais, dando uma visibilidade positiva para a população, quebrando os esteriótipos existente em relação a nossa identidade!" Disse Janaina.

Na mesma ocasião, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para  LGBT, fará o lançamento da campanha pela garantia do respeito ao nome social, previsto no Decreto Municipal 51.180 de 2010. As peças produzidas (folders, banner, e cartazes) serão disponibilizadas em diversos equipamentos públicos da Prefeitura, como unidades de saúde, escolas, CEUs, centros de referência em assistência social, entre outros. As redes sociais também serão utilizadas. A campanha faz parte da estratégia de ampliação das ações de atendimento à essa população, como o programa Transcidadania (em fase de elaboração), que reunirá um conjunto de ações nas diversas secretarias do município. 

O lançamento das campanhas, com a apresentação das peças produzidas,  será no dia 29 de janeiro, às 15h, no espaço de convivência do Centro de Referência e Defesa da Diversidade, situado a Rua Major Sertório 292/294 – Vila Buarque/ SP. 

Maiores informações: 

 (11) 3151 5786 – Centro de Referência da Diversidade 

 (11) 3113 9748 – Coordenação de Políticas LGBT 

O espaço conta com a sua presença.

Confira: SEMANA da VISIBILIDADE de TRAVESTIS e TRANSEXUAIS 2014

Acompanhe no Blog, todas as atualizações, dia-a-dia, eventos, debates, desse acontecimento por todo Brasil 

Kimberly Luciana Dias

Do Mundo T, em São Paulo

Vídeo Homenagem as Travestis e Transexuais que fazem parte da história da Causa TT do Brasil, trabalho desenvolvido pela Assistente Social e Coordenadora da Ong Aphroditte, Iyá Fernanda Moares

(Divulgação)

Pelo segundo ano consecutivo acontece na cidade de São Paulo o SP TRANSVISÃO, uma proposta inovadora na Visibilidade de Travestis e Transexuais, com a idealização a SP Escola de Teatro, Centro de Formação das  Artes do Palco, uma instituição que emprega na sua grade de funcionários pessoas Travestis e Transexuais, Secretária de Estado da Cultura, Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), P.E.G - Projeto Expressões de Gênero, Coordenadoria da Diversidade, Acessória de Cultura para Gêneros e Etnias, Museu da Diversidade, Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, Centro de Referência da Diversidade (CRD), Governo do Estado de São Paulo e o nosso Blog e Grupo Mundo T-Girl, dos dias 27 a 32 de Janeiro.

CLIQUE AQUI - CONFIRA TODA PROGRAMAÇÃO DO II SP TRANSVISÃO

Exposição fotográfica "O 'T' da Questão", de Eduardo Moraes

(Divulgação)

Dia 27 - Mesa de discussão com o lançamento do livro " Envelhecimento Trans", de Pedro Paulo Samarco, participaram da direita para a esquerda, Pedro Paulo Samarco, Phedra de Cordoba, Márcia Rocha e Miriam Queiroz.

Dia 28, teve apresentação do espetáculo teatral "Lou & Leo", sucesso de público e críticas, a drama apresenta a história de vida do Homem Trans, Leo Moreira de Sá. Para quem não conseguiu assistir a peça provavelmente volta ainda esse ano. Após a peça houve um debate com o público, juntamente com Léo, Nelson Baskerville, Rodolfo García Vazquez e Rachel Rocha.

Dia 29 - Nesse dia, que é a data comemorativa do Dia da Visibilidade, tivemos uma noite mágica, houve a mesa de discussão, do Projeto P.E.G, sobre o tema " Despatologização das Indentidades Trans", participaram Dr Osvaldo Rodrigues e Dr Eduardo Perin, com mediação de Márcia Rocha e Léo Moreira de Sá.

Logo após o "Prêmio Claudia Wonder", premiou a ilustre Letícia Lanz, que emocionou a todos com a sua presença e recebeu o prêmio da mãos de Márcia Rocha e Léo Moreira de Sá.

Show de Beleza, Glamour e Cidadania

Finalizando a noite, o espetáculo musical Glamour T, que teve o talento da apresentação de Gretta Starr, e show com Divas e Personalidades da Cena TT paulistana. 

Brenda Oliver, encarnando uma cigana que revelava a sua verdadeira origem, Athena Joy, trazendo ao palco o glamour Italiano.

Thalia Mexicana, com sua beleza corporal e Dailyn Roses, empolgou a todos com seu carisma.

 

Bianca Mahafe, atacou de Vampira e rolou até mordidas além de apresentar um show coreografado.

Kimberly emociona todos com a bandeira da Visibilidade Travestis e Transexuais e Diva Carla Hellen mostrou todo sua dublagem impecável e um glamour de vedete.

Emoção! Público Aplaude de Pé

No final da apresentação, Kimberly conduziu sua performance, quando surge enrolada a Bandeira da Visibilidade Travestis e Transexuais, nesse momento as demais artistas que se apresentaram, começa a voltar ao palco uma a uma, recebendo uma rosa, até o momento que todas dividem a mesma bandeira e um gesto de união, o publico  se emociona e foram aplaudidas de pé. 

A voluntária e funcionaria da SP Escola de Teatro, Kimberly, recebeu uma homenagem pela sua militância, um discurso emocionado da Conselheira Estadual dos Direitos da População LGBT de São Paulo, Cecilia Bezerra, que relembrou a época da ditadura, onde era moradora de rua na região da Praça da Sé, e foi as Travestis que a ajudaram naquele período, Kimberly agradeceu a homenagem dedicou as todas Travestis e Transexuais pelo dia, relatou as dificuldades em elaborar um espetáculo, e que o resultado da noite, que lhe deu ânimo para voltar com essa grade de show no SP TRANSVISÃO, que já faz parte do calendário de eventos da cidade de São Paulo nas próximas edições.

Dia 30 - SP TRANSVISÃO com o tema "Empregabilidade", participaram o diretor  executivo da Escola, SP Escola de Teatro, Ivam Cabral, a representante do site TransEmpregos, Márcia Rocha, Reinaldo Bulgarelli e Brunna Valin.

Foto: Divulgação

Em seguida houve a apresentação do filme, "O sapato de Aristeu" de René Guerra.

Dia 31 - Mesa de Discussão, "Escola e Identidade de Gênero", houve a presença de Thiago Teixeira Sabatine, Paula Beatriz de Souza Cruz, Flávia Araujo e Heloísa Alves.

E por fim fechando as atividades da Semana da Visibilidade de Travestis e Transexuais, com chave de ouro, se apresentou no SP TRANSVISÃO a cantora Renata Peron

29 de Janeiro – Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais

 “Diversidade T – Respeito e Cidadania”

O dia de Visibilidade das Travestis surgiu de uma campanha, em 2004, criada pelo Ministério da Saúde em parceria com o movimento brasileiro de travestis, “Travesti e Respeito”. Ao longo destes últimos anos esta ação deu lugar a iniciativas na busca do reconhecimento de direitos de Travestis e Transexuais, visando reduzir as situações de vulnerabilidade e aproximar esta população à área da saúde e dos direitos humanos. 

Reafirmando a importância da data, duas iniciativas serão lançadas em São Paulo no dia 29 de janeiro.

O  Grupo Pela Vidda/SP - Centro de Referência e Defesa da Diversidade, equipamento público conveniado com a Secretaria Municipal de Assistência  de Desenvolvimento Social em parceria com o Instituto Cultural Barong - SOS Dignidade e Blog Mundo T - Girls Lançam a campanha:  “Diversidade T – Respeito e Cidadania”.

A campanha tem como objetivo retratar a diversidade vivida por Travestis e Transexuais, dando visibilidade positiva para contribuir na quebra de estereótipos existentes em relação às identidades dessas populações.

A campanha destaca o exercício da cidadania e a busca pela concretização de direitos. Os banners ficarão expostos na sede do CRD e com chamada a outras adesões de travestis e transexuais, que poderão ao longo do mês de fevereiro,  colocar suas imagens e ideias em peças a serem veiculadas pelas mídias sociais. O responsável pelas fotos é o renomado fotografo Barry Michael Wolfe. 

CONFIRA ABAIXO OS BANNERS INICIAIS

 

 

A Ativista/Pedagoga, atuando como Técnica Especializada no CRD, Janaina Lima, ressalta; "Essa Campanha tem como objetivo mostrar a diversidade de Travestis e Transexuais, dando uma visibilidade positiva para a população, quebrando os esteriótipos existente em relação a nossa identidade!" Disse Janaina.

Na mesma ocasião, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para  LGBT, fará o lançamento da campanha pela garantia do respeito ao nome social, previsto no Decreto Municipal 51.180 de 2010. As peças produzidas (folders, banner, e cartazes) serão disponibilizadas em diversos equipamentos públicos da Prefeitura, como unidades de saúde, escolas, CEUs, centros de referência em assistência social, entre outros. As redes sociais também serão utilizadas. A campanha faz parte da estratégia de ampliação das ações de atendimento à essa população, como o programa Transcidadania (em fase de elaboração), que reunirá um conjunto de ações nas diversas secretarias do município. 

O lançamento das campanhas, com a apresentação das peças produzidas,  será no dia 29 de janeiro, às 15h, no espaço de convivência do Centro de Referência e Defesa da Diversidade, situado a Rua Major Sertório 292/294 – Vila Buarque/ SP. 

Maiores informações: 

 (11) 3151 5786 – Centro de Referência da Diversidade 

 (11) 3113 9748 – Coordenação de Políticas LGBT 

O espaço conta com a sua presença.

Jeovanna Cardoso, em Recife fazendo uma palestra, na Ação Estadual em Combate a Homofobia, e o nome social no cartão do SUS, Marina Garlen,  no espetáculo "Entre Cantora e Vedetes", em Recife, Projeto RedeTrans-Brasil, em Curitiba com abordagem noturna com profissionais do sexo, com informes de prevenção. 

A Ong Astra Rio, a frente de Majorie Marchi, investiu na Beleza, para transmitir sua mensagem, estampando belas belas Misses T, Raika Ferraz e Rafaela Manfrini. "Meus comprimentos a todas irmãs Travestis e Transexuais brasileiras, pela coragem e ousadia, em existir em uma sociedade tão hostil, excludente e violenta, Somos vencedoras, por escolhermos vivenciar nossa verdade, mesmo pagando altos por isso!" Disse Majorie

- Ações da Igualdade-RS Transexuais 

- Visibilidade TT, celebração pelo Centro de Cidadania LGBT-Serrana em Nova Friburgo.

- Encontro de Homens T, em São Paulo

- Vereadora Madalena de Piracicaba/SP, apoia manifestações de luta pelo direito à diversidade sexual, em coletiva de imprensa, a presidente da Ong Glitter, Carol Venturine, destacou a importância do reforço às ações afirmativas em prol respeito e dignidade da cidadania T. 

Lançamento da Campanha "Diversidade T - Respeito e Cidadania", no CRD, em São Paulo.

No Rio de Janeiro houve um ato, nas escadarias da Câmera Municipal do Rio, em memória às pessoas Travestis e Transexuais, assassinadas vítimas da Transfobia.

Daniela Andrade ontem dia 30, no debate sobre identidades Travestis e Transexuais, na Universidade Federal do Paraná. (Foto: Arquivo Pessoal)

Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais em Goiânia/Goias ( Foto: Odilio Torres)

Não podemos deixar a oportunidade para dar os parabéns aos envolvidos desse Banner que circulou nas redes sociais, entre outras apresentadas aqui no Blog, de fato conseguiram transmitir Cidadania em todos os sentidos.

Com o lema "Respeito não é escolha, é dever!" agradou a todos, um trabalho com a parceria da Ong Visibilidade LGBT, CMDS, Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social e Prefeitura da cidade do interior paulista São Carlos

Conheça o Grupo TransRevolução promovendo direitos e qualidade de vida as Travestis e Transexuais

Na semana da Visibilidade de Travestis e Transexuais, vamos destacar o trabalho dessas Guerreiras

Kimberly Luciana Dias

Do Mundo T, em São Paulo

Logotipo do Grupo TransRevolução

O Grupo TransRevolução é filiado à RedTrans-Brasil e representa o Estado do Rio de Janeiro, nacionalmente no Governo Federal . O Blog Mundo T conversou com diretora da Ong, Alessandra Ramos, que gentilmente divide toda a história e o cotidiano atual do TransRevolução. 

O Grupo TransRevolução nasceu em 2009 com a proposta dentro do Grupo Pela Vidda, organização voltada para o tratamento de pessoas vivendo com HIV e Aids. Desde muito tempo o Grupo realizava ações com pessoas Travestis e Transexuais. A entrada de Giselle Meirelles e algumas outras companheiras nas atividades culminou na criação do projeto TransRevolução dentro do Grupo Pela Vidda.

Giselle Meirelles, uma das fundadoras do Grupo TransRevolução, faleceu em abril de 2013 (Foto: Divulgação)

A finalidade do Grupo TransRevolução, desde o início, era a preocupação de prestar pleno atendimento às demandas das pessoas Travestis e Transexuais, elas começaram a perceber no grupo uma oportunidade de conseguir acolhimento para seus problemas e tinham oportunidade de ver suas questões respondidas. Com o tempo ficou estabelecido que o Grupo proveria auxílio às questões urgentes da população e começou a fazer a incidência política, ou seja, participar como instituição nas demandas políticas e reivindicar os direitos de travestis e transexuais perante o governo.

Portanto pode-se dizer que o TransRevolução é um Grupo comunitário de pessoas Travestis e Transexuais que estão preocupadas, e que lutam pela melhoria da qualidade de vida no âmbito do estado do Rio de Janeiro, bem como reivindica politicamente os direitos em frente às políticas públicas construídas pelo estado para esta população.

Alessandra Ramos, diretora do Grupo Transrevolução com outras companheiras na confraternização da Parada LGBT do Rio de Janeiro  (Foto: Divulgação)

"Desde o início a preocupação principal era o indivíduo, Giselle Meirelles costumava dizer que “as palavras são muito bonitas, mas quero ver ação”. A maior parte das demandas de início eram com respeito a problemas com a rede de saúde, o respeito no atendimento e tratamento adequado, principalmente na questão do silicone injetável, realizávamos verdadeiras forças tarefa para poder fazer com que as Travestis e Transexuais, que pediam ajuda fossem atendidas e respeitadas. Conseguimos muitos atendimentos e também a maior parte daquelas que procuraram empregos hoje, se encontram empregadas graças as ações do TransRevolução." Disse Alessandra.

O Grupo realizou e vem alcançando, parcerias importantes com postos de saúde, como por exemplo, o PSF Lapa e o PAM 13 de Maio, que adaptaram seus atendimentos para receber as Travestis e Transexuais da região, que necessitavam de auxilio e encaminhamento. Foram feitas duas parcerias com universidades privadas, como o escritório modelo da Faculdade IBEMEC, no sentido de atender juridicamente as necessidades que surgissem como a troca do nome e sexo no registro civil, questões trabalhistas e outras, a Universidade Estácio de Sá, vem contribuindo com pesquisas e realização de seminários para esclarecimento do público geral, a capacitação de centenas de profissionais da saúde para melhor atendimento as Travestis e Transexuais e  recentemente foi firmado contrato com a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), para que os matérias em vídeo "RESPEITO" produzido pelo Grupo fizesse parte do material permanente de instrução do Cursos de Formação à Distância. 

O Grupo TransRevolução, conta com varias representações e conselhos para apresentar ao estado quais as demandas das pessoas Travestis e Transexuais. Participou recentemente de uma pesquisa sobre as pessoas Travestis e Transexuais Negras, que foi divulgado num relatório da Ong Americana Global Rights. A pesquisa virou um relatório e a Corte Interamericana de Direitos Humanos CIDH, realizou a audiência acolhendo a denúncia de violação dos direitos de pessoas TT afrodescendentes, o que contribuirá na realização de consultas sobre o tema por parte do Governo Brasileiro e possível formulação de políticas específicas para esta população duplamente marginalizada. Uma vitória que deixam contentes todas engajadas na causa. 

Confira a consulta com a CIDH e veja o vídeo da audiência na Comissão em Washington onde Alessandra, cedeu um depoimento

O que ninguém imaginava, que ano passado o grupo passaria por uma grande perda, o falecimento da ativista Giselle Meirelles, que durante anos foi o esteio do Grupo. "Sua alma, ficamos todos e todas muito sentidos com a perda dela. Além de ser mentora do Grupo, ela havia se tornado a primeira presidente Trans do Grupo Pela Vidda. Foi uma imensa conquista para o nosso segmento, além de uma conquista para o Estado do Rio de Janeiro, contar com sua militância, Giselle era uma pessoa calma e doce, além de muito chique. Sentimos muito sua falta e até hoje não nos recuperamos plenamente, mas temos que continuar a luta." Disse emocionada Alessandra

Leonardo Peçanha, homem transexual faz parte da 

diretoria do TransRevolução, posa ao lado de Barbara Aires

Depois do falecimento de Giselle Meirelles, o TransRevolução se institucionalizou como Ong, em sua diretoria formada por mulheres Transexuais, Travestis e Leonardo Peçanha representando os Homens Transexuais.

Indianara Alves Siqueira, ativista, e atual presidente do Grupo TransRevolução, e  também representante das pessoas Travestis e Transexuais na Marcha das Vadias no Rio de Janeiro, também divide sua história e sua ligação com o grupo, em 2009 ainda, quanto ao segmento TT não sentia-se contempladas nos outros grupos LGBTTis existente na época, e assistiam  políticas públicas  e programas governamentais  discutido para as Travestis e Transexuais sem a presença delas ou de pessoas na qual se sentisse representadas. "Assim conseguimos então entrar outra vez para as discussões e sermos ouvidas." Disse Indianara.

Indianara também ressalta que o TransRevolução, através da RedeTrans-Brasil e diretamente ligada a RedeLactrans da América Latina e Caribe, deste 2009 vem fazendo participação em vários eventos nacionais, inscritas ou como convidadas as representantes estão lá, Como presidente do TransRevolução, Indianara representa a região sudeste do Brasil, dentro da RedeTrans.

Deste 2011 o Grupo TransRevolução, faz um levantamento anual dos assassinados que atinge a população de Travestis e Transexuais no nosso país. 

Indianara Alves Siqueira, lider e ativista, atual presidente Grupo TransRevolução e uma das fundadoras (Foto: Divulgação)

Finalizando a divulgação, o Grupo TransRevolução deixa um recado as Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro, “Para que o mal prevaleça, basta apenas que as pessoas de bem se calem”, como dizia nossa querida Giselle Meirelles, por isso, nunca deixe de lutar pelos seus sonhos e sempre lute pelo seu lugar na sociedade. Quando sorrimos pra vida, a vida sorri para nós, por isso sempre temos que deixar abertas as possibilidades. Nunca permita que as pessoas digam que seu lugar na sociedade não é pelo qual está lutando. Mãos à obra." Finaliza  Alessandra.

O Grupo TransRevolução se reúne toda última sexta-feira do mês, às 18hs, na Avenida: Rio Branco, 135/709, centro do Rio de Janeiro

Tel: 021 - 96856-1091 (Indianara) ou 021 - 96841-2466 (Alessandra) 

Faça parte do Grupo TransRevolução nas redes sociais: 

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Novela 'Amor à Vida': Final Feliz, mecânico Jucelino se apaixona por Transexual

Bruna Bee, de 33 anos, cedera sua imagem a personagem, talvez isso seja uma tentativa do autor da novela, Walcyr Carrasco pedir desculpas a população de Travestis e Transexuais, por ter usado a palavra "Traveca" em horário nobre.

Em 'Amor à Vida', o mecânico Jucelino (Werles Pajjero) que paquerou Félix (Mateus Solano), vai terminar a novela com uma transexual, que será interpretada pela transexual Bruna Bee. As informações são da coluna Telinha, do jornal 'Extra'.

O casal vai comparecer no bar do Denizard (Fúlvio Stefanini). O mecânico vai apresentar a namorada a Rinaldo (Marcelo Flores), que vai se impressionar com ela. Durante a conversa, porém, ele vai perceber que se trata de uma mulher transexual e vai ficar sem graça, de acordo com a publicação. 

Ainda segundo a coluna, atriz festeja a presença na novela. “Apesar de ainda ser muito pequeno, é bom ver que estão abrindo espaço para as transexuais. É assim que começa”, afirmou à publicação Bruna, que já atuou em "As brasileiras" e no filme "Mato sem cachorro".

Ano passado, o Blog Mundo T, falou com o autor da novela Walcyr Carrasco, sobre ele citar a palavra "Traveca" na novela de maneira descriminatória e houve uma repercussão enorme por parte da comunidade de Travestis e Transexuais que assistiam a novela, o mesmo informou que reverteria isso no final da drama, que era para aguardarmos, agora resta esperar para ver se será politicamente correto esse final e não outra tentativa para nos humilhar novamente em rede nacional.

ORGULHO T: Brasil tem a sua primeira mulher transexual delegada de polícia

Laura de Castro Teixeira, transexual recém readequada vai assumir a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Goiânia

(Foto: Arquivo Pessoal)

Chegando a Semana da Visibilidade de Travestis e Transexuais, e não poderia ter uma notícia vitoriosa como essa, Laura devera assumir em fevereiro a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam-Goiânia) em prosseguimento ao processo de relocação de delegados da Polícia Civil. Entretanto, até o ano passado sua atuação era na Delegacia de Trindade, depois de passar por Senador Canedo.

Laura foi submetida a uma cirurgia para readequação de sexo e com autorização da Justiça mudou seu nome e registro civil, sendo uma cidadã mulher. A Delegacia da Mulher sempre foi tradicionalmente território ocupado por delegadas mulheres cis.

De acordo com a assessoria de imprensa da Policia Civil, a instituição não irá se pronunciar, já que trata-se de uma questão pessoal e de identidade de gênero. Ainda de acordo com a direção da instituição, a delegada está de licença por ter acabado de submeter a cirurgia de readequação sexual. 

Segundo a advogada especialista em direito LGBT e presidente da comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO, Cíntia Barcelos, a situação jurídica de Laura não se altera, portando ela pode continuar com o cargo na Polícia Civil. 

Argentina: Tem a sua primeira transexual na policia de Buenos Aires

Nós Travestis e Transexuais esperamos, que tudo se concretize, porque será uma referencia para toda a sociedade que somos capazes de exercer as mais diversas profissões e um exemplo para nossa população de Travestis e Transexuais e que venha muitas delegadas T, Brasil afora.

Drª Laura de Castro Teixeira, além de uma excelente profissional, vem atraindo muitos fans T-Lovers, em uma página T no Facebook, muitos citaram que queriam cometer crimes para serem detidos e preso pela delegada.

(Foto: Arquivo Pessoal)

Bonecas de borracha, uma nova tendência em ser uma Travesti ou Transex

As praticantes não são necessariamente Travestis, Transexuais ou Gays

"Os segredos das Living Dolls", documentário mostra uma nova forma de cross-dressing que que vivem em países desenvolvidos, pessoas nascidos no sexo masculino, mas que se vestem como bonecas infláveis ​​próteses base, recheios e máscaras de látex.  

Elas são chamadas de "bonecas de borracha" e já é uma tendência, e não é uma questão de escolha sexual ou identidade de gênero.

Por trás dessa moda não é necessariamente ser gay, travesti ou transexual. Há também expoentes heterossexuais que gostam de acabar com esta forma de cross-dressing para se divertir.

O documentário audiovisual transmitido esta semana pelo Channel 4, vários casos são apresentados. Por exemplo, Robert Sherry, um septuagenário Califórnia recentemente divorciado e pronto para ir este ano Rubberdoll Rendezvous em Minneapolis. Diz que tem problemas para encontros com mulheres, porque nenhuma delas, pelo menos ele pode obter, é tão bela como uma boneca que é projetado para dar a vida.

Conheça Dominique em Segredos das Bonecas Vivas

           Esta é uma convenção anual de amigos de látex, bondage e sadomasoquismo e todas             as formas de fetiche.

Também Jon, que se tornou conhecido no mundo como "Jennifer". Em sua vida real, por assim dizer, é um operador de guindaste industrial, pai de seis filhos.

Os praticantes desta atividade inovadora, tem vidas muito diferentes. Joel, um jovem prestes a casar com sua noiva. Ela não tem nenhum preconceito sobre ele se divertir de vez em quando como "Jessie".

Veja outros Vídeos 

FOTO: Channel 4, El País de Madrid

Pesquisa da matéria através desse link: http://www.channel4.com/programmes/secrets-of-the-living-dolls/4od#3633312

Espanha: 'Lolita', a 'primeira série com uma personagem Travesti

Estreou esse mês na televisão espanhola, a atriz Sara Vega no papel de Roxy, uma bailarina Travesti, a tragicomédia, fala sobre o Mundo do Cabaret 

Travesti Roxy, interpretada pela atriz Sara Vega, é engraçada e espetacular

Sara Vega interpreta seu primeiro papel importante na televisão dando vida a Roxy, uma dançarina espetacular, divertida, e feminina. Roxy tem confrontos com o personagem Don José Luis, que não aceita a identidade sexual da artista, mas no final a incompatibilidade entre os dois não é tão radical como parece.

Com Alfredo (Carlos Santos), tem uma relação muito especial e complementar, ela teve um passado muito difícil e incompreendido, mas ela tem um grande coração.

Travesti de corpo e alma de mulher, Roxy é tudo a conselheira e amiga. Sua aparente superficialidade esconde um secredo. Apesar dos contratempos da sua existência, tem a capacidade de superar tudo, escondendo seu drama familiar: o câncer fulminante de ter sua mãe idosa.".

"É a primeira série que incide sobre uma personagem Travesti"

Alex Pina, produtor executivo da série, tem insistido que essa ficção tem sido um desafio: "Sabíamos que queríamos fazer algo diferente. Queríamos polarizar a comédia e o drama. É uma tragicomédia. Essa é a grande notícia e temos feito a aposta. A Lolita Cabaret é uma celebração da paixão pela vida contra a crise "

O produtor do elenco estava orgulhoso de ter feito, para a qual foi necessário exigir que os atores "cantar e dançar". Pina também destacou que é a "primeira série que se concentra em um personagem Travesti" (interpretada por Sara Vega).

INFORMAÇÃO DO SITE DA SÉRIE: http://www.antena3.com/series/bienvenidos-al-lolita/personajes/roxy_2013122700088.html