23 dezembro, 2013

SUS passa a registrar violência contra Travestis e Transexuais

As Fichas de atendimento das unidades de saúde ganham campo para notificação das ocorrências Transfobicas e abrange a todos LGBT

Enviado por: 
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG


Banner criado pela Página Travestis Brasileiras da rede social, facebook

A partir de janeiro de 2014, o Ministério da Saúde pretende notificar, em todo o Sistema Único de Saúde (SUS), os casos de violência contra o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Desde agosto de 2013, os estados de Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul já iniciaram um projeto piloto integrado ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que já registra casos de violações contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos.
A intenção é ampliar o registro dos casos para gerar informações que possam subsidiar políticas públicas de prevenção e combate à homofobia. Um relatório sobre violência homotransfóbica, divulgado no último mês de julho pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) aponta que, entre 2011 e 2012, as denúncias de agressões e crimes homofóbicos aumentaram de forma significativa no Brasil. Segundo os dados do levantamento, em 2012, o poder público recebeu 3.084 denúncias, o que corresponde a um crescimento de 166% em relação a 2011, quando foram registradas 1.159 reclamações. A avaliação da Secretaria é que os números refletem um maior reconhecimento da sociedade de que esse tipo de discriminação fere os direitos humanos e uma maior disposição para denunciar.
Com a implantação da medida, ao atender uma vítima de violência associada à transfobia, o profissional de saúde deve identificar na ficha de atendimento do SUS o nome social do paciente (se houver), sua identidade de gênero e orientação sexual. “Isso vai nos ajudar bastante para o próximo relatório, pois também teremos dados mais claros sobre mortes violentas. Muitas vezes, os profissionais de saúde não sabem ou têm receio de perguntar à família sobre questões relativas à sexualidade da vítima”, afirma o coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria, Gustavo Bernardes.
Violência psicológica e física
O relatório da SDH revelou que os jovens entre 15 e 29 anos são os mais vulneráveis às agressões. Essa faixa etária representa 61% dos casos e, entre as denúncias recebidas, a violência psicológica é a principal queixa, aparecendo em 83% das ocorrências. As vítimas são alvos de humilhações, hostilizações e ameaças, além de calúnia, injúria e difamação e, em grande parte dos relatos, os agressores são conhecidos.
Para o pesquisador do Núcleo de Saúde e Paz da Faculdade de Medicina da UFMG, Paulo Ceccarelli, a violência psicológica começa a partir do momento em que a pessoa descobre sua orientação sexual. “Qualquer sexualidade que fuja ao padrão heterossexual é discriminada. Desde o início, o indivíduo se sente inferiorizado, internaliza isso e, em muitos casos, se exclui. Esse problema recai na família, muitos pais humilham ou renegam o filho, e isso pode gerar consequências maiores, como a expulsão de casa ou até mesmo suicídios”, alerta.
O levantamento também mostrou que, depois da violência psicológica, a discriminação e as agressões físicas são as mais cometidas, com 74% e 33% dos casos, respectivamente. Para o coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT, Gustavo Bernardes, a situação é ainda mais preocupante nas ocorrências que envolvem travestis e transexuais, já que essas pessoas estão mais expostos(as) a violências de maior gravidade. “Esse grupo é mais suscetível, pois a questão da identidade de gênero está manifesta no próprio corpo. Fizemos uma campanha no início deste ano em parceria com o Ministério da Saúde para que elas denunciem até mesmo as violações mais leves, porque, geralmente, os xingamentos não são denunciados e isso pode evoluir para uma agressão física, chegando até a uma tentativa de assassinato”, diz.
O pesquisador Paulo Ceccarelli defende que a violência contra o público LBGT seja enfrentada também com mudanças na legislação. “A luta deve ser contra a discriminação. O preconceito existe, mas ele não pode servir de justificativa para alguém discriminar. Na França, por exemplo, o preconceito é o mesmo, a homofobia também é muito forte, mas lá, as leis são mais severas. No Brasil, estamos caminhando a passos lentos”.
Banner criado pela pagina Transpatologico, da rede social facebook

22 dezembro, 2013

Transexual Alexandra Braga, do Lata Velha, faz noivado em ritmo de pré-casamento

Com sensação de vitória, o casal que emocionou o Brasil, no programa do Luciano Hulk, realiza mais um sonho, a cerimônia aconteceu em Mogi das Cruzes, cidade do interior de São Paulo
Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo

Foto: Wilzon Izidoro

Começando a semana com mais uma linda história de amor, vitória e superação, depois do sucesso do casamento da militante e empresária e o personal trainer, Agatha Lima e Freddy Costa, uma das matérias mais acessadas da história do blog, que proporcionou visibilidade ao casal  a dar uma entrevista ao Jornal da Record, chegou a vez de conhecer a história desse casal, já conhecidos na mídia brasileira, Alexandra Braga e Alex Schiszler das Chagas.

Alexandra é educadora, artista e militante, Alex é técnico em informatica, e com a benção dos país do casal, o local escolhido para esse grande dia, foi o Bar Divas, um point LGBT da cidade, uma cerimônia simples para poucos convidados, amigos e familiares, com toda emoção dessa união.

Com um vestido de noiva de alta costura criado sob-medida por um renomado estilista mogiano, carregando um buquê de girassóis, sua entrada triunfal, sua amiga a transexual Izabelly Jolie, dublava no momento a canção "My Heart Will Go On" de Celine Dion, que marcou a reconciliação do casal de uma curta separação, em seguida depois de um discurso e uma linda declaração de amor  de ambos, trocaram as alianças, uma surpresa a parte, Alexandra começa sua performance de Lara Fabian, "Love By Grace" canção que marca quatorze anos de relacionamento. 

Foto: Tadeu Schiszler
Com todos os convidados emocionados e o noivo é claro! Houve o grande brinde em seguida cortaram o bolo.
Foto: Tadeu Schiszler
Não poderiam ser diferente, uma pré-lua-de-mel, faz parte 


Abaixo o casal cederam em primeira mão ao blog uma pequena entrevista, leiam:

Mundo T - Está sentindo realizada?
Alexandra Braga - Sim! Sensação de vitoria e uma prova a mim mesma o quando me considero guerreira, e posso ser feliz e ter uma vida como qualquer outra mulher biológica, estou completamente realizada por ter alcançado meus sonhos, um sonho de toda mulher transexual, este noivado me provou  o quanto sou mulher e a sociedade, amigos e familiares nos vêem assim como qualquer casal comum.

Mundo T - E sua família e amigos apoiaram nesse momento único em sua vida ?
Alexandra Braga - Hoje a aceitação é total e só cresce dia após dia, o respeito e admiração pelo casal lindo e de exemplo para todos que somos.

Mundo T - Sua mensagem contra o preconceito, dos que não apoiam a união de uma mulher transexual com um homem heterossexual? 
Alexandra Braga - Só lamento por eles, pessoas pequenas insignificante em nossas vidas, A mim basta ignorar e ser cada vez mais vitoriosa e feliz, deixem esses preconceituosos perderem tempo em odiar, eu quero mais é amar e ser amada, a opinião deles  não vai interferir em nossa vida.

Mundo T - Essa visibilidade pode vir a somar por uma sociedade com menos preconceito?
Alexandra Braga - Sempre tenho isso comigo, quero que minha voz, chegue do Oiapoque ao Chuí, para mostrar, que somos seres humanos e devemos nos respeitar e amar, somente Deus pode julgar os erros de seus filhos.

Mundo T - E as palavras do noivo sobre esse momento ?
Alex Schiszler das Chagas - Respeito a Alexandra como a mulher que ela é, estou ao seu lado em todas as horas, dos momentos ruins e bons, ela é a razão da minha vida, estou muito feliz e não vejo a hora do nosso casamento chegar e dar continuidade em nossa vida e nossa construção familiar como qualquer casal.

Recordando a participação do casal no programa Caldeirão do Huck na sétima temporada do Lata Velha, que mostrou a história do técnico em informatica, que se apaixonou por Alexandra.

Assista o vídeo do Lata Velha, Completo! CLIQUE AQUI!

Fotos: Arquivo Pessoal, Caldeirão/Rede Globo e Douglas Pires/G1
Segue-se mais esse exemplo a ser guardado e divulgado, para o amor não existe barreiras, quando se tem amor não tem sexo, cor, religião, raça, quando se ama, simplesmente acontece! 

21 dezembro, 2013

Inaugurado o 1º Centro de Pesquisa e Atendimento para Travestis e Transexuais do Estado do Paraná

O serviço iniciará a partir de março de 2014, com o acolhimento e atendimento ao início do processo transexualizador as que almeja a cirurgia de readequação sexual
Enviado por Márcia Lima
Do Mundo T, em São Paulo

Foto: Divulgação/Transgrupo

O Comitê de Trabalho que coordenará o Centro de Pesquisa e Atendimento às Travestis e Transexuais do Paraná foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira (20), no auditório da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, em Curitiba. 

Conviados também conheceram as instalações do centro que é dedicado ao atendimento das travestis e transexuais durante o processo transexualizador, e começará a receber as pacientes a partir de março de 2014. Antes da abertura ao público, o grupo deverá discutir e implantar o protocolo de diretrizes terapêuticas para este processo. 

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explicou que este é um projeto piloto e que também deve ser implantado em outras regiões do Estado. “A abertura deste centro demonstra o compromisso do Governo do Estado para com esta população”, afirmou. Ele destacou que o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, faz questão de acompanhar pessoalmente a abertura do centro ao público no próximo trimestre. 

O diretor da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, José Carlos de Abreu, que integra o Comitê, enfatizou que a demanda deste público não é só pela cirurgia de transgenitalização. “Visitamos centros semelhantes em outros estados e nos informaram que a maior demanda desta população é por acolhimento, colocação de próteses e por hormonioterapia”, explicou. Ele afirmou que a equipe do centro será multidisciplinar. 

Rafaelly Wiest, presidente do Transgrupo Marcela Prado, e também integrante do comitê, elogiou a iniciativa e destacou que a construção deste centro está em consonância com as políticas nacionais de saúde e direitos humanos (Política Nacional de Saúde Integral LGBT e Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT). “Vamos trabalhar em conjunto com o Governo do Paraná para garantir que as travestis e transexuais usufruam seus direitos”, afirmou. 

A consultora técnica do Centro de Pesquisa e Atendimento às Travestis e Transexuais, Grazielle Tagliamento, enfatizou que este espaço também será dedicado a pesquisa. “Este é um tema muito novo e por isso precisamos capacitar os profissionais e, sobretudo, produzir conhecimento sobre este tema para contribuir com o cenário nacional”, afirmou. Segundo ela, será um local aberto a estudantes de psicologia, medicina, serviço social entre outras áreas.

Conquista mais que merecida, que outras partes do país que anda não incluem esse sistema de saúde para a população TT, comecem a seguir esse exemplo.
Local: 2ª Regional de Saúde do Paraná (Atendimento das 13hs às 18hs)Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 465, térreo, Centro, Curitiba,PRTel: (041) 3304-7506
                                                                                        Foto: Divulgação/Transgrupo

18 dezembro, 2013

LGBT de São Paulo vão as ruas, pelo PLC 122

Na tarde de ontem(17), cerca de 90 manifestantes gritaram em frente a Catedral da Sé

Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo
Militante e Politica Márcia Lima e Kimberly, presentes no manifesto representando a presença das Travestis e Transexuais

O que poderia ser o apoio pela votação do PLC 122, transformou em decepção a todos nessa terça-feira de dezembro, pela informação do requerimento de apensamento do PLC que iria acontecer no dia seguinte. E mais uma vez a bancada evangélica saem vitoriosos com total apoio da presidente do Brasil Dilma Rousseff.

O que isso significa para nós Travestis e Transexuais? Significa que vamos continuar sendo assassinadas e mortas todos os dias nos quatros cantos do Brasil, e os assassinos e transfobicos, terão todos os privilégios de cometer crimes e atos descriminatórios.

Foto: Mídia NINJA
Cartaz cedido pela Coordenadoria das Trans da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, fazendo a visibilidade das TT dentro do manifesto,detalhe: referência ao maior transfobico da televisão brasileira o apresentador da Rede Record, Marcelo Rezende.
Foto: William Oliveira/Divulgação Facebook
Manifestantes LGBT indo as ruas, reivindicando o PLC 122, em frente a Catedral da Sé em São Paulo, em seguida caminharam pelo centro até ao Largo do Arouche, durante o percurso maior parte da sociedade aprovaram a atitude.

Nós LGBT temos que aprender a ir para rua, para gritar por nossas reivindicações e sempre ressaltando as eleições estão aí, e temos que ter a consciência em votar em candidatos LGBT, estamos a cada dia caminhando para o retrocesso, momento de atenção!

Veja abaixo, a lista dos senadores que votaram A FAVOR DO FIM DO PROJETO e os que votaram CONTRA O FIM DO PROJETO:

VOTARAM PELO FIM         
ESTADO/PARTIDO
VOTARAM A FAVOR
ESTADO/PARTIDO
Alfredo NascimentoAM/PRAna RitaES/PT
Aloysio NunesSP/PSDBAntônio Carlos RodriguesSP/PR
Álvaro DiasPR/PSDBAntônio Carlos ValadaresSE/PSB
Ana AméliaRS/PPEduardo SuplicySP/PT
Blairo MaggiMT/PRJoão CapiberibeAP/PSB
Cassio Cunha LimaPB/PSDBJorge VianaAC/PT
Cícero LucenaPB/PSDBLídice da MataBA/PSB
Cristovam BuarqueDF/DFPaulo DavimRN/PV
Cyro MirandaGO/PSDBPaulo PaimRS/PT
Eduardo LopesRJ/PRBPedro SimonRS/PMDB
Eunício OliveiraCE/PMDBRandolfe RodriguesAP/PSOL
Flexa RibeiroPA/PSDBRoberto RequiãoPR/PMDB
Jader BarbalhoPA/PMDB
João DurvalBA/PDT
ABSTENÇÃO
João Vicente ClaudinoPI/PTBJosé PimentelCE/PT
José AgripinoRN/DEMVanessa GrazziotinAM/PCdoB
Lindberg FariasRJ/PT
Magno MaltaES/PR
Mozarildo CavalcantiRR/PTB
Paulo BauerSC/PSDB
Pedro TaquesMT/PDT
Ricardo FerraçoES/PMDB
Rodrigo RollembergDF/PSB
Ruben FigueiróMS/PSDB
Sérgio PetecãoAC/PSD
Sérgio SouzaPR/PR
Vital do RêgoPB/PMDB
Waldemir MokaMS/PMDB
Wilder MoraisGO/DEM

15 dezembro, 2013

Autoritárismo! Arrogância! Conheçam os Bastidores da Militância Trans no Brasil

#AntraNãoMeRepresenta

Recebi muitos conselhos para não fazer essa publicação, pois estaria lidando com pessoas poderosas e correndo até risco de vida, mais confesso que não consigo ficar calada, e de outra parcela apoio para fazer essa denuncia, tenho que dividir com demais pessoas que tenha conhecimento dos tais fatos! Para quem não conhece a "Antra" é a Associação Nacional de Travestis e Transexuais.

Eu Kimberly tenho um histórico de militância na cidade de São Paulo que atuei deste 2003, eu mesma não me vejo como militante, pois reconheço muitos erros em mim, prefiro me identificar como voluntária, nesse mesmo ano conheci Adriana da Silva e Kamilla Alves, que hoje é uma das administradoras juntamente comigo no Grupo Trans sem fins lucrativos  Mundo T no site facebook,  com quase nove mil membros, portando querendo ou não representamos essa parcela de pessoas trans. Também fui uma das travestis responsável em colocar em pratica na secretaria da Justiça  a lei Lei Estadual: 10.948/01.

Kamilla Alves, foi umas Sócias Fundadoras da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, foi atuante nesse período nas atividades trans. A procura do seu lugar ao sol hoje vive na Inglaterra  no grupo encontrou a oportunidade em estar ligada com o Brasil na causa T.

Estamos usando esse espaço, para mostrar em que mãos está a militância Ditatora Trans no Brasil, no final do Entlaids que aconteceu em Curitiba, um evento pago pela Aids, onde  closes, de hoteis, piscinas e aeroportos e pontos turísticos, não vemos sair nada desses encontros, pelo menos a imagem que é mostrada são as fotos dos closes se saem algo nisso não é passado para quem está fora,  nesse evento uma parcela de Travestis e Transexuais foram caladas e proibidas de votarem, já que as mesmas não são reconhecidas pela Antra como Ongs.

Depois desse evento, a Conselheira das Travestis da cidade de São Paulo, Adriana da Silva começou a denunciar tudo isso em rede social, e por acaso parou no grupo que administramos, não participamos do evento, imediatamente a presidente da Antra e suas demais companheiras, vieram falar que Adriana não era nada, não era militante e nunca tinha feito nada pela causa trans, que não passava de uma louca e desequilibrada, como moradora da cidade de São Paulo desconheço que Adriana não seja militante, alias ela é uma das mais atuantes aqui na capital, sendo que Kamilla Alves, foi uma das pessoas que apresentou a militância para a mesma! Porque delas ? querer diminuir a Adriana? O que elas não esperava que a Adriana é querida por todos e foi defendida com unhas e dentes por nós! E depois disso tudo a presidente passou a levar tudo para o "pessoal e recalque" sem argumentos.

Passado toda a turbulência de meses, me surpreendo com uma denuncia feita pela presidente da Antra, onde a mesma deveria estar usando esse cargo para nos representar, denunciou uma publicação do site do jornalista Neto Lucon, um dos poucos jornalistas que respeita em escrever sobre o nosso mundo.

Print da denuncia da presidente para a remoção da publicação do site do Neto Lucon

Quando se faz uma denuncia no site do facebook, o site envia o alerta em suas mensagens sobre a denuncia e para efetuar a remoção da mesma, acontece que a publicação, não tem nada de ofensivo, discriminatório para ser denunciado, então onde está a lógica da autora da denuncia em denunciar essa publicação? 

Uma pessoa da Antra com nome de Lê Pontes, pediu o link da denuncia, expliquei que a denuncia está dentro da minha conta do facebook e não poderia passar a senhas e meu login para ela verificar, mais estava disposta que alguém que representa a Antra, estar ao meu lado para eu abrir minha conta e mostrar a devida denuncia!


O site do Neto Lucon tanto o nosso Blog Mundo T, creio que é de extrema importância para a visibilidade de Travestis e Transexuais em maneira de informar, acompanhado pela população TT de todo o país e também das que estão fora dele!

O que me deixou surpresa que a mesma não teve nem solidariedade com a companheira dela da Antra, já que a reportagem citava um dos maiores acessos do Blog que era o Casamento da Ativista e Mulher Transexual Agatha Lima, a denuncia foi efetuada de forma fria e crua com o mesmo objetivo, acabar ou censurar esse veiculo de comunicação que trata com tanto respeito, as histórias e lutas de toda uma sociedade Trans Brasileira e Internacional.

Foi encaminhado um oficio pedindo direito de resposta da denuncia para Antra dar esclarecimentos pela atitude por uma das Conselheiras da Cidade de São Paulo, Janaína Lima e pasmem, a posição da Antra foi me remover da lista na surdina, sem direito de saber o posicionamento desse orgão.

A algum meses atrás foi publicado no Grupo Trans  Mundo T , uma denuncia de uma Trans que se dizia menor de idade, e que o Militante e T-Lover Anderson Nogueira teria prometido a ela documentação de mudança de nome de nascimento para o social em seus documentos dentro do grupo e que a unica coisa que ele tinha feito era mandar para ela fotos dele se masturbando, a mesma  postou naquela época prints e as fotos de tais atos, o mesmo veio até a mim e solicitou a remoção dessa publicação do grupo, pois isso poderia prejudica-lo no trabalho e nos movimentos sociais, e que ele estava sendo extorquido financeiramente por essa trans, e que já tinha lhe pagado um determinado valor a ela, apaguei a publicação não só a pedido dele, mais também porque o site do facebook não permite esse tipo de postagem com fotos de nu, e para que o grupo não fosse penalizado apaguei a postagem!

E vejam logo abaixo a colaboração:


Respondendo a ele que para mim tem duas caras!

Ressaltando que me comuniquei com o Anderson Nogueira, como pessoa "Kimberly" em nenhum momento em nome do Grupo Mundo T ou da Kamilla Alves, não tenho articulações políticas com as ativistas Fernanda de Moraes e Rayanna Meirelles, e tão pouco tenho contato íntimos com as duas a não ser de algumas reuniões! 

Nunca conversei com Julian, nem por telefone, pessoalmente ou virtualmente, apenas o conheço de vista, de algumas ocasiões LGBT, portando não tenho motivos para odiar o mesmo, e tão pouco tenho conhecimento desse projeto que o Cads tem com a Antra, tomei conhecimento do mesmo através desse print, e se é algo que vai contribuir não tenho nem motivos para torcer contra.

Nunca tirei vantagem de militância, nunca ganhei dinheiro com isso, aliás tirei muito do meu bolso para tal. Portando não tenho esse oportunismo e nada em meu histórico que me acusa disso!

Segundo ele também sou alienada, segundo o dicionário alienada quer dizer que não tenho interesse nos assuntos que ocorrem no país e sem conhecimento social ou uma pessoa demente e maluca.

E já faz algum tempo que também não tenho ligação com o Fórum Paulista TT por motivos de incompatibilidade já que o Fórum foi citado nesses prints! 

O engraçado ele passou o dia de ontem me ligando para pedir desculpas, não atendi o telefonema dele, ele me encaminhou um sms dizendo que falou tudo isso, porque a presidente da Antra, ligou para ele, falando que eu tinha falado mal dele a ela por telefone, e  ficou nervoso e acabou escrevendo essas coisas.

Sendo que não conheço a presidente da Antra, pessoalmente e tão pouco tenho o telefone dessa pessoa, e nunca ela me ligou na vida, único contato que tive com ela foi pelo facebook, em que encaminhava um acervo das trans que estavam sendo assassinadas e depois pelo episódio que ela e sua companheiras falaram que a Adriana Da Silva da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, nunca tinha feito nada pela militância Trans, sendo que eu como moradora da cidade de SP desconheço que Adriana não seja militante atuante aqui na capital! 

Ontem de maneira covarde da Antra, fui calada no grupo sem direito de resposta, na surdina mesmo, a pedido da Presidente da Antra, fui "varrida" pela pessoa com nome de Lê Pontes

Palavras da Administradora Kamilla Alves:
Kamilla Alves E uma tática delas, tentar despreciar e desautorizar as pessoas, sinceramente, quem vão nessas reuniões? as mesmas de sempre ou as novas agregadas, o restante de TTs Brasileiras seguem sem imaginar o que se passa nas ongs ou nessas reuniões e nesse ponto um grupo com fortes discussões tem o poder de levar mais informações e debates do que essas reuniões anuais.
A posição é a mesma de sempre, somos limpas e transparentes, qualquer atividade favorecedora tanto de Cris como de sua seguidoras deve ser publicada e elogiada.
É pertubador saber que a diretoria de um Grupo que visa a visibilidade e socialização do coletivo TTs Brasileiro esteja tentando Boicotar ideias de uma militante sabendo-se que tanto nesse blog ou no Grupo afiliado a esse essa Pratica é inexistente, é vergonhoso saber que pessoas que dizem representar todo um coletivo não tenha maturidade pra separar discussões pessoais do âmbito geral, um verdadeiro Chá com Bolachas.

Palavras da Administradora Kimberly:
Kimberly Luciana Dias Fazemos nossa militância praticamente sozinhas, sem ajuda financeiras, sem dinheiro de projetos, do jeito que achamos que possa estar certo, já que o grupo Mundo T  foi excluído do movimento nacional! Com nosso trabalho diário, porque não vivemos disso, temos nossas vidas, nossos trabalhos, e mesmo assim dedicamos de alguma forma para a visibilidade, debates e informações para tod@s! Cumprindo a nossa parte nas redes sociais, já que militar dessa maneira é tão menosprezado por essas ativistas!

Por motivos pessoais a presidente da Antra tem contra eu e minha companheira de grupo, depois disso provaram que não representa uma parcela de trans, sendo que eu e Kamilla Alves representamos um grupo trans de quase 9 mil membros. Não tenho pretensão ou capacitação para ser presidente de nada, então entenda que isso aqui é apenas uma denuncia entre tantas que já foram citadas por outras trans, e não um mero recalque da presidenta que apenas quer ganhar elogios e não ser criticadas.
Vejam o tratamento de uma representante da Antra para quem não é afiliada:

# Depois dizem porque não somos unidas e porque muitas Trans reluta em brigar por direitos!

# Até hoje não recebemos um ofício ou esclarecimentos por parte da Antra, a não ser que somos "recalcadas"!

# Com certeza existe outras TTs que tenha passado por coisas desagradáveis referente a essa lista de afiliadas, e não tiveram a oportunidade em denunciar!

# Agradecendo Fernanda de Moraes e Janaína Lima, que foram as únicas pessoas de lá de dentro que nos ouviu de maneira educada, procurando apaziguar toda esse conflito, já que a maioria preferem se manter caladas ou neutras !

11 dezembro, 2013

Camila Oliveira, é eleita Miss São Paulo Transex 2013

Ela Levou a Faixa e a Coroa e Triunfa como a Transex mais Bela do Estado

Kimberly Luciana Dias
Do Mundo T, em São Paulo
Camila Oliveira vibra com a vitória e ao lado da idealizadora do concurso Carla Hellen

Camila Oliveira, venceu outras belas misses de varias parte do estado é a Miss São Paulo Transex 2013, vestindo o traje de banho esbanjando sensualidade e um deslumbrante traje de noite, da estilista Michelly X, A bela foi coroada pela Miss São Paulo Transex 2010, Rafaella Leticia. 

Miss São Paulo Transex 2013,Camila Oliveira em ensaio fotográfico
A premiação aconteceu na noite dessa Terça-feira, 10, na boate Planet G na capital paulista, sobre a coordenação de Carla Hellen.
Com a Madrinha do Evento Valkiria Ribeiro, as Misses eleitas, 1, 2 e 3 lugar, a empresária Paty Dellii e a idealizadora e artista Carla Hellen
Lisa Drag Reporter entrevista as misses e fotos do momento de brilho e glamour 
Banner criado especialmente para a divulgação do evento

10 dezembro, 2013

Transexual é banida na liga de futebol feminino

A Associação de Futebol do Reino Unido proibiu Aeris Houlihan jogar na liga das mulheres por ser transexual. 
Apesar do passaporte e carteira de motorista provar sua feminilidade, as autoridades acreditam que a associação Inglêsa até Houlihan não realizar a operação para mudar sua condição, não pode jogar com as mulheres.
Kimberly Luciana Dias/Do Mundo T, em São Paulo
Houlihan tem 32 anos e joga pelo FC Middleton Parque das senhoras em Leeds, Inglaterra. Embora testada, apresentando atestado médico que tem o nível de hormônios em uma mulher, autoridades FA rejeitado participação na competição feminina.

"É realmente decepcionante, não faz sentido, eu só quero jogar futebol", disse ela ao Daily Mail "Eu não peço para jogar no Barcelona, ​​eu só quero fazê-lo no lado da cidade", acrescentou. 
Houlihan começou a terapia de reposição hormonal por oito meses para se preparar para a operação que tem data de março de 2014. Apresentada a documentação para demonstrar que têm os níveis hormonais de uma mulher, mas ainda acredita que a FA deve desempenhar na competição masculina.

Ney Matogrosso lança clipe novo e faz referência as Travestis

'Quero direitos iguais para todos', diz Ney Matogrosso sobre novo clipe


Confira a versão completa do novo clipe:


O cantor Ney Matogrosso interrompeu um período de mais de 10 anos sem fazer clipes e regrava ‘Rua da Passagem’, que fala sobre educação no trânsito. A música, composta por Lenine e Arnaldo Antunes, está em ‘Atento aos sinais’, o novo disco de Ney.

Em entrevista exclusiva ao Fantástico, Ney Matogrosso conta que, apesar de ter sido escrita em 1989, a música é muito coerente com o atual momento do país.


“As pessoas estão demonstrando claramente que estão insatisfeitas com tudo o que está acontecendo com o nosso país. A música é muito coerente com esse momento e muito compatível com tudo isso. Quero direitos iguais para todos e liberdade total para todos. Eu estou muito satisfeito de voltar agora com um clipe lindo, com uma produção poderosa. Espero que as pessoas gostem e sei que vão gostar. Sou muito crítico, sou enjoado. Eu gostei do resultado”, afirma Ney.



Trecho da Música:
Travesti trabalhador turista
Solitário família casal 
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual 
Sem ter medo de andar na rua 
Porque a rua é o seu quintal 
Todo mundo tem direito à vida 
Todo mundo tem direito igual 

Boa noite, tudo bem, bom dia, 
Gentileza é fundamental 
Pisca alerta pra encostar na guia 
Com licença, obrigado, até logo, tiau.
Fonte: Fantástico