30 maio, 2013

Modelo Transexual, Léa T, não será Capa da Revista Playboy




O Vipado contou que existia uma negociação entre a top transexual Lea T e a revista “Playboy” e que segundo o Jornal Extra, o pai de Lea teria exigido um cachê de R$500 mil para ela fazer as fotos, o dobro do normalmente pago as modelos que estampam a capa da publicação.


Agora, pelo que parece, Lea não deverá mesmo mostrar o resultado de sua cirurgia de mudança de sexo nas páginas da publicação. Segundo entrevista do diretor da revista, Thales Guaracy, para o blog do colunista Leo Dias, do Jornal O Dia, Lea recebeu uma proposta da ‘Playboy’ francesa, que ofereceu o mesmo ensaio para a edição brasileira, que por sua vez, demostrou interesse nas fotos mas o negócio não teria ido à diante por conta da exigência de dinheiro do pai da transexual, o ex-jogador de futebol, Toninho Cerezo.


Ao que tudo indica, vamos ter que nos contentar em ver a beleza de Lea apenas em editorias de moda.

Fonte: Site Vipado - (Foto: Panorama Brasil/Divulgação)

Letícia Spiller vira drag queen em novo filme


Letícia Spiller deixa de lado a sofrida Antonia de “Salve Jorge” e vira a alto-astral Rochanna, no longa “O Casameto de Gorete”, do diretor Paulo Vespúcio Garcia.
A atriz, que também produz o filme, demorou mais de uma hora para virar a drag durante as filmagens em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro. “Esse filme é sobre um amor incondicional. É uma comédia sobre diferenças, porque somos todos diferentes”, contou ao “UOL”.
O longa, ainda sem data de estreia, conta a história de uma radialista travesti (vivida por Rodrigo Sant’Anna) que para receber uma herança do pai é obrigada a se casar. O ator, que faz a Valéria do programa “Zorra Total”, disse que o personagem tem mais drama que todos os seus outros personagens.
“É uma comédia para toda a família, com bastante humor, mas é um filme engraçado de forma profunda”, contou Letícia.

27 maio, 2013

Daniel Radcliffe é amigo da cantora e compositora, Trans, Our Lady J.





Aparentemente, Daniel pegou um monte de críticas em torno de rumores de que ele e Our Lady J estavam namorando. Em vez de fazer o que a maioria faria (veementemente defender e tentar provar sua heterossexualidade, denunciando todos os laços com Our Lady J), Daniel foi, categórico, como "o que quer. Pense no que você quer. Ela é minha amiga e ela é incrível. "





21 maio, 2013

Travestis esbarram no preconceito em busca por trabalho no Rio




Quase sempre rejeitados no mercado de trabalho no Rio de Janeiro, os travestis procuram na prostituição uma chance para se manter. Além de não conseguirem emprego, muitos reclamam do preconceito na sociedade, conforme mostra a reportagem especial da Record (assista ao vídeo abaixo).
Amanda Lima é um exemplo da discriminação. Ela é chefe de cozinha e conta que sofreu com a diferenciação por conta da sua opção sexual na última proposta de trabalho que recebeu. 
— Ele me propôs que daria três meses da minha passagem para eu ir e voltar, como se fosse um estágio. Depois desses três meses ele iria dizer se eu estava qualificada para ficar no emprego ou não. 
Outro exemplo disso, aconteceu com Evelyn Oliveira. Ela se especializou na linguagem para surdos e mudos e trabalhava em uma faculdade federal de pedagogia, onde foi proibida de utilizar o banheiro feminino. Depois da frustração, ela resolveu entrar para a prostituição.
— O que adianta a gente querer ser aceita se isso não vem desde antes. Mas isso é uma coisa normal, negros já passaram por isso, mulheres também e nós, travestis, vamos chegar lá.
Para a grande maioria dos travestis, a esquina é a única maneira de ganhar a vida. Mas para toda regra há uma exceção. Tatiana Crispim é uma delas, ela é advogada e trabalha em um escritório de advogacia na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Apesar das dificuldades para atingir suas metas, hoje ela conquistou a confiança e o reconhecimento dos colegas de trabalho.
Assista ao vídeo:
Fonte: R7

Com varias, Trans Talentosas a Globo, coloca um homem, para viver uma Travesti na novela Sangue Bom. Mulher Pau de Jacú é homem de 1,90m de altura com voz de galã


Em "Sangue Bom", Mulher Pau de Jacú é interpretada por Luiz André Alvim (foto ao lado)



No meio das mulheres frutas da funkeira Brunetty (Ellen Rocche), em Sangue Bom, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, tem uma travesti: Mulher Pau de Jacú. Ela é interpretada porAndré Luiz Alvim, que tem 1,90m de altura, 94 kg e dono de um vozeirão. As informações são do site da novela desta segunda-feira (20)
O ator é casado há dois meses, depois de viver cinco com sua atual mulher. E ela não se incomoda dele fazer laboratório em casa. "Conversei com alguns travestis em Copacabana e fui ver show de travesti na Lapa. Também tenho visto muito filme e vídeos na internet. Além disso, tem alguns dias que resolvo ficar de mulher. Visto salto, saia e faço as tarefas de casa como se fosse mulher. Atendo telefone, faço tudo que tiver que fazer como se fosse mulher... Até xixi eu faço sentado!", diz André.
André está orgulhoso de fazer o papel: “É uma honra poder representar em um país com tantos preconceitos como o Brasil".
E para viver uma travesti, ele passou pelas dolorosos procedimentos estéticos que as mulheres fazem todo o mês. "É um sofrimento à parte... Estou depilando com cera quente as pernas, o peitoral, braços e axilas...É um horror!", ri o ator.
Para encarnar a Mulher Pau de Jacú, André tem recebido dicas de suas parceiras de funk Ellen Rocche (Mulher Mangaba), Dani Vieira (Mulher Pupunha), Fernanda Abraão (Mulher Jambolão) eVânia Love (Mulher Saputá). "Elas são ótimas! Divertidas, parceiras, generosas, além de estarem sempre me arrumando, me ajudando com a posição dos meus peitos postiços, dos brincos, colares, na coreografia... Além disso, são todas lindas! Mas eu tenho meu camarim, e elas o delas... ".
FONTE: Virgula


19 maio, 2013

‘Playboy’ oferece R$ 500 mil para tirar a roupa da transexual Lea T



A "Playboy" acaba de oferecer R$ 500 mil para ter Lea T nua nas páginas da revista. Assim que recebeu o convite, a modelo internacional, que passou recentemente por uma cirurgia de mudança de sexo, ligou para o pai. O ex-jogador Toninho Cerezo achou baixo o cachê e aconselhou a filha a pedir o dobro. Estão programadas apenas duas capas com estrelas na "Playboy" este ano, e Lea T seria uma delas. Deu até saudade de Edson Aran, ex-diretor de redação.
Com o cofre vazio (e orçamento destinado só às estrelas), a "Playboy" tem procurado economizar. Até segunda ordem, a capa de junho será uma reprodução do ensaio deste mês da versão americana da revista. A estrela da capa de lá é a herdeira de uma das maiores fortunas do planeta, Tamara Ecclestone, filha do chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.
FONTE: Extra

‘Ser gay não anula o fato de eu ser homem. Meto a porrada mesmo’, diz Rogéria em entrevista imperdível




Naiara Andrade

Maquiador, vedete, cantora, atriz, jurada de TV, apresentadora... Artista, e ponto final. De Astolfo Barroso Pinto a Rogéria, aquela que é conhecida como “o travesti da família brasileira” está prestes a completar 70 anos de vida e 50 de carreira. E as comemorações não vão se limitar à data do aniversário, 25 de maio. “Quinta-feira, vou ganhar festa na boate Le Boy. No dia seguinte, fui convidada para assistir a ‘O lago dos cisnes’ no Municipal. No sábado, farei um bolo com champanhe para poucos e íntimos. Meus amigos queriam fechar o Leme para festejar em grande estilo... Imagina?!”, conta uma modesta Rogéria, celebridade no bairro carioca onde mora.

Não para por aí: dia 12 de junho, a loura estreia à frente do talk show “Com frescura”, no Canal Brasil. Serão 15 minutinhos de entrevistas com “gente interessante”. “Faço a linha livre: fale o que quiser falar. Não pretendo arrancar confissões tão íntimas”, afirma Rogéria, que neste bate-papo, ao contrário, faz revelações sobre vida e carreira.


Rogéria nunca quis fazer a operação de troca de sexo: “Tenho orgulho de preservar o Astolfo Barroso Pinto”
Rogéria nunca quis fazer a operação de troca de sexo: “Tenho orgulho de preservar o Astolfo Barroso Pinto” Foto: / Marcelo Theobald/ Produção: Rosângela Alvarenga/ Beleza: Flávio Barrozo/ Agradecimento: Só a Rigor

Você gosta de ser chamada de travesti, transformista?
Não importa, não tenho esse tipo de problema. Gosto quando me chamam de artista. Nunca desejei ser mulher, apenas gosto de parecer uma. Sou Rogéria, com muito orgulho de preservar o Astolfo Barroso Pinto.

E por que não ser transgênero?
A mulher que mais amei na vida, minha mãe Eloá Barroso, só tinha essa preocupação: que eu quisesse me operar. Isso nunca me passou pela cabeça. Pra quê? Se a tampa da privada estiver abaixada, sento para fazer pipi. Se não, faço em pé com a maior naturalidade.


Astolfo ou Rogéria? A artista diz que nunca teve muita barba nem colocou silicone
Astolfo ou Rogéria? A artista diz que nunca teve muita barba nem colocou silicone Foto: / Marcelo Theobald/ Produção: Rosângela Alvarenga/ Beleza: Flávio Barrozo/ Agradecimento: Só a Rigor

Quando Astolfo entra em cena?
Já me meti em brigas feias com homens para defender meninas que estavam sendo importunadas. Sou a rainha das “gravatas”. Ser gay não anula o fato de eu ser homem. Meto a porrada mesmo! Com essas unhas, então, você imagina...

Quando descobriu ser homossexual?
Com 3 aninhos, todos já sabiam que eu era gay. Descia as escadas puxando um pano, como se fosse um vestido longo. Mas tinha pavor de bonecas! Ficava perto das meninas enquanto podia pentear o cabelo delas. Se não, ia para o lado dos meninos brincar de Tarzan. Eu era a Jane, lógico. Mas nenhum deles me tocava. Os garotos tinham medo de mim. O primeiro beijo eu jamais vou esquecer. Ele tinha 32 e eu, 15.


“Me casei aos 19 anos, mas ele quis que eu escolhesse entre o amor ou o show business. Óbvio que fiquei com os holofotes!”, conta Rogéria
“Me casei aos 19 anos, mas ele quis que eu escolhesse entre o amor ou o show business. Óbvio que fiquei com os holofotes!”, conta Rogéria Foto: / Marcelo Theobald/Produção: Rosângela Alvarenga/ Beleza: Flávio Barrozo

Já amou de verdade?
Uma única vez. Me casei aos 19 anos, mas ele quis que eu escolhesse entre o amor e o show business. Óbvio que fiquei com os holofotes! E, não vou mentir, traí horrores. Tenho alma de homem, sacana.

Está solteira?
Vivo sozinha, mas tenho “lovers” (amantes). Quando quero alguém, sei onde conseguir. Gosto de escolher.

Que tipo de homem te atrai?
Gosto dos falsos magros, com vinte e poucos anos e “mala” grande. Tamanho é documento, sim. E não suporto homem perfumado, mando logo ir tomar banho. Perfumada, só eu. Homem tem que ter cheiro de homem.

Qual a importância do sexo na sua vida?
Tento me convencer de que não posso ter sexo todo dia, embora gostaria. Às vezes, sozinha é melhor que acompanhada.


Com o visual de Astolfo, na época de maquiador da TV Rio
Com o visual de Astolfo, na época de maquiador da TV Rio Foto: / Reprodução/ Site Estrela Rogéria

Já usou estimulante sexual?
Já, e foi uma decepção. Me deu um sono... caí desmaiada. Foi ridículo! Sexo é cabeça.

Nunca se atraiu por mulheres?
Não. Amo lidar com elas, mas não gostaria de ser bissexual. Nós nos respeitamos.

Como mantém a feminilidade?
Nunca tive barba, um pelinho ou outro eu eliminei com eletrólise. Silicone, não pus. Tomei três injeções de hormônio na vida, e os seios ficaram naturalíssimos. Nunca precisei de sutiã! Cabelos, você tem ou não. E a temporada que passei em Paris fez muito bem aos meus. São o meu xodó. A primeira coisa que faço quando chego em casa é enrolá-los. Mas glamour eu só tenho no palco. Acham que durmo com penhoar de seda. Na verdade, uso uma camisola velha e furada.

Os homens preferem as louras?
Sempre. As mulheres também. Aos 12 anos, quando vi Marilyn Monroe, disse para mim mesma: é essa mulher glamourosa que quero ser. Por acaso, ela é Gêmeos com ascendente em Leão, como eu.


Rogéria exibe o corpão de mulher, no início dos anos 70
Rogéria exibe o corpão de mulher, no início dos anos 70 Foto: / Reprodução/ Site Estrela Rogéria

Envelhecer é ruim?
Com saúde, não. Enfrento minhas rugas, tenho medo das “puxadinhas”. Quando me vejo horrorosa no espelho, penso que é a luz que não favoreceu.

Teme a morte?
Só gostaria que ela me avisasse três horas antes. E que não viesse na forma de caveira, com foice, mas como o fantasminha Pluft. Eu me arrumaria toda. Queria ser enterrada num caixão de vidro. Antes que endurecesse, as bichas me esticariam. Meu irmão faria a maquiagem. Na lápide, estaria escrito: “Aqui jaz a maior estrela do transformismo nacional”.


Rogéria com os cabelos escuros, na época de vedete: por causa de Marilyn Monroe, ela decidiu que seria loura
Rogéria com os cabelos escuros, na época de vedete: por causa de Marilyn Monroe, ela decidiu que seria loura Foto: Reprodução/ Site Estrela Rogéria


FONTE: http://extra.globo.com/famosos/ser-gay-nao-anula-fato-de-eu-ser-homem-meto-porrada-mesmo-diz-rogeria-em-entrevista-imperdivel-8421607.html#ixzz2TkUrlSk2

17 maio, 2013

Rod Stewart confessa que teve relacão com uma Travesti


Excelsior informou que em 1978 cantou Rod Stewart Da Ya Think estou Sexy? (Você acha que eu sou sexy?) Quando ele era um símbolo de deboche onde havia de tudo, desde travestis para orgias, revelou a cantora britânica de 68 anos. 

O lendário roqueiro cabelo loiro e voz rouca lembrou em uma entrevista de rádio com Howard Stern, que em sua juventude, nos anos 70, seus passeios estavam cheios de excessos. 

Mesmo contou que uma vez em uma viagem à Austrália, onde ele tinha viajado com a banda The Faces chegou perto de fazer sexo com uma travesti. 

"Eu estava lá com uma mulher bonita! 'Por que eles (o grupo) não estão tentando falar com ela?'", Lembrou Stewart, acrescentando que "eles disseram, 'eu vou deixar isso para você.' I percebi que era um homem. acabou na cama com um homem por todo o seu equipamento até lá ... Achei que os caras que eu tinha feito uma piada. E eu disse, 'Você fica desse lado (da cama) , que eu era o outro. " 

Stewart, que na década de 70 e 80 aquilató prestígio de Don Juan com uma fraqueza para as notícias bombásticas loiro, dito de que caso com a travesti era apenas "um beijo no pescoço" e nada mais. 

"Eu nunca fiz uma orgia. Eu tentei com um casal de japoneses há muito tempo e eu achei um pouco decepcionante. Distraindo-me", disse ele. 

fonte: Puebla Online


15 maio, 2013

Vencedor(a) do Miss Tiffany Universe 2009, Sorrawee Nattee. Abandona a Transexualidade para tornar Monge Budista!



Sorrawee "Jazz" Nattee resolveu raspar os cabelos, e passar o resto de sua vida no templo, no sul da província de Songkhla, na Tailândia.

Sorrawee "Jazz" Nattee coroada no concurso Miss Universo Tiffany  2009. Recentemente, Sorrawee, ainda com a sua identidade de gênero feminina, o que surpreendeu muita gente decidiu se tornar monge. "Eu quero me tornar monge para o resto da minha vida e eu estou pronto para toda a glória e riqueza para trás", disse!

"Eu não vou fugir da vida religiosa, eu estudei budismo há dois anos e agora estou contemplando os ensinamentos budistas." Além disso, Sorrawee disse que também queria se juntar a prática de pagar promessas e aos pais que confiam no Buda, pedindo pela saúde do pai que está doente. Sorrawee "Jazz" com o nome Nattee monge Phra Maha Viriyo Bhikku - significa "um homem diligente."

MOMENTO GLORIOSO QUE ENTROU NA HISTÓRIA DOS CONCURSOS 
DE BELEZA INTERNACIONAIS, ELA CAI AO CHÃO PELA VITÓRIA:


Guarda proíbe transexual de usar sanitário feminino em Piracicaba


A transexual Luciana Stocco, de 33 anos, foi impedida de usar o banheiro público feminino do Terminal Central de Integração (TCI) de Piracicaba (SP) na tarde desta segunda-feira (13). Ela disse que, como de costume, entrou no sanitário destinado às mulheres, mas foi abordada na porta por um guarda municipal que mandou que ela se retirasse do local.
Luciana e integrantes do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual (CMADS) fizeram um protesto no TCI na tarde desta terça-feira (14) e colocaram cartazes e adesivos sobre a legislação que barra ações de preconceito.
Proibir o acesso de transexuais a banheiros femininos, conforme orientação da Defensoria Pública do Estado, contraria o que prevê a lei estadual 10.948/2001, que penaliza "toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero".
Luciana colou adesivos informativo nos banheiros do terminal (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Luciana colou adesivos informativos nos banheiros
do terminal de ônibus (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Luciana, que participa do conselho, relatou que ficou constrangida com a situação. “O guarda parou na porta e me mandou sair do banheiro feminino. Eu questionei o motivo e ele disse aos gritos que eu deveria usar o banheiro masculino. E ainda afirmou que na semana passada havia retirado duas travestis do banheiro feminino.”
A transexual tentou argumentar com o guarda e até se propôs a explicar a lei para ele. Mas, segundo Luciana, o guarda afirmou que "era ele quem mandava ali" e não quis ouvir a explicação. “Na hora tinha muitas pessoas no terminal, quem passava ficava olhando. Eu me senti uma criminosa, mas não estava fazendo nada de errado. Cheguei a falar das leis que referem-se a penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual, mas não adiantou.”
“Pagamos pelo transporte como qualquer outro cidadão e não está correto o que está acontecendo. A luta não é só pelos transexuais e travestis. É também por negros, índios, idosos e mulheres. Esse abuso de autoridade não pode continuar", relatou Luciana. Denúncias podem ser encaminhadas ao conselho municipal pelo email cmadspiracicaba@gmail.com e pelo telefone (19) 9602-3668.

A transexual procurou a polícia e disse que irá representar contra o guarda.“Eu não quero que ninguém mais passe pelo que eu passei. Na hora fiquei muito mal, mas procurei todos os órgãos responsáveis. O boletim de ocorrência foi registrado como abuso de autoridade, mas vou lutar para que ele responda pelo que fez”, relatou Luciana.
Na tarde desta terça-feira (14) Luciana entrou no banheiro feminino e não foi barrada (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Nesta terça-feira, Luciana entrou no banheiro
e não foi barrada (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
Durante o protesto na tarde desta terça-feira, a transexual entrou no banheiro feminino do TCI para colar os adesivos nas portas e dessa vez não foi barrada no local.
Resposta da Prefeitura
A Guarda Civil, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba, informou que tomou conhecimento dos fatos através do boletim de ocorrência, porém apurou que o guarda municipal só tomou a atitude de ir ao banheiro feminino e solicitar que a transexual saísse devido "ao constrangimento que estava causando às mulheres que usavam o local no momento".
A assessoria informou ainda que o capitão Silas Romualdo, comandante da Guarda, irá ouvir ambas as partes nesta quarta-feira (15) para averiguar o caso. O comandante também relatou que irá encaminhar a denúncia à Ouvidoria da GM, a quem cabe decidir eventuais medidas disciplinares.
Respeito ao gênero
Um entendimento da Defensoria Pública do Estado de São Paulo sobre a utilização de banheiros por travestis e transexuais indica que a atitude do guarda municipal foi contrária à legislação vigente. "Se as travestis e transexuais se veem como pertencentes ao gênero feminino, deve a elas ser assegurado o direito de uso do banheiro feminino. Impor-lhes a utilização de banheiro não compatível com sua identidade de gênero constitui conduta discriminatória e incompatível com o respeito à diversidade", orienta a Defensoria.

14 maio, 2013

'Sonho com a cirurgia', diz Patricia Araújo sobre mudança de sexo




Luana Rossi
do EGO, no R
Patrícia Araújo posa para o EGO (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)Patricia Araújo em ensaio para o EGO: "Fui uma das travestis que mais ganhou dinheiro com prostituição, mas não era feliz" (Marcos Serra Lima/EGO)
primeiro papel na TV em horário nobre, a travesti Patricia Araújo vive uma nova fase profissinal e pessoal. Disposta a "limpar" sua imagem e deixar para trás seu passado, a atriz e modelo relembrou, em entrevista ao EGO, o período em que se prostituiu e fez filmes adultos, falou sobre sua vida e seus planos.  "O que vivi serve de lição para o presente e futuro, não quero cometer os mesmos erros. Fui uma das travestis que mais ganhou dinheiro com prostituição, mas não era feliz", afirma.
Patrícia Araújo posa para o EGO (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)"Estou há quase um ano sem me prostituir", diz
Patricia (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)
Prostituição e filmes eróticos
Falar sobre o passado não é algo confortável para Patricia. Segundo a atriz e modelo, todo mundo tem uma história que não gosta de relembrar e com ela não é diferente. "O passado ficou no passado. Todo mundo tem um e eu apaguei o meu com uma borracha. Era uma transex de luxo e todos os homens queriam me conhecer, não só para ter sexo, mas para viajar, jantar... Fiz dois filmes porque era muito novinha e ingênua, mas faz muito tempo. Já recebi convites para fazer de novo até com Alexandre Frota, mas não aceitei. Não quero falar sobre o que já passou", diz a morena.
Sucesso entre os homens, Patricia conta que desde sempre chamou atenção. "Na balada, sempre fiquei com os mais gatos. No meio da prostituição fiz sucesso pois sou bonita e pareço muito com uma mulher de verdade. Até hoje eles me procuram e me ligam enlouquecidos, incluindo famosos lindos e casados. Mas tranquila, passei por uma época em que a conta bancária estava boa, mas eu estava depressiva. Penso no dinheiro que eu poderia estar ganhando e todos os dias sofro a tentação. Mas sou forte. Quando deito para dormir e penso que não fiz é gratificante, uma conquista. Estou há quase um ano sem me prostituir e hoje tenho paz", afirma a modelo.
Desde então, Patricia se mantém fazendo presenças vips em eventos e com o dinheiro que recebe do aluguel de um dos seus apartamentos em Copacabana, na Zona Sul do Rio. "Eu não posso negar que se eu trabalhasse em um lugar comum não conseguiria ter a estabilidade que tive. Tenho dois apartamentos, carro e tudo o que eu preciso. Ganhei muito dinheiro com isso e tem várias tentando há anos e não conseguem.  Fui a uma igreja e pedi a Deus para me ajudar a parar. Juntei uma boa grana, mas mesmo tendo um padrão de vida bom e atendendo clientes de alto nível, aquilo não me fazia bem".
Patrícia Araújo posa para o EGO (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)Patrícia interpreta uma travesti traficada em "Salve
Jorge" (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)
Carreira de atriz
Formada há quatro anos em Artes Cênicas, nas primeiras gravações de "Salve Jorge - na trama, Patricia dá vida a uma travesti traficada - a emoção foi grande devido às cenas fortes e drámaticas. "Relembrei do período que fiz programa quando morava fora. É duro, triste, uma vida difícil de verdade. A cena que ligo para a família mexeu bastante comigo. É uma experiência que não recomendo para ninguém. Quando acabou a gravação, chorei bastante", conta.
O convite para participar da novela veio da autora Glória Perez, que conheceu a modelo durante um carnaval. "Foi uma surpresa muito boa. Quando cheguei ao Projac e vi que estava dividindo camarim com a Dira Paes e a Claudia Raia, me deu um frio na barriga. Sou fã delas e contei com o apoio do elenco e de toda equipe durante as gravações", diz Patricia.
Nascida na Ilha do Governador, no Rio, Patricia conta que pensa em voltar a morar no bairro para ficar mais perto da família. "Minha família mora lá até hoje. Penso em comprar uma casa lá e sair de Copacabana. Meus pais são velhinhos e estão doentes, quero estar mais perto. Minha mãe é minha maior fã. Na casa dela tem um quarto cheio de fotos minhas de quando fui miss e desfilava", conta a atriz, que pretende se dedicar à carreira artística e se manter no Brasil: "Dividi um bom tempo da minha vida entre Londres e aqui. Agora quero ficar no meu país e me dedicar a carreira. Depois da novela, espero que portas se abram. Quero entrar com tudo, fazer seriado, filme e teatro".
Patrícia Araújo posa para o EGO (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)Patrícia Araújo (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)
Curvas femininas, cirurgia de troca de sexo e adoção
Vaidosa e orgulhosa por suas curvas, ela conta que sempre chamou atenção por sua beleza. Para estar bem na televisão, Patricia tratou de providenciar uma lipoescultura no quadril. "Eu estava na Europa e engordei um pouquinho. Adoro o formato do meu corpo, mas acho que quanto mais magra melhor. Como toda mulher quero sempre perder aqueles dois quilos. Fiz a lipo para ficar mais bonita na televisão", diz ela, que pretende viajar no final do ano para fazer cirurgia de troca de sexo.
"Eu sonho com essa cirurgia. As pessoas pensam que vão acordar da anestesia num conto de fadas, mas sei que não é assim e estou preparada. Eu não me transformei para brincar, decidi que iria me assumir aos 13 anos e hoje tenho 27. Se tudo der certo, vou para Tailândia fazer a cirurgia no final do ano. Meus ex-namorados, por exemplo, nunca me apoiaram, quero fazer para estar mais segura. O cara que chega para ficar com travesti tem fetiche, ele não tem interesse em operada", diz a atriz, que planeja no futuro adotar uma menina: "Acho que todo ser humano precisa educar e viver essa coisa da família. Tenho vontade de adotar uma menina, mas quero estar tranquila para me dedicar a criança. Sonho levar para o balé e ter uma filha para ser minha amiga".

Transexual bacharel diz que faltam oportunidades

"Não se vê transexuais trabalhando em outras áreas que não sejam a prostituição. E não é porque nós não queremos, é porque nós não somos aceitas", diz Tatiana Crispim, 28, bacharel em direito que hoje está empregada em um escritório de advocacia no Rio de Janeiro como assistente.


Tatiana Crispim é transexual e trabalha em um escritório de advocacia
Divulgação
Tatiana Crispim é transexual e trabalha em um escritório de advocacia



Ela começou a mudança de gênero há cerca de sete anos, quando já estava formada na faculdade de direito. Crispim diz que quis virar mulher depois de formada por ser filha única, de pai militar, e que "tinha a ilusão de que a sociedade seria menos cruel se com uma boa aluna".
Crispim afirma ter se deparado com uma dificuldade enorme para se inserir no mercado de trabalho. Ela não era chamada nem mesmo para vagas que exigiam apenas ensino fundamental, sendo que ela tinha superior completo. "[Nas fichas de inscrição] posso usar o nome social, que coloco em parêntesis, e depois o de registro. Perguntavam por que eu escrevia entre parêntesis. E o processo terminava por ali", relata.
Ela relata que entre suas amigas travestis ou transexuais, a grande maioria trabalha com prostituição: apenas duas não fazem "trottoir" --uma é cabeleireira e a outra vendedora em uma loja de eletrodomésticos.
Crispim trabalha no escritório de advocacia há dois anos. Ela conheceu o empregador em um programa da cidade do Rio de Janeiro para inserção profissional de transexuais. Estudando para a prova da OAB (recentemente passou na primeira fase), afirma gostar de direito da família, mas trabalha com administrativo. Ela faz diligências em cartórios e conta que nunca se sentiu constrangida quando vai ao fórum.
Sérgio Camargo, o advogado com quem Crispim trabalha há cerca de um ano e meio, a descreve com uma pessoa esforçada, e afirma que ela e os clientes nunca tiveram problemas ou desentendimentos.
A agente de desenvolvimento econômico do Centro de Referência da Diversidade da Prefeitura de São Paulo, Janaína Rodrigues de Lima, 37, afirma que a melhor maneira para transexuais conseguirem um emprego é buscá-los com conhecidos que podem fazer recomendações. Ela afirma ter notado que quando a pessoa troca o nome nos documentos a chance de conseguir uma vaga aumenta.

11 maio, 2013

Mãe de duas transexuais se orgulha de suas filhas em Belo Horizonte

Carlos Júnior e Bernardo se transformaram em Carla e Suellen


Fonte: Do R7 MG com Record Minas
Eliane Miranda recebendo o carinho das filhas Carla e SuellenRecord Minas
Eliane Miranda, despachante previdenciária, tem orgulho de suas duas filhas transexuais. A família mora junta no bairro Cabana do Pai Tomás, na região oeste de Belo Horizonte.
Carlos Júnior se tornou Carla Potyra e hoje é cabeleireira. Ela começou a se vestir como mulher aos 15 anos e sempre teve a compreensão da mãe.
— Ela falava que eu tinha que continuar a estudar, porque mais para frente eu poderia fazer um concurso público, uma faculdade. Ela sempre me deu muita força.
Um ano depois de Carla, foi a vez de Bernardo virar Suellen, que hoje também trabalha em um salão de beleza. Para ela, o apoio da mãe é essencial para que elas consigam vencer o preconceito.
— Pelo menos a gente sabe que tem alguém que apoia a gente, porque da porta da rua para fora são só críticas.
As irmãs ainda trabalham juntas fazendo shows em boates, eventualmente. A mãe conta que sempre quis ter duas meninas, e graças aos filhos pôde realizar seu sonho.



Faleceu animadora transexual do programa “Brujas”, Mariluchy Delgado, na Venezuela




Foto: Cortesia
A líder de torcida e  de  , transgender, Mariluchy Delgado, morreu em Caracas, na madrugada de sexta-feira, resultado de um câncer de  que foi detectado há três meses.
 do Peru se destacou como uma das participantes do  "Bruges" líderes no  "i". Participou em várias  de  na  de Caracas, junto com outras figuras da  Venezuela.

Sabe-se que não haverá funeral, como sua  decidiu que nesta sexta-feira foi a cremação cemitério capelas Leste, a  da Venezuela.

Lizy Tagliani: "Me discriminan más por fea que por travesti"



Es una de las peluqueras top del medio. Empezó con Roberto Galán y luego pasó por todas las celebridades, de Nicole Canosa. Hoy, además de estilista, es panelista deSantiago del Moro, y su lengua ácida derriba a más de un famoso. En esta charla, habla de la discriminación por su condición, la diferencia entre clientas vip y anónimas, y más.

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Lizy Tagliani, panelista de Mañanas campestres, el  de Santiago del Moro en  Pop. (Foto: Web)
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"Hice mi fortuna con clientes comunes, abogadas, , políticos, con ellos alquilé mi primera y demás lujos, ¡pero después las famosas me hicieron perder todo! Piden canje, no respetan los turnos, arrasan con los productos, pero son tan geniales que no me imagino la vida sin ellas. Además, son las que te permiten cobrarles más caro a las comunes".Lizy Tagliani es una de las peluqueras top del. Empezó con Roberto Galán y luego pasó por todas las celebridades, de Nicole Neumann aViviana Canosa. Hoy, además de estilista, es panelista de Santiago del Moro, y su lengua ácida derriba a más de un famoso. En esta charla, habla de la discriminación por su condición de travesti, la diferencia entre clientas vip y anónimas, y compara a Canosa con Del Moro.
-¿Qué diferencia hay entre las clientas vip y las anónimas?
-Hice mi fortuna con clientes comunes, abogadas, gatos, políticos, con ellos fue que alquilé mi primera pensión y demás lujos, ¡pero fueron las famosas las que me hicieron perder todooooo! Las famosas piden canje, no respetan los turnos, arrasan con los productos, pero son tan geniales que no me imagino la vida sin ellas. Además, son las que te permiten cobrarles más caro a las comunes, porque al ser "peluquera de estrellas", las comunes dejan la vida para que las atiendas vos. Después del cambio de look que le hice a Viviana Canosa (de colorada a rubia), mi lugar en la farándula y en la vida como peluquera cambió. Comencé a ser más respetada.
-¿Cómo está tu relación con Viviana?
-Está claro que es con Canosa con quien no volvería a trabajar. Primero, porque ella no es boluda, después de todo lo que dije, no me va a llamar jamás. Pero además, porque fue una etapa que me lastimó, porque vivía pensando en lo mejor para ella. Día a día estábamos proyectando una imagen en su cabeza (exterior) y de repente, pasé a ser una desconocida en su vida, ¡y todo por una cucharita de mierda! (N de la R: una cucharita de plata que le había desaparecido a la locutora de su camarín).
-¿Cuándo empezó tu historia en los medios?
"Después del cambio de look que le hice a Canosa (de colorada a rubia), mi vida como peluquera cambió. Comencé a ser más respetada. Pero fue una etapa que me lastimó, porque vivía pensando en lo mejor para ella y de repente, pasé a ser una desconocida en su vida, ¡y todo por una cucharita de m...!", dice Lizy, en referencia a una cucharita de plata que le desapareció a Viviana, y derivó en su despido.
-Mi historia comienza en una peluquería por Lomas de Zamora. Castigada por quilombera, me mandaron a una sucursal de Capital, ahí es donde conozco aAlicia Paselli, la mujer de Roberto Galán. Ella me lleva de peluquera a Si lo sabe, cante, para que atienda a Galán y sus secretarias. En ese lugar hice de todo y hasta terminé disfrazada de tucán, fue muy divertido el trabajo, pero duró poco... Lo que le quedaba de vida a Roberto. Pero luego es Connie Ansaldi la que me instala con sus grandes éxitos: por ejemplo, en Top Ten (conducido por Connie, enAmérica) fue lo más... Fue ella quien me recomendó y me presentó en el medio. Por supuesto, la defraudé... (risas).
-Estás trabajando por primera vez como columnista en un ciclo radial, ¡con contrato y todo! ¿Te sorprendió la propuesta?
-¡Estoy muy sorpresa! (risas) Con mi contrato en FM Pop, en el programa Mañanas campestres deSantiago del Moro, es una gran oportunidad de demostrar lo que soy capaz de hacer con la lengua. Me llamó mucho la atención que en un medio que hasta para hacer de fea, mínimo tenés que tener los dientes hechos por Tousedo, me fuera encontrando delante de las cámaras y por minutos deje el peine y el secador. Gracias a Santiago hoy estoy de panelista. No me sorprendió nada ser travesti y tener contrato, comparado con lo que fue de raro para mí, encontrarme con un equipo de trabajo, dispuestos a ayudar y enseñarme. Aprendo con ellos día a día, por mi experiencia anterior conocí más el egoísmo que la solidaridad (N de la R: habla de su paso por el ciclo de Canosa en FM Vale).
-¿Te discriminaron alguna vez por travesti?
-El medio es muy cruel con lo estético. Hoy por hoy, en el mundo del espectáculo la juventud es una virtud. Así que calculo que me discriminaron más por fea que por travesti. Una vez tuve un episodio con un chofer de combi, en una producción de fotos donde comentó que yo le daba asco. ¡Se preguntaba cómo me podían contratar siendo así! Me sentí mal, pero en el fondo... ¡pensaba igual que el chofer! (risas)