29 fevereiro, 2012

Ex-BBB Laisa diz fará uma participação como travesti em Zorra Total

Ela será Laiso no quadro Metrô Zorra Brasil




Nesta terça-feira (28) a ex-BBB Laisa falou em seu Twitter que vai participar de um episódio do programa humorístico Zorra Total, da TV Globo, onde interpretará o travesti Laiso no quadro Metrô Zorra Brasil.

“Boa noite, amores tenho uma noticia para vocês,  vou participar do Zorra Total como travesti "Laiso" Vou atuar no quadro "Metrô Zorra Brasil", ao lado das personagens Valéria e Janete!”, contou a ex-sister em seu microblog. (AR)

fonte: Contigo! Online

27 fevereiro, 2012

A primeira vez de Rogéria


Em nossa retrospectiva de Carnaval, não poderíamos deixar de citar Rogéria, que, por incrível que pareça, pisou pela primeira vez na mais tradicional festa carioca, o Baile do Copacabana Palace, no último sábado (18). “Eu era uma bichinha que se vestia de mulher e não dava para vir ao Copa. Depois comecei a trabalhar e nunca podia. Mas tudo tem a sua hora e ‘assim estava escrito’, como naquele filme de Vincente Minnelli (ela adora citar clássicos do cinema para escrever o roteiro da sua vida), que eu tinha que conhecer em 2012, logo com o tema ‘rainhas’, é claro!”, dizia ela, que se vestiu toda de preto e caprichou nos acessórios, com direito a coroa na cabeça e tudo. “Amei a festa. Minha entrada foi gloriosa, tive que parar com todo mundo para tirar fotos. Isso que é sucesso darling: você não está pagando ninguém para estar na mídia. É o reconhecimento do público que não pode pagar para estar aqui”, reflete.
E entre os salões do imponente hotel não foi muito diferente e o beija-mão foi intenso. “A coisa mais gostosa é vir parar no meio de mulheres ricas, que dizem que me amam e ainda pedem para eu tirar foto com os maridos delas. Isso é o máximo. Só com Rogéria acontece isso, se fosse outra travesti elas não deixariam”.
fonte: revista epoca

18 fevereiro, 2012

Transexuais e Travestis retorna a passarela na semana da moda em Bogotá

O desfile, conhecido como Bogotrans, tornou-se uma obrigação, e esperado, na maior feira de moda em Bogotá.

  • Modelos Transgêneros desfila criações do design Salim Kadamania durante o desfile "Bogotrans" no âmbito da Semana da Moda Quarta Internacional, em Bogotá, Colômbia. Foto EFE
Um grupo de transexuais modelos, travestis e transformistas, como de costume, voltou as passarelas de Fashion Week, em Bogotá, em um dos desfiles que reúne mais adeptos  na feira.
O desfile, conhecido como Bogotrans, tornou-se uma obrigação, e esperado, na maior feira de moda em Bogotá, em que as tendências do grupo mostram para o outono e inverno.
"É um sinal de inclusão, uma mensagem clara de que as mulheres transexuais podem estar em qualquer espaço, como na moda, que tradicionalmente nunca tinha sido aberto à sua participação", disse Tatiana Piñeros ,  transexual e Secretaria de Inclusão Social no gabinete do prefeito de Bogotá.
Sem poder escapar dos clichês que cercam o grupo, as modelos, maquiadas, usava desenhos disjuntores Kadamani Salim,  sapatos de salto e perucas na cor preto metálico.
"No começo (Bogotrans) parecia mais dificil, as pessoas imaginavam que estavamos saindo e chegando alocadísimas modelos só isso, mas gradualmente, ao longo dos anos, têm vindo a perceber que as modelos são como qualquer outra mulher " disse Piñeros.
As modelos trans marcharam para os compradores e curiosos, desenhos de cores frias e opacas, mostrando suas pernas longas e vestidos soltos e saias na região do quadril.
Ao realizar este desfile como parte da quarta edição da Semana de Moda de Bogotá, um evento patrocinado pelo Ministério de Desenvolvimento Econômico do prefeito de Bogotá, a  capital da Colômbia, se destaca como um dos pioneiros na inclusão deste grupo, que é muitas vezes estigmatizado socialmente.
"Bogotá tem uma política pioneira pública, tem mostrado sinais de inclusão real, e uma vez que a instituição está comprometida com as pessoas transexuais são introduzidas em diferentes espaços, a moda é um deles, mas também na administração pública, onde mulheres transexuais já estão trabalhando ", disse o secretário para a Inclusão Social.
"Que haja uma política pública de apoio ao reconhecimento de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) desde, pelo menos, sabem que têm direitos e ferramentas para a discriminação", disse Piñeros.
Apesar das políticas públicas avançadas sobre os direitos das pessoas que estão detidas em Bogotá, Tatiana Piñeros reconheceu que a política deve se estender a toda a cidade "não é o mesmo ser LGBT ou Usaquén Chapinero estar em Ciudad Bolívar."
Enquadra-se no Salão Futuro da Colômbia mostram, além de seu disjuntor alvo, Bogotrans é também uma vitrine para jovens designers que saem da Fundação Universidade da Área Andina, os autores das criações usadas pelas modelos.

07 fevereiro, 2012

No Carnaval, campanha de prevenção à Aids inclui pôster para travestis e transexuais




A campanha de prevenção à aids no carnaval 2012 traz um pôster inédito direcionado ao público travesti. Pela primeira vez, o Ministério da Saúde produziu uma peça específica para travestis durante a folia. 
O material apresenta uma foto de duas pessoas abraçadas, sendo que uma delas é travesti. Nos outros dois cartazes da campanha, há um casal de homens gays e um casal heterossexual. O lema da campanha é: ‘Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua’.
Para a coordenadora do Instituto Cultural Barong, Marta McBritton, a campanha é realista. “A campanha trabalha com as possibilidades que existem”, disse a coordenadora, que desenvolve projetos nas ruas de São Paulo para a prevenção à doença entre jovens, adultos e travestis.
Elas espera que os cartazes não fiquem restritos somente aos hospitais e postos de saúde, mas sejam afixados em bares, restaurantes e locais com grande concentração de pessoas. “Com certeza vai ter um estranhamento, mas isso faz parte da vida. A campanha é para despertar o debate”, acrescenta a coordenadora, que acompanhou o lançamento dos pôsteres no último dia 2.
O público-alvo da campanha é o jovem gay de 15 a 24 anos. No período de 1998 a 2010, os casos de aids entre os heterossexuais nessa faixa etária caíram 20,1%. Na contramão, a incidência da doença cresceu 10,1% entre os gays da mesma idade, conforme dados do governo federal divulgados no final de 2011. Atualmente, para cada grupo de dez heterossexuais vivendo com aids existem 16 homossexuais de 15 a 24 anos. Em 1998, a proporção era de dez para 12.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde, apresentada em 2010, revelou ainda que os jovens gays e homens que fazem sexo com homens (HSH) usam menos preservativo nas relações sexuais em comparação à população masculina em geral. Na época da divulgação do estudo, 34,6% dos homens haviam usado preservativo com os parceiros fixos no último ano, contra 29,3% dos jovens gays e HSH. Com os parceiros casuais, o percentual de uso da camisinha também é menor entre os jovens homossexuais, 54,3% ante 57% registrados na população masculina em geral.
Antes do carnaval, a campanha, com cartazes e mensagens veiculadas no rádio e televisão, vai alertar para o uso da camisinha. Após a festa, no final do mês, a ideia é chamar os foliões a fazer o teste rápido da aids, que dá o resultado em menos de 20 minutos.
O teste rápido estará disponível em pontos espalhados pelas festas carnavalescas nas seguintes cidades: Salvador, Olinda (PE), Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Diamantina (MG) e São Paulo.
O Ministério da Saúde irá repassar 70 milhões de preservativos aos Estados.