TRÁFICO de TRAVESTIS e TRANS MENORES para exploração sexual - JORNAL DA BAND 2009

Ticiana Villas Boas resume a vida de muitas travestis
na série de reportagem Meninos Mulheres,
em maio de 2009 no Jornal da Band.

Uma denúncia anônima informou o paradeiro de `Malhação`, conhecido por comandar uma rede de tráfico de travestis em São Paulo. Ele era procurado há três anos pela polícia. Sua ficha continha assassinatos, cárcere privado, exploração sexual, tráfico de pessoas e ocultação de cadáver. Malhação foi morto 26 de maio de 2009, o cafetão, agenciador e chefe da rede de tráfico de travestis Claudinei Pereira da Silva, conhecido como “Malhação”. A morte aconteceu no bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital paulista. Os policiais localizaram Malhação a partir de uma denúncia anônima, depois da primeira matéria no Jornal da Band exibiu uma série de reportagens sobre o preconceito e a exploração de travestis no Brasil. A quadrilha aliciava gays e mulheres trans adolescentes, que se passavam e eram obrigados a passar pelo processo de transição em São Paulo. Eram trazidos de estados do Norte e Nordeste, basicamente Bahia, Pará e Piauí. Segundo a polícia, só de Belém, ele agenciava 50 travestis em São Paulo. As travestis tinham que pagar entre R$ 50 e R$ 1.000, por semana, para não serem mortas. Uma delas, de 17 anos, foi assassinada por Malhação a golpes de um taco de beisebol. “Existe algo que todas as travestis, sem exceção, têm em comum: a origem. São filhas das camadas mais pobres da sociedade. Esses meninos gays, com jeito afeminado na infância, crescem ouvindo xingamentos, agredidos na escola e na família. Adolescentes, sem formação ou autoestima, descobrem, logo cedo, que, se tomarem hormônio, esconderem a barba, e se transformarem em mulher, conseguirão ganhar a vida” É com esse texto que a jornalista Ticiana Villas Boas resume a vida de muitas travestis na série de reportagem Meninos Mulheres, exibida em maio de 2009 no Jornal da Band. Mostra a vida de algumas travestis em São Paulo e também os parentes delas em Belém.

Kimberly é uma Blogueira, Digital Influencer e Travesti, natural da cidade de Fernandópolis, interior de SP, Voluntária na militância pelos Direitos, Cidadania e Visibilidade Positiva das Travestis e Transexuais em Redes Sociais. 

✉ Contato: luciana.kimberly@terra.com.br
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