Ótimo momento para se profissionalizar nessa área
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Do Mundo T, em São Paulo
(Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)
Dalvinha Brandão é o alterego do ator e diretor teatral curitibano Gustavo Bitencourt, que coordena oficina de três dias (29 e 30 de novembro e 1º de dezembro) no COMO Clube, em São Paulo. No programa, técnicas de maquiagem, dublagem, penteados e enchimentos, e também espaço para questões conceituais, estéticas e históricas do transformismo.
A primeira “montaria” foi há não muito tempo, aproximadamente três anos, no aniversário da amiga, a transformista Bia Mathieu, em Salvador. De lá pra cá, promoveu em Curitiba, onde mora, várias festas e eventos onde incentivava os amigos a se montarem e performarem. “O plano é entravecar pelo menos 40% da cidade até 2016”, ironiza.
Segundo ele, os espaços destinados a performances de transformistas e drag queens foram se reduzindo nos últimos 20 anos e hoje são praticamente inexistentes. “Quando comecei a frequentar a noite, nos anos 1990, ainda não se falava em drag queen. Eram algumas poucas transformistas que faziam shows. Com o filme 'Priscilla' (1994) houve um 'boom' que durou alguns anos... Mas esse movimento foi se dissolvendo, porque é um mercado muito difícil”, lembra.
Esse foi o maior incentivo para investir nessa pesquisa. Segundo conta, o maior interesse foi o conhecimento desenvolvido por esses artistas, que parecia fadado ao desaparecimento. “Tem técnica pra tudo, pra maquiar, esconder sobrancelha, fixar a maquiagem, criar acessórios, customizar perucas, unhas, mudar o corpo, dublar, dançar. De lá pra cá eu não consegui parar. Eu passo pelo menos umas duas horas por dia, todos os dias, pesquisando e testando técnicas, descobrindo histórias, imagens, nomes. Se alguém olhar pras minhas primeiras montagens e as de hoje dá pra ter uma ideia da diferença.”
Ele conta que o propósito da oficina não é formar profissionais, porque isso seria impossível em tão pouco tempo. A ideia é acima de tudo criar um espaço amigável e divertido para que as pessoas possam ter a experiência de se transformar, experimentar, e conhecer alguns caminhos para pesquisar por conta própria.
Gabriel Machado, ator e performer curitibano, que já participou do curso, conta como isso acontece: “Até a pessoa mais tímida fica à vontade, porque é um ambiente muito legal. A gente aprende diversas técnicas, mas o Gustavo/Dalvinha sempre deixa claro que não existe uma maneira única. Ele está mais interessado em nos ajudar a descobrir o nosso próprio jeito de realizar o que a gente quer, trazer referências relacionadas.”
Gabriel Machado, ator e performer curitibano, que já participou do curso, conta como isso acontece: “Até a pessoa mais tímida fica à vontade, porque é um ambiente muito legal. A gente aprende diversas técnicas, mas o Gustavo/Dalvinha sempre deixa claro que não existe uma maneira única. Ele está mais interessado em nos ajudar a descobrir o nosso próprio jeito de realizar o que a gente quer, trazer referências relacionadas.”
Quanto ao público, Gustavo informa que qualquer pessoa que tenha interesse pode participar, independentemente de gênero ou idade. Mas avisa também que são pouquíssimas vagas e que é bom se apressar.
SERVIÇO: Entravecando com Dalvinha Brandão. Dia 29/11, das 19 às 22h. Dias 30/11 e 1/12 das 15 às 18h. COMO Clube. Praça da República, 80/905. Investimento: R$300. Inscrições até 26/11 mediante sinal em depósito bancário. Informações: dalvinhabrandao@gmail.com ou 11 96962 1992 (com Mavi)
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