22 setembro, 2013

Travestis brasileiras perseguidas na ditadura militar exigem indenização financeiras...

Travestis brasileiras perseguidas na ditadura militar exigem indenização financeiras pela repressão de que foram vítimas

Profissionais do sexo alegam ter sido perseguidas durante a ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985, e exigem agora indenizações.

Segundo o jornal "O Globo", há prostitutas e travestis que vão dirigir-se à Comissão de Amnistia, com vista a provarem que a repressão da qual foram alvo está relacionada com a perseguição política durante o período de ditadura militar no país.
A presidente do Grupo de Mulheres Prostitutas do Pará, Lourdes Barreto, com 71 anos, diz que foi presa e agredida várias vezes e que a repressão às prostitutas não era só levada a cabo por militares das Forças Armadas, mas também por agentes da Polícia Civil e Militar.  Muitas profissionais do sexo eram escravizadas e acabaram mesmo por morrer.

Safira Bengell ganha na justiça o direito de usar nome feminino nos documentos

A travesti Safira Bengell, será a primeira a apresentar a queixa na Comissão de Amnistia, alegando ter sido torturada.

"Afetaram a minha integridade. Fui presa várias vezes e jogavam-me água gelada somente pelo fato de eu me vestir de mulher. Tínhamos que fazer sexo com os guardas prisionais e agentes da polícia para recebermos um pouco de água", explicou a travesti ao jornal. 
A Comissão de Amnistia acredita, contudo, que será difícil para estas profissionais do sexo provar que sofreram perseguição política, tal como acontece com os sem-abrigo ou indígenas.

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