Elas são do interior do Estado, da região do Bolsão, de cidades com menos de 100 mil habitantes. Foram as primeiras Miss Transformista e Transex eleitas representantes de Mato Grosso do Sul, fora de Campo Grande. No palco, a cabeleireira e a cozinheira viraram divas. Produção à altura, luzes no palco, cílios postiços, saltos altíssimos. Em um ano de reinado que elas têm à frente, o discurso é de levar humildade e simpatia por onde passarem.
Dona de uma beleza exótica, negra e de olhos levemente puxados, a transformista Priscila Rangel, de 21 anos, saiu de Ribas do Rio Pardo pela terceira vez para tentar levar a coroa. Cabeleireira por profissão, na altura do seu 1,72m e 62 quilos, ela ganhou o título de Miss Mato Grosso do Sul Transformista 2013.
“Ser miss não é só desfilar na passarela, é ser do povo, ser simpática, querida por todos. Não é só vestir um vestido caro”, declarou. E põem caro nisso, o look da Miss para a noite do concurso custou R$ 7 mil. O vestido foi feito sob medida por um ateliê que faz as roupas que a Escola de Samba Grande Rio usa na Sapucaí.
Questionada se, vinda de uma cidade com uma média de 20 mil habitantes, Priscila vive o preconceito de ser transformista. Ela não negou e nem confirmou, mas disse com orgulho “sou a 1ª Miss MS do interior, a primeira”, frisou.
Paulinha Martinelli, de 35 anos, eleita Miss Mato Grosso do Sul Transex 2013, também tem um histórico semelhante. Loira, sorridente e aplaudida pela torcida, ela chegou até a desistir do concurso. Mas foi impulsionada pelos amigos através de uma campanha pelas redes sociais.
Nascida em Corumbá, ela representou também representou Ribas do Rio Pardo, mas mora em Três Lagoas. Cozinheira, a produção para a noite de gala foi bancada pelos amigos que criaram e bordaram o vestido.
Paulinha Martinelli em traje de banho (foto: Arquivo Pessoal)
Com 1,63m e 72 quilos, ela só tem uma frase para definir a coroa. “Um sonho. Foi minha terceira tentativa”.
Em um ano como miss ela fala de levar o que demonstrou ao palco. “Humildade, beleza, simpatia e tudo aquilo que uma mulher T exerce, o que está dentro de você. Levar educação também através de trabalhos voluntários”, finalizou.
Organizador do concurso desde 2008, Franklin Rossati se diz realizado. “Para mim é maravilhoso poder realizar um sonho delas”. A seguir as Miss Transformista e Transex disputam a coroa nacional.
Outra categoria do concurso elegeu Claudinha Tompson, de 27 anos, como Miss Mato Grosso do Sul Plus Size. “É uma nova chance que a gordinha tem para mostrar a beleza que foge dos padrões”.
Elas são do interior do Estado, da região do Bolsão, de cidades com menos de 100 mil habitantes. Foram as primeiras Miss Transformista e Transex eleitas representantes de Mato Grosso do Sul, fora de Campo Grande. No palco, a cabeleireira e a cozinheira viraram divas. Produção à altura, luzes no palco, cílios postiços, saltos altíssimos. Em um ano de reinado que elas têm à frente, o discurso é de levar humildade e simpatia por onde passarem.
Dona de uma beleza exótica, negra e de olhos levemente puxados, a transformista Priscila Rangel, de 21 anos, saiu de Ribas do Rio Pardo pela terceira vez para tentar levar a coroa. Cabeleireira por profissão, na altura do seu 1,72m e 62 quilos, ela ganhou o título de Miss Mato Grosso do Sul Transformista 2013.
“Ser miss não é só desfilar na passarela, é ser do povo, ser simpática, querida por todos. Não é só vestir um vestido caro”, declarou. E põem caro nisso, o look da Miss para a noite do concurso custou R$ 7 mil. O vestido foi feito sob medida por um ateliê que faz as roupas que a Escola de Samba Grande Rio usa na Sapucaí.
Questionada se, vinda de uma cidade com uma média de 20 mil habitantes, Priscila vive o preconceito de ser transformista. Ela não negou e nem confirmou, mas disse com orgulho “sou a 1ª Miss MS do interior, a primeira”, frisou.
Paulinha Martinelli, de 35 anos, eleita Miss Mato Grosso do Sul Transex 2013, também tem um histórico semelhante. Loira, sorridente e aplaudida pela torcida, ela chegou até a desistir do concurso. Mas foi impulsionada pelos amigos através de uma campanha pelas redes sociais.
Nascida em Corumbá, ela representou também representou Ribas do Rio Pardo, mas mora em Três Lagoas. Cozinheira, a produção para a noite de gala foi bancada pelos amigos que criaram e bordaram o vestido.
Paulinha Martinelli em traje de banho (foto: Arquivo Pessoal)
Com 1,63m e 72 quilos, ela só tem uma frase para definir a coroa. “Um sonho. Foi minha terceira tentativa”.
Em um ano como miss ela fala de levar o que demonstrou ao palco. “Humildade, beleza, simpatia e tudo aquilo que uma mulher T exerce, o que está dentro de você. Levar educação também através de trabalhos voluntários”, finalizou.
Organizador do concurso desde 2008, Franklin Rossati se diz realizado. “Para mim é maravilhoso poder realizar um sonho delas”. A seguir as Miss Transformista e Transex disputam a coroa nacional.
Outra categoria do concurso elegeu Claudinha Tompson, de 27 anos, como Miss Mato Grosso do Sul Plus Size. “É uma nova chance que a gordinha tem para mostrar a beleza que foge dos padrões”.