Uma cliente transfobica da pizzaria ficou "constrangida" ao ver Laerte no banheiro feminino
A cartunista Laerte Coutinho foi discriminada na noite de terça-feira (24). Ela foi impedida de usar o banheiro feminino da Pizzaria e Lanchonete Real, no bairro de Sumaré.
Segundo Ricardo Cunha, um dos sócios da pizzaria, o pedido partiu de uma cliente que ficou "constrangida" porque a filha estava no banheiro na hora em que Laerte entrou. Seu sócio e irmão Renato perguntou a cartunista, que é transgênero, se ela então poderia usar o banheiro masculino.
Laerte, que assumiu sua trans generalidade como uma mulher desde 2010, afirma que nunca passou por uma situação como essa. "E daí que ela estava com uma criança? O que a criança viu que não poderia ver? Banheiro é uma das áreas mais tabus que existe. Você não vê genitália, gente pelada", disse.
Após o aviso da direção da casa, ela chegou a conversar com a mulher. "Ela não entendeu a existência de Laerte. Para ela, travesti é uma espécie de sem-vergonha, um transformer, um palhaço. Eles estão desinformados. Com boa ou má fé, eles estão praticando o preconceito", afirmou a cartunista.
O caso deixou os sócios da casa sem saber como proceder. Laerte já é cliente da casa, já havia usado o banheiro das mulheres, nunca teve problema. Ficamos em cima do muro, é uma situação delicada. Ela nunca tinha passado por isso e não sabíamos o que falar: se ela podia usar o banheiro das mulheres, ou se ele não pode. Não sei na verdade", disse Cunha.
Laerte disse que está estudando acionar a Lei 10.948 sobre o caso. "Estou me instruindo e municiando de informações para saber o que fazer. Queria que a casa compreendesse a violação do meu direito, se retratasse e eu pudesse voltar a usar o banheiro", pediu.
Direitos e Lei
Segundo a Lei 10.948, é considerado ato discriminatório proibir o ingresso ou permanência de homossexuais, bissexuais e transgêneros em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado.
Eu jamais deixaria minha filha entrar em um banheiro onde está um travesti ou trangênero, ou seja lá que o que for, porque afinal ele tem um b.il.au, e lugar de desafogar b.il.au é no banheiro masculino.
ResponderExcluirLAERTE, VOCÊ TEM QUE CAPRICHAR NA MAQUIAGEM. SE VOCÊ CONVENCESSE COMO MULHER, A OUTRA PESSOA NÃO TERIA TE PERCEBIDO.
ResponderExcluirTem gente que ainda não entende que banheiros são separadas por baias então ninguém vê vagina ou pênis de ninguém,a não ser que a pessoa queira deixar o reservado aberto, sou transexual e só vou em banheiros femininos, se eu entrar no banheiro masculino é que eu e todos vão se sentir constrangidos, isso é puro preconceito e desenformação.
ResponderExcluirTanto travestis e transexuais(operadas) tem o direito de usar o banheiro feminino!
ResponderExcluirNão meu querido Anonimo.Os banheiros são divididos por identidade de gêneros e não por sexo. BANHEIRO (FEMININO)ou BANHEIRO(MASCULINO) Sub se entende que podemos frequentar pela lei, somos homens biológicos (FEMININOS) ou mulheres biológicas (MASCULINAS).
ResponderExcluirGente eu sempre fui em banheiros vestiários femininos e nunca ninguém falou nada,nem tão pouco alguém veio perguntar se eu tinha pênis ou como era isso...Modéstia a parte sempre fui tratada e senhora e senhorita ,mas entendo o porquê do espanto de algumas mulheres,acho que isso se dá pelo fato de ele não parecer por completo uma moça ou senhora.
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